. 𝓒𝓪𝓹í𝓽𝓾𝓵𝓸 𝓘𝓥 .

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Prometi entregar esse em dois dias, mas tive um atraso de um. Mas juro que foi por algo maior que eu kkk

Hoje conhecemos um pouco do temperamento de Elias.

Espero que gostem, perdão pelos erros e uma boa leitura!
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À medida que minha mente emergia das profundezas do inconsciente, percebi uma suave luminosidade que penetrava minhas pálpebras. Ao tentar me movimentar uma sensação de peso e exaustão percorria cada fibra do meu corpo, me deixando aflita. Os murmúrios distantes de vozes entrelaçavam-se com minha confusão.

— Os cuidadores chegaram, sua graça. Devo dizer a eles para subirem? —  uma voz masculina ditou com firmeza mas pude notar a rouquidão do cansaço. O silêncio que lhe foi respondido me agitaram, quem estava aqui?

—  Tudo bem, diga para que subam —  a indiferença na voz melódica gelaram meus ossos, a urgência em me movimentar formigou por todo meu corpo.

Tentando levantar o braço suspiro surpresa, o peso e a dor que pulsou nos meus músculos e ossos gritaram que eu estava a dias na cama, lembrando-me dos dias de férias que tirava do trabalho e ficava horas deitada ou sentada sozinha sem ter amigos ou lugar para sair.

Ao abrir meus olhos sem pensar na iluminação do lugar, me arrependo, estava tão claro que meus olhos doeram me tirando um gemido.

—  Ela está acordada? —  a voz melódica parecia mais preocupada agora, o barulho da porta se abrindo ecoou logo depois da voz bonita.

—  Sim, estou acordada — minha voz sai arranhada e tusso em seguida, minha garganta seca queimou fortemente depois de força-la com minha voz. Sentindo o ambiente repentinamente mais gelado e a quietude extrema, abro finalmente meus olhos agora acostumados com a luz.

Me sento na cama com dificuldade, franzindo minha testa com o incômodo das dores, a primeira coisa que noto são as enormes cortinas brancas e beges se movimentando com o vento, que deveriam cobrir as janelas igualmente grandes. Torço meu nariz ao notar a estrutura delas, antigas e muito semelhantes ao vitoriano, então como a luz do dia o ambiente se tornou claro em minha visão.

As paredes adornadas exibiam padrões florais dourados no fundo verde claro, combinando perfeitamente com os móveis esculpidos à mão, ostentando detalhes requintados na madeira clara. Olhando mais para o lado esquerdo me assusto com o espaço grande para apenas um quarto.

Enrugo o nariz incomodada com o exagero, no centro do cômodo desnecessariamente grande, havia uma mesa oval também feita de madeira, circulada por dois sofás e uma cadeira na ponta do mesmo material. Depois da mesa estava a porta entreaberta com três pessoas de roupas brancas paradas, parecendo bem decepcionadas.

Me assusto quando de repente um copo aparece no campo baixo da minha visão, de olhos arregalados levo minha atenção para a pessoa que me estende o copo, encontrando íris cinzas me encarando com uma singela preocupação. Então noto que durante a minha inspeção até agora, mantive uma tosse leve.

Peguei o copo e sorri como agradecimento para o senhor que tinha me oferecido a água, o mesmo me retribui com um quase imperceptível sorriso. O analiso rapidamente e noto que ele se vestia apenas nas cores pretas e brancas, seu cabelo grisalho puxado para trás passava uma imagem de zeloso e que ele aparentava estar quase saindo da casa dos 50, mas com uma aparência tão cuidada era um pouco difícil dizer.

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⏰ Última atualização: Mar 10 ⏰

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Através Dos Seus Olhos - A Ascensão De Um ReinoOnde histórias criam vida. Descubra agora