04. O FANTASMA DO LUAR

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CONCENTRANDO-ME NA LIMPEZA, OUÇO a entrada de alguém na cozinha, fazendo-me olhar para trás curiosamente, e encontrando o olhar de Maomao, sorriu voltando aos meus serviços

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CONCENTRANDO-ME NA LIMPEZA, OUÇO a entrada de alguém na cozinha, fazendo-me olhar para trás curiosamente, e encontrando o olhar de Maomao, sorriu voltando aos meus serviços. Enquanto eu estava focada na limpeza, de repente ela começa a falar, ganhando minha atenção.

"Ficou sabendo da história do Fantasma que anda rondando o Palácio Interno?" A encaro curiosamente, não fiquei sabendo de nada parecido.

"Não. Do que se trata?" Pergunto, ao que Maomao suspira.

"O espírito de uma mulher dançando nos muros do Castelo, todas as noites. Acredito que essa história está rondando a mais ou menos um mês." Adiciona Maomao.

"Entendo." Murmuro. "Ah, poderia me acompanhar brevemente, Maomao? Preciso ir ver aquele médico." Com a mão na bochecha solto um breve suspiro me lembrando disso.

"Tudo bem." Sorriu juntando alegremente minhas mãos.

O harém é cercado pelas muralhas do Castelo e por um fosso. A entrada e a saída só é possível através dos quatro portões principais. Os portões são protegidos por dentro por eunucos e por fora por dois oficiais militares. Invadir ou escapar é quase impossível. E também dizem que no fosso os corpos das concubinas que tentaram escapar no passado continuam afogados lá até hoje. Mas acho que histórias de fantasmas como essa não são tão raras aqui no harém.

Chegando ao consultório sorriu levemente ao encontrar o suposto 'médico da corte'. "O senhor poderia por gentileza dar uma olhada nesses remédios?" Pergunto com suavidade mostrando o pequeno pote nas minhas mãos

"Ah, sim, é a jovem senhorita." Ele imediatamente me reconhece. "Só me dê um segundo." Levantando-se alegremente, o observo se afastar enquanto colocava o pote de remédios na mesa.

Ele começou a me tratar melhor nos últimos dias. Acho que ele entendeu que eu também sei fazer remédios e esse é um dos motivos. E eu fico feliz que ele esteja dividindo ingredientes comigo, mas ele mal sabe o mínimo sobre prescrever o remédio certo pra cada caso. E mesmo se eu fosse prescrever pra ele, isso iria violar a confidencialidade entre doutor e paciente. Ele é uma boa pessoa mas é horrível em seu próprio trabalho.

O doutor então retorna sorridente. "Eu fiz um pouco de chá." Maomao e eu brilhamos.

"Biscoitinhos de arroz!" Sorriu. Bem, ele é melhor em fazer comida do que no trabalho dele.

Estendendo alegremente para pegar os lanchinhos, com o ressoar de uma nova presença, o médico recua.

"Dê alguns desses pra mim também por favor." Ficando amuada solto um suspiro.

"C... Claro, trarei mais alguns." Ficando chateada, mantenho minhas mãos erguidas, querendo meus lanchinhos de volta.

Ele bem que poderia ter deixado aqueles biscoitinhos de arroz. "Muito obrigado a todos por seu trabalho duro!" Desvio o olhar irritada, eu já imaginava que seria Jinshi-sama, mas tão mau...

VENENO - THE APOTHECARY DIARESOnde histórias criam vida. Descubra agora