O cortejo Real

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Jeff se encontrava junto com sua mãe na grande sala do palácio. Fazia seis meses que ele era oficialmente o Rei de Ayutthaya, desde que seu pai, o Rei Arthur, falecera devido a uma doença terminal. Essa perda levou todos a um luto profundo, pois o Rei Arthur foi um dos melhores de toda a geração Theerapanyakul.

Jeff olhava para sua mãe, pensando o quão forte ela era. Talvez sem essa força, ele não conseguiria seguir em frente, pois era muito próximo do seu pai. Hoje, com seus 22 anos, podia-se dizer que tudo que aprendeu na vida e sobre ser rei foi seu pai quem ensinou.

"Ouça-me, Jeff, chegou a hora de procurar uma esposa ou um esposo. Um bom rei não permanece solteiro por muito tempo; o casamento é o equilíbrio para um grande reinado", disse Teresa, olhando pela grande janela da sala.

"Eu sei, mãe. Lembro-me da história sua e do papai; espero ter a mesma sorte", falou Jeff, aproximando-se da senhora.

"Você irá, só tente fazer a escolha certa", disse Teresa.

"Bom, eu acho que já fiz. Lembra-se do jovem com quem dançei no Baile da Posse da Coroa?" perguntou Jeff.

"Como poderia esquecer? Você não permitiu que ele dançasse com mais ninguém", respondeu Teresa.

"Pedi ao Luigi para saber mais sobre a família Kittisawasd; os resultados são positivos. São ricos e respeitados em Ayutthaya. Então, decidi conhecer melhor o jovem ômega Porchay Kittisawasd. O que você acha, mãe?"

"Eu já ouvi falar dos Kittisawasd; concordo. Sem falar que o jovem é muito belo; garanto que meus netos serão lindos", disse Teresa.

"Mãe, não pense nos netos ainda", brincou Jeff.

"Hoje, irei até a casa dos Kittisawasd para mostrar meu interesse, já que o jovem é o interesse de todos os alfas de Ayutthaya", disse Jeff.

"Mas você é o rei; basta soltar o boato, e todos nem pensarão em chegar perto", respondeu Teresa.

"Não quero boatos. Quero que todos me vejam ao lado do meu futuro marido. Eu gostei muito da personalidade dele e daquele sorriso encantador", disse Jeff.

"Vejo que está realmente interessado. Espero que ele também esteja; assim, as coisas serão mais fáceis", disse Teresa.

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Jeff, como prometido, estava na frente da casa de Porchay com seus guardas. Foram recebidos por uma das criadas, que os levou até a sala. Porsche, o pai de Porchay, adentrou o cômodo, surpreso pela visita do rei alfa.

"Vossa Majestade", disse Porsche, fazendo uma reverência.

"Olá, senhor Kittisawasd", respondeu Jeff.

"O que devo à honra? Aceita uma bebida?" perguntou Porsche.

"Não, estou bem. Vou logo ao ponto: estou aqui para demonstrar meu interesse por seu filho. Peço permissão para cortejá-lo."

Porsche analisou o que acabara de ouvir. Recusar o rei era como ir em direção à ruína.

"Não se preocupe, senhor Kittisawasd; se não concordar com o cortejo, lhe garanto que sua família não sofrerá absolutamente nada", afirmou Jeff.

"Veja bem, Vossa Majestade, não estou recusando, mas eu e meu esposo criamos Porchay para ele fazer suas próprias escolhas. Então, eu acho que Vossa Majestade deveria fazer essa pergunta especialmente para meu filho."

"Como quiser. Posso vê-lo agora?" perguntou Jeff.

"Com toda certeza." Porsche olhou para Olga e pediu para chamar Porchay.

Depois de um tempo, o jovem ômega desceu, estando na frente do rei e de seu pai.

"Vossa Majestade", disse Porchay, reverenciando.

"Porchay", disse Jeff, sorrindo naturalmente. "Vim até aqui para lhe dar isso", disse Jeff, entregando um buquê de flores a Porchay. "E também vim saber se você aceita ser cortejado por mim."

Jeff engoliu seco, surpreso com sua própria nervosidade. Nunca imaginou que, como rei, estivesse ansioso pela resposta de um jovem ômega de 18 anos, cujos olhos eram encantadores.

Porchay analisava a situação, ciente das consequências de recusar o rei. No entanto, gostara de Jeff, que fora respeitoso no baile, tirando risadas dele sem impor o peso da coroa.

"Eu aceito seu cortejo, Vossa Majestade. As flores são lindas", disse Porchay, sorrindo.

"Ótimo", suspirou Jeff, aliviado. "Quer dar um passeio no parque?"

"Com toda certeza", respondeu Porchay.

"Olga, os acompanhe", disse Porsche.

A criada assentiu, e todos saíram rumo ao parque. Jeff e Porchay caminhavam lentamente, diante dos olhos curiosos de Ayutthaya, com guardas e Olga ao redor.

"Você sabe o que isso significa, não sabe, Porchay?" perguntou Jeff.

"Que eu fui escolhido para estar ao seu lado, e agora todo o reino sabe", respondeu Porchay, tímido.

"Eu sou rei, preciso me casar logo, ter filhos, construir minha família. Gostei de como nos conectamos no baile. Não esqueço aquele dia. Estou aqui mostrando o que quero. Sou decidido, mas não darei um passo além se não for isso que você quer", disse Jeff.

"Vossa Majestade", disse Porchay, parando e olhando para Jeff. "Eu estou aqui, então acho que já fiz minha escolha, assim como o rei fez."

Sorrindo, voltou a caminhar. "Ótimo, me chame de Jeff a partir de agora."

Porchay assentiu, continuando a caminhar. Começaram a conversar sobre coisas aleatórias. Jeff queria saber mais sobre o ômega que escolhera. Em cada sorriso de Porchay, tinha certeza de ter feito a escolha certa.Enquanto caminhavam pelo parque, Jeff e Porchay descobriam interesses comuns. A risada de Porchay era contagiante, e Jeff sentia-se cada vez mais atraído.

"Qual é seu passatempo favorito?" perguntou Jeff.

"Gosto de pintar e tocar piano", respondeu Porchay. "A música me ajuda a expressar meus sentimentos."

"Eu também gosto de música", disse Jeff. "Talvez possamos tocar juntos no salão do palácio."

Porchay sorriu. "Gostaria muito."

À medida que o sol se punha, Jeff sabia que não queria acabar com o passeio , mas ele também sabia que não podia demorar demais .Depois do passeio, Jeff levou Porchay de volta à mansão dos Kittisawasd. A noite estava chegando silenciosa, com apenas o som dos guardas ao fundo.

"Obrigado pelo dia de hoje, Jeff", disse Porchay, sorrindo.

"O prazer foi meu", respondeu Jeff. "Gostaria de repetir logo."

Porchay assentiu, e Jeff se inclinou para beijar sua mão.

" Um ótimo começo de noite , Porchay", disse Jeff.

"Para você também , Jeff."

Porsche e Olga os observavam da porta, sorrindo.

"Ele parece um bom rapaz", disse Porsche.

"Sim, pai", respondeu Porchay. "Ele é gentil e respeitoso, todos os boatos sobre o Rei ser um cavalheiro, são verdadeiras."

" Você está feliz de ter sido o escolhido ?

" Estou sim pai ". Lhe disse Porchay.

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Quem me acompanha desde que eu criei esse perfil , acredito que lembrará dessa história, vou reescrever toda ela , e prometo que dessa vez terminarei .

kimchay.....( Os Gêmeos Alfas )Onde histórias criam vida. Descubra agora