de certa forma vou parar num hospital como acompanhante

5 1 1
                                    

Assim que vi o Arthur jogando no meio da estrada e o ônibus vido em sua direção meu cérebro me fez andar até a sua frente e gritar, - EI PARA, eu gesticulava com os braços na frente do Arthur caído, o ônibus parou na minha frente, o primeiro gesto que tive foi olhar para traz e perceber que o Arthur estava atrás de mim ralado e imóvel no meio da estrada, - eu você tá bem? Falei com calma encostando minha mão no braço dele que estava ralado,- AII tu e cega é não tá vendo que meu braço tá ralado, ele falou com uma voz rancorosa, - da próxima vez eu deixo você ser atropelado por um ônibus agora levanta daí o preguiça, falei estendendo a mão para ele, ele pegou na minha mão e tento levantar, - LEVANTA LOGO DIACHO NOIS TA ATRAPALHANDO O TRÂNSITO, digo com a paciência no zero, - EU NÃO TO CONSEGUINDO ANDAR, ele disse com uma voz de choro, - PORQUE NÃO AVISOU ANTES, me agachei e apoiei seu braço em minhas costas e fui até a calçada com ele, quando chegamos na calçada consegui ver minhas amigas correndo em minha direção e percebi os amigos do Arthur olhando ele com uma cara de preocupação porém não vinheram pra perto pois as meninas estamos entre nos dois, - meninas liguem pro médico eu acho q ele fraturou a perna, eu disse, a Meg pegou o celular e ligou pro médico, alguns minutos depois a ambulância chegou, subi na ambulância ainda com ele se apoiando nas minhas costas e puz ele sentado na maca, - vc e a acompanhante dele?,um médico perguntou me olhando,- não só vim deixar ele aqui  mesm-,  enquanto eu falava com o médico fechou nós dois dentro da ambulância e fomos para o hospital, no caminho percebi que o Arthur estava com uma cara de choro mas ele não chorava por nada, - ei, eu falei, - q- que q foi, ele falou me olhando, ok o olhar dele já disse oq ele queria fazer, ele queria chorar até a ambulância alagar, acho q era pela dor porém ele fez algo q eu não entendi o porque mas, -m- me abraça pfv, ele falou, estendendo os braços na minha direção, - a-ahm ok, cheguei perto dele e abracei ele por um tempo pelo visto a dor estava forte msm, depois de um tempo sai do abraço e me sentei na cadeira novamente, fiquei olhando para ele, ele estava sério, - porque você não chora logo?, perguntei, - meu pai diz que menino não chora, ele falou, - então seu pai e um idiota, todo ser humano tem o direito de sentir um sentimento, não e só pq vc e menino que não pode chorar, chorar não nos faz fraco nem forte nós só estamos expressando um sentimento que tá vindo do nosso coração, não tem nada além do que isso de importante, eu falei olhando pra ele , ele começou a chorar não de tristeza eu não sei porque mais eu consegui sentir q eram lágrimas de felicidade, assim que chegamos no hospital ele foi para a sala de raio x para ver se tinha quebrado alguma coisa, enquanto isso fui falar com as meninas pelo celular, 

WhatsApp✨

Giulia: gente já deixei o Arthur no hospital

Marisa: comequi foi na ambulância emmm?????

Giulia: to com uma impressão q vocês disseram pro médico q eu ia acompanhar ele

Lysa: pois acertou

Meg: acertou em cheio

Katty: somos muito cupidas

Marisa: conta logo como foi na ambulância eu trabalho com fofocas

Giulia: ele tava com umas dores no pé e me pediu um abraço daí eu dei o abraço e fiz uma mini seção terapeutica com ele pq o pai dele e um idiota e disse pro coitado q ele n pode chorar porque ele e homem

Lysa: ent ele puxou ao pai pq e um idiota tbm

Marisa: vdd

Giulia: falem assim do bichinho  não

Katty: Giulia vc tá bem?? Vc e a q mais fala mal dele fia

Giulia: eu nunca na minha vida sempre defendi os emos

Meg: tanto q tá esperando ele no médico né,daqui a pouco tão
namorando kkkk

Giulia: PAROU

Enquanto eu conversava com as meninas, eu percebi uma coisa, dês de que eu olhei o Arthur pela primeira vez eu senti algo que não senti nunca, assim eu suponho que seja ódio ainda mais eu lá ia gostar dele logo dele q dês de que me olhou me odiava internamente, -moça?, um menino mais ou menos dá minha idade me perguntou,- aham? oi quem é você, - a meu nome e Daniel eu sou da mesma escola que você, ele falou, eu sou tão lerda a ponto de não notar um menino da minha sala sentado do meu lado, - a desculpa eu não tenho uma memória muito boa, falei tentando amenizar a situação - bem oque você tá fazendo no hospital?, ele perguntou, - bem eu estou esperando um garoto sair da sala de raio x, falei apontando para a sala, - que garoto?, ele perguntou sobre, -  o- o Arthur do B, falei, - porque você tá com um menino do B no hospital, ele falou com uma voz meio indignada, - bem é qu-, minha frase foi interrompida por uma enfermeira, - você e a Júlia né?, ela falou, - Giulia, corrigi, - aa, mil desculpas, o seu amigo já está melhor você pode ir vê-lo, ela falou indicando a porta do quarto em que ele estava, - desculpe mais nós não somos amigos, eu falei me levantando da cadeira, - não foi oque ele disse, ela falou dando um sorriso de canto, raciocinei um pouco mais lembrei q havia uma outra pessoa entre mim e a enfermeira- tchau Daniel, falei me virando em sua direção
balançando a mão, - tchau Giu, ele disse   balançando a mão, - finalmente algum menino educado, pensei, fui andando em direção ao quarto, quando abri a porta me deparo com um ser sentando numa cadeira com uma bota de gesso na perna e duas muletas ao seu lado, - tá melhor?, perguntei, - sim, ele falou, estranhei ele ter falado assim dês de que eu salvei ele a horas atrás ele estava me tratando melhor, então deixei de pensar bobeira, - então vc vai ficar aqui? Ou vai ligar pra sua mãe, ele ficou quieto por um tempo até que tomou coragem pra falar, - meus pais estão viajando a trabalho me deixaram só em casa, ele falou com aquela mesma cara de choro da ambulância, - se acalma, falei encostando no ombro dele,- quer que eu peça um Uber?, eu falei, - e eu lá tenho cara de princeso oxi, ele falou com uma voz indignada, - então se vire sozinho, falei andando em direção a porta, - ei espera, eu tenho dinheiro pra pagar o Uber, ele falou, - bom pra você, falei puxando a maçaneta, raciocinei um pouco antes de sair, - tu vai conseguir levantar dai?, eu falei, - essas muletas do meu lado servem pra que o cega, ele falou apontando para as muletas, - ok boa sorte com as muletas, eu falei fechando a porta e indo em direção a porta do hospital. 

Nota da autora:

oi povoo bem esse capitulo demorou um pouco pra fazer porque comecei ele de madrugada, então se o inicio não tiver muito bom e porque eu estava com sono :3 enfim queria agradecer a vocês que tão lendo a fic muito obrigada mesmo pelo apoio e mil desculpas se tiver algum erro de português ou algo assim bjsss ate os próximos capítulos.    


•~E assim o meu mundo girou~°Onde histórias criam vida. Descubra agora