Drika Medsen vivia uma vida normal com seu irmão mais novo até que em uma noite tudo muda.
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Após fazerem uma visita ao cemitério onde seus entes queridos estavam, deixando uma flor em cada túmulo. A dupla de amigos, Zyan e Sarah estavam andando pelas ruas chuvosas da cidade com seus respectivos veículos ambulantes.
Até que no crepúsculo do dia, avistaram o sargento Albrecht lanchando em uma barraca de cachorro-quente. Esse foi quem os consolou após a morte de seus amigos e irmã.
— Como conseguem andar com essas coisas em um temporal desses? — O sargento perguntou em tom de humor.
— Talento puro. — Sarah respondeu como se não fosse nada.
— Oi Sargento Albrecht. — Zyan cumprimentou o amigo.
— Olá garoto Zyan — respondeu o cumprimento. — Estão com fome? — perguntou a ambos.
— Você paga? — Sarah perguntou certeira.
— Eu pago. — Albrecht respondeu simples.
— Então eu quero três. — Zyan falou debochando.
— Esse garoto é dos meus. — Falou o dono da barraca, levantando a mão para Zyan, fazendo um high-five.
— Mas eu quero sem cebolas certo. — Sarah respondeu um pouco enojada.
— Sem Cebolas? — O sargento perguntou.
— Elas formam gases fedidos. — Sarah respondeu, fazendo todos rirem.
...
Já era noite quando a então falecida Drika ressuscitava dos mortos. Estava suja, fraca e atordoada, não lembrava de quase nada. Apenas via fleches com cenas horríveis.
Ela tentou ficar de pé e andar, mas estava muito fraca. Já que suas pernas haviam sido quebradas na queda que tivera. E por isso se arrastou até um tronco de árvore que estava perto.
Levantou-se apoiada na árvore e respirou fundo. Um barulho de ave a fez olhar para cima, e lá viu corvo. Esse que já a observava desde que ressuscitou .
Tudo mudou quando ela olhou para o corvo, A sua visão dilatou e toda sua força voltou. E ela ficou em pé sem se apoiar na árvore.
A primeira coisa que ela pensou foi em como seu irmão estava, e assim ela seguiu em direção a sua casa, estava chovendo e sua visão estava embaçada à impedindo de andar rápido.
Quando chegou em sua casa, procurou por Zyan pelos cômodos mas não o encontrou. Sua casa estava uma zona, coisas quebradas pelos chão, móveis virados. Ela teve a visão dos vandalos bisbilhotando e quebrando tudo, conseguia até ouvir os comentários libidinosos sobre ela. Quanto mais ela andava mais fleches passaram pela sua cabeça.
Toques...
Sangue...
Queda...
Quando chegou no quarto que dividia com o irmão, estava tudo revirado, as camas estavam tombadas e as cortinas rasgadas. Foi até o seu baú velho, onde guardava suas roupas e pegou uma calça legging de coro preta, uma blusa de manga também preta de gola alta, um corturno que ia até a panturrilha e para finalizar um corset de ferro.
Fez uma maquiagem esfarrapada da personagem chorona, e continuou com os cabelos bagunçados.
Estava pronta para se vingar. E a primeira pessoa que veio em sua mente foi o louco que se chama Tin Tin.
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