Separados, com mundos diferentes, cada um seguindo com sua vida, mas, após três meses, uma data especial os colocou no mesmo lugar.
Será que tem volta?
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3 meses depois.. 14:45 PM.
Eu passei em casa e estou voltando para o hospital agora.
Brianna não respondeu ao coma nesses três meses, e eu passei a "morar" no hospital com ela todos os dias.
Dyllan vai lá uns três dias na semana e no domingo.
Quando cheguei no hospital, peguei a pulseira de visitante e fui até o quarto dela, coloquei as coisas no sofá e fui até ela.
Observei as sete pelúcias que eu comprei para ela ao seu lado e sorri.
—Oi, meu amor.. -pego o banco e coloco ao seu lado. Me sento.- Eu fiz uma lista de lugares que a gente precisa ir quando você acordar. -falo- E principalmente, decidi para onde nós vamos na nossa lua de mel. -falo, e beijo sua bochecha- Vamos para as Maldivas.. -sorrio- Lembra? Você me disse que tinha um sonho de ir pra lá, e quero que a sua primeira vez lá seja especial.
Aperto sua mão.
—Você não sabe o tamanho da ansiedade que eu estou para te ver entrando pela porta da igreja, com o brilho que só você tem, vestida de branco, e perfeita como sempre.
Beijo sua mão.
—Bom, eu estou indo almoçar agora, daqui a pouco eu volto. -levanto e me viro para sair, mas viro novamente para ela- Ah, e não esquece que eu te amo! -falo e me viro, mas logo sou parado pelo aparelho de batimentos cardíacos apitando sem parar, olho para ele que já estava em duzentos e dez-
Olhei para Brianna, ela estava acordada, me encarando com o olhos arregalados.
—Bri? -falo, me ajoelho em sua frente- Vo.. Você acordou! -falo travando e logo abro um sorriso largo-
Saio do quarto e grito por um médico.
—Um médico aqui, por favor! -grito, as pessoas que estavam no corredor me olharam confusas, e dois médicos vieram-
Eles entram na sala.
—Fique aqui fora. -assenti e ele fecha a porta-
Peguei meu celular do bolso e liguei para Dyllan, que atendeu depois de quatro chamadas.
—Oi, Parker.
—Dyllan, a Brianna acordou!
—O.. O que? É sério?
—Sim, os médicos estão na sala examinando ela, vem logo para cá.
—Ok, vou me arrumar e ir! -fala e desliga-
Me sentei num banquinho e fiquei aguardando.
Depois de trinta minutos os médicos saem.
—Eai? -eles se olham, antes de me olhar e sorrir-
—Ela acordou, e está ótima por sinal, já tiramos os aparelhos que a mantinham deitada e ela está bem. -sorri e fechei meus olhos-
Obrigado, Deus..
—Eu.. Posso vê-la? -eles assentem-
—Claro. -fala e eu assenti, respirei fundo antes de entrar no quarto e abrir a porta-
Ela estava sentada, e assim que me olhou eu sorri e corri para ela, a abraçando.
—Meu amor.. Que bom que você está bem, você não sabe o quanto que eu orei pra você ficar bem. -falo, e a olho, ela sorri- Você está sentindo alguma coisa?
—Não, apenas uma dor na nuca por ter ficado deitada por.. -ela pensa na quantidade de tempo que ela ficou em coma-
—Três meses e meio. -ela ergue as sobrancelhas-
—Uou. -fala-
Peguei seu rosto e beijei seus lábios.
Quando parei de beija-la, olhei em seus olhos.
Ela pôs uma mão em uma das minhas mãos que estava segurando seu rosto.
—O.. O que você falou é verdade? -ela pergunta-
Antes de eu responder, a porta é aberta, olho para trás, vendo Dyllan e Sam.
Dyllan corre até nós e me empurra, abraçando a irmã.
—Merda! Porra! Puta que pariu! -ele fala-
Rimos.
—Oi para você também, Dy. -ele se separa e pega o rosto da irmã-
—Você tá bem mesmo? Não tá sentindo nada? Nada?
—Ai. -ela bate na mão do irmão que estava apertando seu rosto e faz uma careta- Não, eu não tô sentindo nada. -ele suspira-
—Bri.. -Sam fala e vai abraçar ela, mas antes dela encostar em Brianna, Dyllan coloca o braço na frente-
—Não encosta, vai que tem alguma parte do corpo dela quebrada. -Eu e Brianna rimos e Sam revirou os olhos, dando um tapa no braço do esposo-
—Deixa de ser besta, Dyllan. -ela fala e abraça Brianna- Ah, eu fiquei preocupada. Nunca mais faz isso comigo. -fala e se separa-
—Claro. -Brianna fala-
—Você tinha que ver o Parker, ele "morou" aqui com você durante esses três meses. -Dyllan fala e ela me olha-
Sam olha para Dyllan e o puxa, Brianna se senta virada para mim, com os pés para fora da cama.
—Vem, vamos. -fala- Mais tarde voltamos. -ela fala arrastando Dyllan-
—Ai, espera aí. -ele se solta e Sam puxa a orelha dele para baixo, o fazendo abaixar- Ai, ai.
—Você vai vir, filho da mãe. -fala entre dentes- Tchau, casal. -fala e o puxa para fora, quando eles fecham a porta eu rio-
—Você fez isso? -a olho-
—Sim. -ela sorri fraco- Entenda, Brianna. Eu faço de tudo por você. -falo e pego sua mão- Por isso que eu falei, e vou repetir... Eu te amo! -ela sorri e me puxa para um abraço-
—Eu também.. Eu também te amo.. Muito, muito, muito e muito. -fala me enchendo de beijos-
Beijei seus lábios, com muito saudade da maciez deles.
Ela colocou as mãos em meu rosto e abriu mais a boca, onde alí, introduzi minha língua.
Apoiei as mãos na cama, uma de cada lado de seu corpo. Parei de beija-la e olhamos um pro outro, sorrimos e voltamos a nos beijar.
Depois de dois minutos se beijando, paramos e ela abraçou meu pescoço.
—Essas pelúcias, foi você? -assenti, ela sorriu-
Ela se separa e eu me sento ao lado dela.
Ela pega três pelúcias, uma de gato, outra de coelho e uma de urso.
—A de coelho é muito fofa. -ela fala e eu suspiro-
—Bri.. Temos que conversar sobre seu acidente.. -falo-
Ela suspira e me olha.
—Sim, pode falar. -ela fala- _______________________________________
