Capítulo 13

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Narrador

Ele já estava em casa mesmo com a sua dor em suas costas ela havia caminhado até a sua casa os trocados que ela tinha não davam para pagar um ônibus, a sua casa estava do mesmo jeito que ela havia deixado os meses passaram-se e era como se fosse o mesmo dia novamente a bagunça da casa os confetes e chapeuzinhos de aniversário no chão era com o seu tempo tivesse parado

A primeira coisa que ela fez foi sentar no sofá e olhar em volta organizando sua mente, pensava em como estavam seus amigos de escola como eles construíram as suas vidas e ela ficou para trás sem família sem um homem ao seu lado sem filhos sem ninguém

Ela tinha uma missão de vida, não era mais se importar com momentos felizes e sim trazer a justiça, trazer a si mesmo o peso de a morte de alguém que trouxe o peso da morte e a vida dela, para ver essa pessoa na desgraça e a crueldade da qual ela sentiu na pele

Quando ela parou de lamentar ela levantou do sofá e começou a arrumar a sua casa colocando tudo em seu devido lugar, Lili jogou fora suas coisas de escola jogou fora seus brinquedos favoritos, jogou fora tudo aquilo que fazia ela lembrar do momento mais fácil de sua vida

Agora ela não teria momentos fáceis e tava na hora de esquecer quem ela foi um dia para virar o que ela irá se tornar no futuro, passou um tempo arrumando a sua casa, tirou da parede de sua casa uma pequena tv que ocupava a parede, das poucas vezes que entrou na sala de Price ela tinha visto um mural feito na parede com fotos de lugares, pessoas e uma linha que ligava os casos

Lili mudou o sofá de lugar, colocando uma mesa no antigo lugar do sofá, fechou as janelas da casa com cortinas, no quarto dela, Lili pegou suas roupas e as colocou em uma sacola fazendo a limpa, tudo que remetia a ela, a única coisa que Lili não conseguiu foi o presente de seu pai, um pequeno vasinho com uma planta que agora estava morta, Lili jogou a flor morta fora e levou o vasinho para a sala, colocando a em cima da mesa

Tomou um banho gelado finalmente podendo relaxar, lavou seu corpo ficando cheirosa, após sair do banho já eram 6:00 da tarde, então foi se arrumar, Lili tirou a toalha de seu corpo e com dificuldade limpou o ferimento de bala colocando uma gaze novinha, após a higiene, foi até o roupeiro lembrou que não havia roupa em seu roupeiro, ela teve uma ideia, Lili caminhou até o quarto de seu falecido pai que era bem pequeno, hal, sempre deu a Liliana o melhor que podia, fazia tanto tempo que ela não entrava no quarto dele

Foi até o roupeiro de seu pai e viu as roupas pegou os blazers dele e as camisas sociais, as levando para o seu guarda-roupa, vestiu uma blusa de botão, uma saia e por cima colocou o blazer, no seu cabelo ela pegou duas mechas da frente e prendeu atrás

Lili caminhou até o espelho ficando de frente para ele se olhando de cima a baixo, eram quase 19 horas, saiu de casa, o inverno estava chegando, a melhor estação do ano

Saiu de casa com a cabeça erguida o medo passava pelo seu corpo talvez aquele medo era a última coisa que restava nela que fazia ela querer ver ele novamente era o medo que assegurava ia fazia travar no caminho com medo de chegar lá e ele não aparecer

Aquele parque era tão significativo para ela seria importante que ele fosse, mas Ghost não tinha obrigação de ir eles não eram namorados ele não tinha um título, mas Lili ainda acreditava em amizade ou um possível amor lá dentro ela ainda era capaz de sentir que pudesse ser amada ou que Ele amava não só como namoro e sim como amizade o amor tinha várias vertentes

Quando chegou no parque, Lili olhou em volta e ficou ali parada vendo as pessoas indo embora do parque, pois já estava ficando tarde ela ficou em pé olhando a paisagem em volta, ela viu algumas crianças com os seus pais andando pelo parque eles se divertindo em família, esboçou um sorriso fraco

Recruta troféu - Ghost Simon Riley Onde histórias criam vida. Descubra agora