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PAUL ficou hipnotizado com a maneira como Cecilia caminhou lentamente em sua direção, cada passo emitindo apenas um leve som e o menino podia ouvir claramente os dedos dela brincando entre si enquanto seus braços estavam cruzados atrás das costas.
Os olhos do menino seguiram as figuras dos pais que saíam da sala, o menino não foi rápido o suficiente para pegar a menina parada na ponta dos pés, braços e cabeça erguidos e encontrando seu corpo. Os braços dela estavam cruzados atrás da cabeça dele e o rosto dela estava aconchegado em seu pescoço; era como se Paul fosse a luz de sua vida e Paul respirasse em seus cabelos ao pensar nisso. Ele se sentiu amado -- algo que não acontecia há algum tempo.
O mesmo aconteceu com Cecília. Bella não ligava para ela há dias e ela também não tinha notícias dela. Ela recuperou Jacob; isso era uma coisa boa, mas para ser honesta, não era mais o suficiente para ela. A pior dor que ela já sentiu foi consumi-la de dentro para fora e com ela nos braços de Paul ela se sentiu viva novamente. Era como se Deus tirasse algo que era ruim e lhe desse um anjo. Paul era seu anjo, ela pensou.
Seus braços a envolveram firmemente, o garoto ficou ereto e levantou-a no processo, fazendo com que seus pés ficassem suspensos no ar. A garota respirou fundo, sem se sentir magoada nos segundos em que esteve em seus braços, embora quando suas palavras a atingiram, a ansiedade encheu seu cérebro.
- Precisamos conversar, Cecília. Eu te conto no caminho.- ele falou baixinho, colocando-a no chão novamente e ganhando um aceno de cabeça.
- Tudo bem. - ela falou baixinho, com medo do que viria.
- Os vejo mais tarde, amo vocês.- a menina gritou para que seus pais ouvissem, pegando sua bolsa e as chaves e fechando a porta.
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Paul e Cecília caminharam em silêncio em direção à caminhonete dela, nem falaram uma palavra quando Cecília começou a dirigir. Ele não encontrou as palavras certas para dizer e ela também não sabia como perguntar.
- Você não comeu.- ele apontou, os olhos encontrando os dela apenas por uma fração de segundo antes de os dela olharem para a estrada novamente.
- Preciso de pelo menos uma hora depois de acordar.- ela explicou, segurando o volante com as mãos trêmulas.