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Anúbis.📍

Adentrei a casa com o Nunes do lado, lugarzinho sujo, fedorento. O sangue seco estava espalhando pelo único cômodo que tem aqui e pude lembrar da última vez que pisei aqui. Mais não em posição de matar alguém e sim de ver alguém sendo morto.

Observei o lugar e sai do meus pensamentos quando pude ouvir a voz do meu querido irmão ressoar pelo cômodo

Gaspar: hahaha, vc é um besta mesmo né Victor - disse com a voz fraca. Nem quase morrendo esse cara fica na dele. - fraco e inútil, lembra de quando eu matei o nosso querido pai aqui? - peguei uma arma em cima da mesa e engatilhei prestes a atirar quando o Nunes segurou minha mão me fazendo abaixar. - sempre tendo o padrinho pra defender. Não entendo, oq você tem que eu não tenho. Fiz tatuagem, mudei meu jeito, estilo e fala. Até casei com a Cristina por um tempo mais nada mudava o fato que você tinha algo, só não sei o que é.

Nunes: é caráter, Ricardo. coisa que você não tem. Cê disse que se arrependia. Que tinha mudado. Que deixaria a briga de lado não foi isso porra? - Nunes gritava com Gaspar que só sabia rir, minha raiva aumentava cada vez mais. Pensar que ele pode ter machucado minha princesa e o meu pai me deixava cada vez mais furioso. Sentia a minha pele queimar de ódio.

Gaspar: conta outra Nunes , você só acreditou nisso pq queria que eu cuidasse da sua filha. E eu cuidei né? Do meu jeito mais eu cuidei. Diferente de uns aí que se envolveu com ela e vc nem se quer sabia. Mais claro o certo é o FDP aí- me aproximei dele com raiva e bati a arma na sua cabeça. - filho da puta! - sua voz grave saia em tom de raiva.

- seu mal é se achar esperto. Você sempre soube que nunca conseguiria ser esperto que nem eu, ser um cara de responsa que consegue as coisas usando o que sabe , não trapaceando. Realmente, eu não falei com o padrinho, afinal. A Helena era nova de mais pra se envolver sério comigo. Mais veja bem. Você se envolveu com ela mesmo sabendo disso. Ainda por cima desejou ela desde o primeiro segundo que você a viu.- ouvi um disparo, e o projetil de bala passar por mim indo em direção a perna do Gaspar, Nunes havia atirado. Velho da mira boa.

Seu grunido de dor ecoava pelo cômodo , sua feição de dor era nítida, mais eu queria mais e mais. Podia matar ele Ali mesmo. Mais o divertido seria torturar.

Gaspar: você é um inútil, Victor. Nem pra salvar o próprio pai.

- e você se acha o esperto, Ricardo. Achava que tinha aliados mais todos trabalhavam pra mim, e tudo oq vc fazia eu sabia. Você tava sobre minha supervisão. Mais por um vacilo deu no que deu. - peguei um alicate que estava na mesinha ao lado e o analisei. - mais não se preocupa. Dizem que peixe morre pela boca né. - chamei alguns vapores e pedi pra que segurassem o Ricardo, que se debatia e tentava gritar mais sem sucesso. Arranquei sua língua com o alicate. O sangue espalhado pela minhas mãos e sua boca que cada vez mais se enchia de sangue. seus murmúrios de dor não me comoviam nem um pouco.

- você não era o esperto? O bom? Hum?- segurei seu queixo fazendo o mesmo me olhar - relaxa que ainda não acabou. - segurei sua mão esquerda e comecei arrancar suas unhas, uma por uma. Ele gemia de dor mais ele merecia mais. Muito mais - morre ainda não fdp. Tira a roupa dele aí menor, deixa ele nu. E leva lá pra fora. Arruma uns pneus e gasolina que esse FDP vai morrer queimado vivo.

Ele gemia e gritava de dor. A cada unha arrancada era um grito diferente. Eu sentia mais e mais de o tortura- lo, era isso que me deixava mais e mais aguçado pela morte dele. Eu estava vingando meu pai e era só isso que eu pensava.

Nunes: vamos Victor. Eu sei que você quer torturar logo mais pfv, mate esse infeliz. - sua voz rouca e cansada ecoou pelo cômodo. Sai ainda sujo de sangue, Gaspar estava entre pneus, já quase sem vida

Me aproximei do mesmo e disse algumas últimas palavras.

- Gaspar. Não se preocupa cê vai pro inferno. Que o diabo te carregue. Afinal você sabe que eu sou fogo. - joguei alguns litros de gasolina e atirei fogo. Vendo seu corpo sendo queimado e meus olhos brilharem. Senti a mão do meu padrinho em meu ombro e tirei minha blusa jogando no fogaréu - limpem tudo aqui!

Sai andando em direção a saída daquele lugar. Precisava de um banho, estava satisfeito, não sentia remorso. Era apenas um inquilino que tinha meu sangue e nunca iria passar disso.

23 de abril off.

Fogo e Gasolina Onde histórias criam vida. Descubra agora