PRÓLOGO

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AUTORIA NARRANDO

𝟷𝟷𝟸.ᴅᴄ


O dia amanheceu frio e tenebroso, o céu cheio de nuvens escuras que pareciam estar prestes a despejar a maior tempestade já vista sobre Porto Real.

No castelo Rhaenyra se encontrava sentada em sua cama, com a mão sobre seu ventre. Os meses passaram rápido, e logo ela conheceria seu bebê.

Apesar do medo e insegurança por gerar sua criança ainda sendo tão nova, ela tinha certeza de uma coisa; Ela amaria aquele feto com toda sua alma.
Além do mais, a Princesa não estava sozinha. Laenor assumiu sua criança, mesmo tendo plena consciência que não era dele, afinal, eles nunca consumaram o matrimônio, e o bebê da Princesa, foi mesmo feito antes disso.

Naquela noite na rua de seda...

— Tenho medo de não conseguir, como minha mãe. — A jovem Rhaenyra murmurou enquanto olhava para Laenor, o garoto estava tão perdido quanto ela. Dois jovens prestes a assumir um bebê. — E se eu morrer no parto? O que será dela? — Ela disse com tamanha convicção sobre o sexo da criança.

— Não irá acontecer nada a você, nyra... E eu vou estar aqui. — O jovem se aproximou, se sentando na cama e colocando sua mão direita sobre a barriga da mesma. — Acha que é uma menina?

— Eu sinto isso. — Respondeu com o olhar sobre sua enorme barriga. — O que acha?

— Acho que só mães sentem. — Ele disse meio perdido. — Como ela se chamará? Se for uma garota.

— Visenya. Você sabe, eu gosto da história dela e de como ela foi valente.

Laenor sorri e acena para a mesma, ainda com sua mão sobre a barriga, mas agora olhando para janela, onde a escuridão tomava conta.

— O tempo está estranho desde que amanheceu, parece noite, mesmo sendo dia. — O jovem diz se levantando e caminhando até a varanda. — Não tenho uma boa sensação sobre essa tempestade que está por vir, o mar ficará agitado, espero que não haja embarcações ativas.

Citou-se quase para si mesmo enquanto olhava o céu coberto por nuvens escuras.

Rhaenyra acena de leve e volta a olhar para sua barriga. — Espero que ela espere um pouco, ou ela nascerá em uma tormenta.

Laenor olhou para a mesma e acenou, concordando com aquilo também. A criança deveria esperar um pouco, não parecia tão difícil né? Ou talvez a chuva devesse esperar.

No entanto não demorou muito para que a tempestade viesse, destruindo e devastando tudo em sua frente. Gritos, choros, súplicas, orações aos Deuses, tudo se podia ouvir pela cidade enquanto a mesma era devastada pela forte tormenta.

No mar, algumas embarcações tombaram, e provavelmente muitas famílias perderam seus entes queridos.

Enquanto isso muitos oravam, pedindo perdão aos Deuses, crendo que a tempestade surgiu pela irá dos mesmos.
Rhaenyra em questão se amendontrou, fechando as janelas de seu quarto e se deitando angustiada. A gravidez a deixou tensa desde sempre, e este dia não a traz boas memórias.

O que não era do conhecimento de muitos é que este dia foi escrito a séculos atrás, escrito pelo maior mago que já existiu em Valíria. Melchior Vengerberg, aquele que soube da queda de Valiria mesmo antes de acontecer.
Antes das chamas tomarem conta do lugar descrito como "lugar dos deuses".

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⏰ Última atualização: Jun 29 ⏰

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