𝐓𝐇𝐄 𝐈𝐂𝐄 𝐀𝐍𝐃 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐒𝐀𝐆𝐀: 𝐅𝐀𝐓𝐄 (𝘈 𝘚𝘢𝘨𝘢 𝘎𝘦𝘭𝘰 𝘦 𝘍𝘰𝘨𝘰: 𝘋𝘦𝘴𝘵𝘪𝘯𝘰) |
O verão pode durar décadas. O inverno, toda uma vida.
Visenya Targaryen, nunca se importou se ela se casaria por amor ou se o casamento dela fosse...
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Cregan
O amanhecer chegara límpida e fria em Winterfell, com uma aspereza que sugeria o fim do verão.
Ao nascer do dia, Cregan recebera um corvo do Castelo Negro. O Lord Comandante Mormont, deu a Sor Waymar Royce o comando de uma missão na Floresta Assombrada para procurar um acampamento de selvagens.
Embora Sor Waymar fosse o menos experiente do grupo. Ele estava na companhia de Gared e Will, dois dos melhores entre os homens da Patrulha da Noite.
Quando chegaram no local, o grupo percebeu que os selvagens já estavam mortos. E quando estavam investigando sobre a morte dos selvagens foram atacados. Sor Waymar Royce disse que foram atacados pelos os Caminhantes Brancos. E provavelmente eles também mataram os selvagens.
Três patrulheiros foram para a Floresta Assombrada, mas apenas um retornou para Castelo Negro, e o outro deserdou.
Sor Waymar Royce informou que um havia morrido, e o outro havia fugido para o sul da Muralha, por causa das coisas que eles viram ao norte da muralha. E que possivelmente alguns selvagens sobreviveram e atravessaram a Muralha fugindo do que os atacaram.
Por um lado Cregan acreditou no que Sor Waymar disse afinal oinverno está chegando. Mas por outro lado precisava aplicar a sentença do Rei, pois era a lei. Ninguém podia desertar da Patrulha da Noite, isso é punível com a morte.
Cregan após de receber um corvo onde dizia que havia localizado o homem, partiram logo em seguida para a decapitação do desertor. Vinte ao todo, e Cregan havia chamado o seu irmão mais novo Benjen e seu melhor amigo Theon Greyjoy, para acompanhá-lo. Era o nono ano de verão, mas tudo indicava que verão estava acabando. E o inverno estava chegando.
O homem tinha sido capturado no exterior de um pequeno povoado nos montes, Benjen logo de início achou que se tratava de um selvagem, com a espada a serviço de Mance Rayder, o Rei-para-lá-da-Muralha. Pensar nisso fazia a pele dos irmãos formigar. Lembravam-se das histórias que a Velha Ama lhes contava à lareira. Os selvagens eram homens cruéis, escravagistas, assassinos e ladrões. Faziam amizade com gigantes e vampiros, raptavam meninas pela calada da noite e bebiam sangue por crânios polidos. E suas mulheres deitavam-se com os Outros durante a Longa Noite e geravam terríveis crianças meio humanas.
O homem que encontraram amarrado pelos pés e mãos ao muro do povoado, à espera da justiça real, era um jovem e descarnado, não muito alto. Perdera ambas as orelhas e um dedo, queimados pelo frio, e vestia-se todo de negro como um irmão da Patrulha da Noite.
As respirações de homens e cavalos misturavam-se em nuvens de vapor no ar frio da manhã. Cregan então ordenou que cortassem as cordas que prendiam o homem ao muro e o arrastassem até junto do grupo. Um vento tênue soprava através do portão do povoado. Sobre suas cabeças agitava-se o estandarte dos Stark de Winterfell: um lobo gigante cinzento correndo por um campo branco de gelo.