Pure Evil

evil incarnate I

Olá, caros leitores! Antes de mais nada, gostaria de me desculpar por qualquer possível inconsistência na história. Não assisti a nenhum filme relacionado a Myers então se algo não corresponder ao material original, peço desculpas. Estou criando tudo a partir da minha imaginação. Boa leitura a todos <3

Eu tinha acabado de começar meu trabalho como enfermeira no Sanatório Smith's Grove, contratada pelo Dr. Samuel Loomis para ajudar no cuidado de um paciente específico: Michael Myers, um homem com um histórico sinistro e violento. Eu tenho confiança em minhas habilidades, e mesmo que Samuel tenha mencionado que muitos desistiram do cuidado de Myers, eu estava determinada a não ser uma delas! Ele é um indivíduo enigmático e perigoso, cujo passado obscuro é marcado por um terrível evento: o assassinato brutal de sua própria família na infância. Minha jornada estava apenas começando. No caminho para o sanatório, recebi uma chamada de Dr. Loomis.
— Alô?
— Lisa? Você está a caminho?
— Sim, Samuel. Estou perto.
Eu desliguei e o Sanatório Smith's Grove já estava à vista. Estava preparada para o desafio que o primeiro dia traria. Respirei profundamente, reunindo a coragem necessária para enfrentar o que estava por vir. Eu não sabia o que esperar, mas estava pronta para tudo. Ao estacionar o carro, senti uma atmosfera pesada envolvendo o sanatório. A grande e imponente estrutura de pedra parecia guardar segredos que apenas aqueles que se aventuravam a entrar sabiam. Ao cruzar os portões, uma sensação de respeito e admiração me preencheu. Lá dentro, eu não era apenas uma enfermeira, mas alguém enfrentando seus medos.
Fui recebida por uma enfermeira de semblante severo, que me conduziu pelos corredores labirínticos até o escritório do Dr. Samuel Loomis, diretor do sanatório. O Dr. Loomis, um homem de olhar penetrante e aura austera, me recebeu com um aceno de cabeça solene. Ele explicou brevemente minhas responsabilidades como enfermeira no Smith's Grove, enfatizando a importância da dedicação e da vigilância constante.
— Você estará encarregada de cuidar de um paciente em particular. — Disse ele, seu tom sério ecoando pelas paredes frias do escritório. — Michael Myers.
O nome ecoou em minha mente, evocando imagens sombrias e perturbadoras. Eu sabia da história infame de Michael Myers, o homem responsável por um dos crimes mais hediondos da história da cidade. A ideia de estar em contato próximo com ele me deixava inquieta, mas não poderia recuar agora. Com um aceno de cabeça determinado, aceitei a tarefa. Dr. Loomis deu instruções detalhadas sobre o protocolo de segurança e a rotina diária no sanatório antes de me encaminhar para o bloco de segurança máxima, onde Michael Myers estava detido. Enquanto caminhava pelos corredores sombrios, senti o peso do desconhecido pesar sobre mim. Eu podia ouvir o eco de meus próprios passos, misturado ao som distante de gritos abafados e gemidos. Cada sombra parecia viva, dançando ao ritmo de sua própria melodia sinistra.
Finalmente, cheguei à cela de Michael Myers. O homem dentro dela estava de costas para mim, olhando fixamente para a parede oposta. Seu silêncio era assustador, preenchendo o espaço com uma tensão palpável. Hesitei por um momento diante da cela de Michael Myers, sentindo uma mistura de curiosidade e apreensão. Me perguntei o que se escondia por trás daqueles olhos fixos na parede, que mistério obscuro se escondia por trás da expressão impenetrável do homem conhecido apenas como "o monstro de Haddonfield".
Reunindo minha determinação, me aproximei lentamente da grade, minha respiração ficando mais rápida à medida que me aproximava do paciente infame. Eu estava ciente de cada batida do coração, cada pulso de adrenalina correndo por minhas veias enquanto me preparava para meu primeiro encontro com o homem cujo nome evocava terror em toda a cidade.
— Michael. — Chamei, minha voz ecoando pelo corredor silencioso.
Não houve resposta. Michael permaneceu imóvel, sua presença imponente enchendo a cela com uma aura sombria e opressiva. Decidi abordar com delicadeza, consciente de que qualquer movimento em falso poderia desencadear uma reação imprevisível. Me aproximei da grade com cautela, mantendo uma distância segura entre nós.
— Meu nome é Lisa. — Comecei, Minha voz firme, mas suave. — Eu sou a nova enfermeira aqui no Smith's Grove. Estou aqui para ajudá-lo.
Os segundos se esticaram em uma tensão quase palpável enquanto eu esperava por uma resposta. Finalmente, Michael se virou lentamente, revelando um rosto coberto por uma máscara. Seus olhos escuros e inexpressivos pareciam me atravessar, sondando minha alma em busca de algo que eu não podia compreender. Não havia emoção em seu olhar, apenas um vazio gelado que enviou calafrios pela minha espinha. Me forcei a manter a compostura, resistindo ao impulso de recuar diante da presença intimidante de Michael. Não houve resposta. Michael permaneceu em silêncio, sem se mover nem um centímetro. Estava tudo tão silencioso que eu podia ouvir sua respiração. Engoli em seco, lutando para manter a voz firme.
— Eu estou aqui para cuidar de você, Michael. É o meu trabalho.
Estudei sua figura, tentando discernir qualquer sinal de emoção por trás da máscara impassível que ele usava. Mas seus olhos estavam escondidos nas sombras, revelando pouco além do vazio.
Eu sabia que estava enfrentando algo além de minha compreensão, algo que desafiava a própria essência de minha existência. Mas me recusei a recuar. Eu tinha um trabalho a fazer, uma missão a cumprir.
Com um nó apertado no estômago, me virei e sai da cela, deixando Michael Myers para trás nas sombras do Smith's Grove. Eu sabia que essa era apenas o começo de uma jornada perigosa e desafiadora, mas estava determinada a enfrentar o desconhecido com coragem e determinação.

🥀

Passei a noite após meu primeiro encontro com Michael Myers, atormentada pelos ecos sombrios de minha conversa. A silhueta dele assombrava minha mente, enchendo meus sonhos com imagens de escuridão e terror. Acordei sobressaltada, o coração acelerado e a respiração entrecortada. Apesar da agitação, me levantei determinada. Me vesti rapidamente, me preparando para mais uma jornada nas sombras do Smith's Grove. Enquanto tomava café da manhã na cafeteria do sanatório, vi o rosto familiar do Dr. Loomis entre a multidão de funcionários. Ele se aproximou com um olhar sério, seus olhos penetrantes me examinando com interesse.
— Como foi seu primeiro encontro com Michael?
— Ele perguntou, sua voz calma e controlada.
Hesitei por um momento antes de responder.
— Foi... perturbador. — Admiti, escolhendo as palavras com cuidado. — Ele é... diferente de qualquer paciente que eu já conheci.
Dr. Loomis assentiu, parecendo contemplativo. — Michael é um enigma. — Disse ele. — Um enigma envolto em trevas. Mas você não deve subestimar o perigo que ele representa. Ele é uma força da natureza, uma manifestação do mal puro.
Engoli em seco, sentindo o peso das palavras do Dr. Loomis.
— Eu sei que você está preocupada, Lisa. — Continuou o Dr. Loomis, sua voz suavizando-se ligeiramente. — Mas você não está sozinha. Estamos todos aqui para ajudá-la. Você não deve enfrentar esse desafio sozinha.
As palavras do Dr. Loomis trouxeram um leve conforto, mas eu sabia que ainda enfrentaria muitas provações pela frente. Agradeci ao diretor antes de me dirigir de volta ao bloco de segurança máxima, preparada para mais um dia de confronto com o desconhecido. Ao entrar na cela, me encontrei com o mesmo silêncio opressivo que me cumprimentara no dia anterior. Olhei para ele, observando-o com uma mistura de fascínio e apreensão. Havia algo naquele homem, algo além das palavras e das ações, algo que me intrigava e assustava ao mesmo tempo.
— Como você está hoje, Michael? — Perguntei, tentando manter um tom neutro.
Michael permaneceu em silêncio por um momento, seu olhar fixo em algum ponto distante. Então, lentamente, ele se virou para me encarar, seus olhos escuros brilhando com uma intensidade fria e calculada.
— Eu estou sempre aqui, Lisa. — Ele disse, um leve arrepio percorreu meu corpo ao ouvi-lo dizer meu nome. — Sempre esperando, sempre observando.
Apesar do medo que me consumia, me recusei a desistir. Eu tinha uma missão a cumprir, um propósito a alcançar. E mesmo que isso significasse enfrentar os terrores mais profundos e insondáveis, eu estava determinada a seguir em frente.
Com o coração pesado, deixei a cela de Michael Myers para trás, sabendo que essa era apenas o começo de uma jornada que a levaria às profundezas da mais obscuras. E enquanto avançava pelo corredor sombrio, eu sabia que precisaria de toda a coragem que pudesse reunir para enfrentar os desafios que me aguardavam no Smith's Grove. Ao deixar a cela de Michael Myers, senti o peso do desconhecido pesar sobre meus ombros. Cada passo que eu dava pelo corredor sombrio parecia mais pesado do que o anterior, como se estivesse carregando o peso de séculos de escuridão. Eu me perguntava o que mais poderia estar oculto nas profundezas do Smith's Grove, além do mistério de Michael Myers. Enquanto voltava para minha sala, passei pelos outros pacientes do sanatório, cada um exibindo sua própria variedade de transtornos e demônios internos. Me perguntava sobre as histórias por trás de cada rosto que passava, sobre os tormentos que os levaram até ali. Ao chegar na sala, me sentei à mesa, minha mente mergulhada em pensamentos obscuros. Tentei me concentrar nas tarefas, mas a presença de Michael Myers ainda pairava sobre mim como uma sombra implacável.
Foi então que decidi fazer algo que eu sabia que poderia me ajudar a entender melhor meu enigmático paciente. Comecei a pesquisar sobre o caso de Michael Myers, mergulhando nos arquivos do sanatório em busca de pistas sobre o que o levou a se tornar o homem que ele era hoje. À medida que eu folheava os documentos antigos e examinava os registros, descobri fragmentos da história de Myers. Aprendi sobre sua infância conturbada, sobre os eventos traumáticos que moldaram sua mente desde tenra idade. Li sobre os diagnósticos de psicose e esquizofrenia, sobre as tentativas fracassadas de tratamento e reabilitação. Mas, apesar de todos os detalhes que descobri, eu ainda sentia que havia algo faltando. Algo crucial que escapava de minha compreensão. Me perguntei se algum dia seria capaz de desvendar o verdadeiro mistério por trás de Michael Myers, ou se ele permaneceria para sempre um enigma indecifrável. Enquanto o dia se transformava em noite e as sombras do Smith's Grove se alongavam, continuei minha busca, determinada a encontrar as respostas que tanto buscava. Pois sabia que, mesmo que fosse mergulhar nas profundezas, era meu dever como enfermeira enfrentar o desconhecido com coragem e determinação. E enquanto me preparava para mais uma noite nas sombras do Smith's Grove, prometi a mim mesma que não descansaria até desvendar o mistério de Michael e enfrentar o verdadeiro mal que se escondia dentro dele.

Caros leitores, gostariam de compartilhar suas impressões sobre a história até agora? Espero que estejam gostando, já que dedico minhas noites à escrita. Até o próximo capítulo!