3. Quando as máscaras caem

404 25 9
                                    

Olá! One nova e totalmente viajada!
Talvez soe um pouco confuso no início, mas depois vai fazendo sentido (espero).

Ah! Não se apeguem tanto aos detalhes, pois, como eu falei, viajada!!

Boa leitura!
________________

O que se enxergava naquelas pessoas era que, além de estarem em grupo, apenas seus olhos estavam visíveis. Vestiam roupas compridas, largas e escuras; seus pés estavam protegidos por botas pretas e possuíam luvas nas mãos. Um capuz cobria suas cabeças e uma máscara inibia a maior parte de seus rostos. Nem um fio de cabelo fora do lugar ou um pedaço de unha à mostra. Estavam a caráter do que pretendiam.

Haviam quatro pessoas envolvidas naquele esquema.

Desceram de uma caminhonete preta que estava parada em uma esquina próxima aos fundos de uma grande e renomada joalheria no centro da cidade.

“Vão”, a pessoa que dirigia falou. “Passado os dez primeiros minutos, vou com a caminhonete para o local combinado”, assegurou e as outras três assentiram.

Era uma pequena quadrilha que estava ali com o objetivo de assaltar uma loja de joias.

Ambicioso? Tendo em vista que nenhuma das pessoas presentes eram profissionais e faziam aquilo pela primeira vez, provavelmente, sim.

Exceto quem estava dirigindo, todas as demais pessoas caminharam a passos rápidos e calculados até a parte posterior da joalheria onde se depararam com o já conhecido grande portão de alumínio. O portão era decodificado por um código, como também já era de conhecimento daquelas pessoas, então só precisavam colocá-lo o mais depressa possível.

Corriam contra o tempo pois sabiam que qualquer erro poderia colocar tudo a perder.

Uma das três pessoas presentes se aproximou do pequeno aparelho que armazenava os dados e, habilmente, começou a digitar a combinação para destravar o acesso ao portão. Com êxito, entraram logo após a primeira tentativa, como imaginavam que seria, sem causar imprevistos à sequência do plano.

“Isso”, comemorou em um sussurro batendo o punho com as demais.

Entraram apressadamente quando o grande portão destravou e começou a subir.

“Sejam rápidas”, pediu quem havia ficado responsável por vigiar a saída. As outras duas concordaram e correram pelo interior do local. Estavam na parte central da loja, onde ficavam as grandes vitrines e balcões de vidro com os mais variados relógios e joias os quais eram avaliados a preços exorbitantes. O ambiente estava tomado pela escuridão, então tiveram de fazer uso da lanterna que haviam trazido em suas mochilas. Procuraram a caixa de energia que mantinha a rede elétrica do local ativada e, quando a encontraram, cortaram os fios que a mantinham funcionando a fim de desativar as câmeras do local.

“Olha isso!”, uma das vozes se sobressaiu no silêncio e era possível perceber o tom de surpresa. “Só com uma pedrinha dessa eu pagava toda a minha dívida ao agiota”, observavam um anel banhado a diamantes.

Pensando em não perder muito mais tempo, dividiram-se: uma pessoa ficou responsável por abrir as portas daqueles depósitos de joias e pegar o máximo possível enquanto a outra se dirigia ao escritório. Após caminhar por um corredor, observou três portas. Parou na primeira porta que viu e analisou o aparelho que a trancava. Apelou para o que havia visto em filmes: utilizou um pó sobre os botões do aparelho e, surpresa, observou as marcas de toques sobressair na superfície. Entre dígitos, realizou a primeira tentativa e o resultado foi negativo. Na segunda, porém, atentando-se em selecionar os botões mais marcados, teve êxito. Entrou sorrateiramente já procurando pelo possível pequeno cofre em algum canto daquele escritório. As paredes daquele ambiente eram enfeitadas por diferentes tons entre cinza, preto e marrom e possuíam diferentes quadros. Exceto um, todos seguiam um padrão parecido. Atraída, a pessoa caminhou até parar em frente ao quadro que destoava da decoração e o retirou já suspeitando do que se tratava. Não se surpreendeu ao encontrar o pequeno depósito acoplado à parede, atrás do referido quadro.

Encontros | ROSATTAZOnde histórias criam vida. Descubra agora