0.8 Eu quero você

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O som da espada cortando a carne ainda ecoava pelos ouvidos de Lucerys enquanto olhava Aemond limpar a lamina, ele estava em choque, não imaginava que o marido era o guerreiro ao ponto de matar uma pessoa e ficar como se nada tivesse acontecido, ele olhou rapidamente para sua mãe que concordou com um aceno de cabeça e um aviso claro em seus olhos, "Fique com seu marido", engolindo em seco, Lucerys avançou na direção de Aemond que estava cercado de guardas.

— Príncipe Lucerys, afaste-se. — Lorde mão diz com o tom de voz sério  tentando fazendo com que o ômega abaixa-se a cabeça para ele. — Afaste-se.

— Ele é o meu marido. — Luke vira o rosto encarando fixamente Otto. — Eu sei como acalmar ele.

— Não acho que...

— Querido, olha pra mim. — Chama por Aemond que continua olhando fixamente para o rei que estava sentado encarando eles. — Aemond, olha pra mim!

Como se estivesse despertando de um sonho, o alfa vira o rosto de forma lenta na direção do ômega que suspira quando ver o olho vermelho na sua direção, com calma, Luke se aproxima de Aemond tocando a bochecha dele com a ponta dos dedos encarando fixamente o rosto dele, o ômega dentro de si gritava para que ele pegasse aquele alfa e levasse para seu quarto, para calar a boca de todos ali dentro que afirmava que aquele casamento era uma farsa, ele precisava disso.

— Vocês tem uma semana. — Ambos se viram para o rei que finalmente conseguiu falar algo.

— Uma semana para...?

— Para a consumação. — Aquele assunto novamente? Aemond rosna na direção de Viserys que apenas ignora o filho. — Vocês já passaram duas semanas se conhecendo, então mais uma deve ser o suficiente, correto?

— Não é você...

— Está ótimo, majestade. — Luke tona a frente tocando o peito de Aemond
com a palma da sua mão. — Uma semana e o suficiente, agora posso me retirar com meu marido?

Com um aceno, os dois foram dispensados pelo rei e logo Luke sai arrastando Aemond para longe da sala do trono, eles andaram rapidamente para fora do local, o coração de ambos acelerados de uma forma que deixava eles sem saber o que fazer, a sensação dos lábios de Aemond contra os seus dava a impressão que ainda estavam pressionados ali, e era isso que estava tirando ele da sua calma.

— Lucerys, me desculpa pelo o que...

Tomado por uma necessidade que nem mesmo ele sabia que existia dentro dele, o ômega empurra o alfa para a parede do corredor que fica confuso com o que estava acontecendo, os olhos verdes de Lucerys ficaram azuis como o céu e suas bochechas estavam vermelhas, o calor estava crescendo dentro dele, e doía... Céus doía tanto e ele sabia que apenas Aemond podia parar a dor, sempre era ele.

— Lucerys, o que...

— Cale-se... Por favor, se cala. — Ele choraminga esfregando seu corpo contra o de Aemond fazendo com que ele engolisse em seco. — Alfa... Está queimando... Por favor.

— Merda, seu cio foi ativado. — Resmunga tentando segurar Lucerys pelos ombros, mas o ômega continuava se esfregando nele. — Luke, eu preciso... Pérola, eu tenho que manter você seguro.

— Não ... Não quero segurança... — Luke resmunga fechando seus olhos deitando a cabeça no ombro de Aemond. — Quero seu beijo... Querido.

— Luke...

— Por favor, alfa... Por favor.

Ele queria negar, ele queria levar o garoto de volta para o quarto onde ficaria trancado até que os Meistre cuidassem dele, mas porra... Era demais para ele, um ômega no cio estava se esfregando nele, pedindo... Implorando para que o alfa o tomasse, o seu ômega estava implorando, mas ele não podia fazer isso, não quando Lucerys não estava no seu juízo mais perfeito, ele tinha que respirar fundo e manter o controle.

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