Eu te amo

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    Diego terminava de fechar sua mala,enquanto Amaury esperava ele na porta do quarto do casal.

    Estavam indo passar o Natal e Ano Novo com suas famílias e amigos que moram no Rio,como tinham planejado estavam indo cinco dias antes do Natal para terem tempo de se instalarem no apartamento que tinham alugado pra passar as comemorações de fim de ano.

    Agora com as malas prontas,eles estavam despedindo-se de sua gatinha Julinha, que receberia visitas diárias da vizinha deles que trabalhava como catsitter.

Os dois se sentiam culpados por deixarem a gatinha sozinha mas pretendiam adotar uma irmãzinha pra ela depois da viagem, cujo nome Diego já havia decidido que o nome seria Tulinha, Amaury dizia que o nome ficaria estranho mas e quem disse que Diego mudava de ideia?

Nessa altura Amaury já tinha se rendido e concordado com o nome.

   Estavam no carro indo para o Rio tinha uns 40 minutos, Diego cantava a letra da música que tocava no Spotify conectado no carro. Quando Amaury perguntou:

  - Pequetito, já pensou na nossa conversa sobre ter filhos?

Diego estava chocado como Amaury conseguia falar como se fosse a conversa mas aleatória do mundo. Do tipo: "Viu aquele carro que passou?"

- Nós tivemos essa conversa faz três anos quando você me deu a Julinha. Por que tá pensando nisso agora? - disse Diego.

Amaury hesitou em falar mas logo disse tudo que estava pensando.

- Acho que poderíamos entrar com um pedido de adoção, sei que falamos em esperar mas agora estamos juntos vai fazer seis anos. E você sabe que eu te amo e tudo que eu mais quero é ser pais dos teus filhos!
Mas tudo bem se você não quiser mas ter filhos...  - Amaury disse a última parte quase em sussurro, agoniado para saber a resposta.

Diego estava com os olhos cheios de lágrimas, o que preocupou um pouco o moreno que olhou para o marido rapidamente e voltou sua atenção no trânsito.

Ele tinha planejado havia um tempo em ter essa conversa com Diego mas não sabia como ele reagiria, tinha toda a certeza do mundo que se amavam mas uma insegurança insistia em ocupar a sua cabeça. " E se o Diego não quiser mas ter filhos e decidir ir embora?", a final o ator tinha acabado de chegar aos seus 31 anos, enquanto o Amaury tinha completado 44.

Mas para a felicidade de Amaury, o Diego disse em meio ao choro, agora com um sorriso largo no rosto:

- Meu amor, meu maior desejo é adotar nosso filho ou filha, quem sabe os dois?

Amaury sorria bobo de paixão, como podia ainda ter insegurança? Diego era o amor da sua vida e ele o amor da vida de Diego.

- Podemos sim, entrar com um advogado e um pedido de adoção depois do começo do ano. Ainda temos que encontrar uma irmãzinha pra Julinha! Elas vão ser melhores amigas, Julinha e Tulinha! - dizia o ruivo todo empolgado, o marido olhava para ele enquanto esperavam a sinaleira abrir.

- Nossa família vai crescer muito esse ano, né meu Pequetito?

- Vai sim! Imagina que no próximo fim de ano vamos estar comemorando com nossos filhos! - disse Diego acariciando a barba que tanto amava do marido.

   Depois da conversa seguiram a viagem, estavam falando sobre a série que Diego iria ser protagonista. Quando o celular de Amaury que estava no banco de trás tocou, o ruivo pegou o celular e estava pronto pra atender já que tinha visto que era dona Fátima, mãe de Amaury. Ela provavelmente já estava na casa da  dona Bahia, já que era onde passariam o Natal.

As duas mulheres combinaram de esperarem o casal na casa para verem eles antes de irem para casa alugada que ficavam duas quadras da casa da família Bahia.

Antes de conseguir atender, Diego olhou para o marido e depois pra frente vendo o carro parando rapidamente. Sem que Amaury pudesse sair para a pista do lado já que era uma dupla, o som alto dos carros colidindo invadiu o automóvel. E antes de desmaiar Diego olhou para o marido que chorava e sussurrou " Eu te amo, Maury".

E se entregou a dor que sentia pelos cacos de vidros que machucaram seus braços e seu rosto angelical, Amaury se desesperou vendo Diego ficar desacordado.

Sem poder fazer nada pois seu corpo estava prensado entre o banco e o volante, também se entregou a dor dos machucados e de não poder ver os lindos olhos cor de mel do marido, e ainda mas pela dor de não ter conseguido responder que também amava o seu Pequetito.

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G

ostaram do primeiro capítulo?

(Erros de português serão arrumados futuramente, desculpaaa)

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Até nossa próxima vida juntosOnde histórias criam vida. Descubra agora