𝐂𝐚𝐩 𝟗 " O preço da miséria " ꨄ

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Senti Arthur me pegar pelos braços e tentei me soltar, fazendo minhas muletas cairem, eu me debati ficando nervosa, ele me levou pra dentro da sala e me deixa de joelhos forçadamente passando a mão em seu pau deixando excitado seu pénis, com seus olhos em mim, sua risada maldosa, eu não fazia muito esforço por quê não queria romper novamente minha perna, e simplesmente aceitei, começando a chorar.

-Você vai chupar tudinho igual fez da última vez.. - Ele aproximava seu pau em minha boca, abria a boca devagar, então essa era a realidade?

Parece que quando você ganha o cargo de "puta" é difícil sair dele, eu me sentia tão insignificante..

Quando de repetente Arthur, levou um soco na cabeça, tendo nocaute e caindo no chão, me levantei, e vi Hunter sem camisa e toalha tampando sua intimidade lá em baixo, eu me assustei, ele tinha tanta tatuagem, seu corpo parecia um gibi detalhado, era uma escultura, Hunter parecia 10 vezes maior sem roupa do que com roupa, os ombros eram maiores que minha cabeça, e suas pernas super grossas, aquele peitoral que parecia mais uma cama de casal, e tinha muito mais peito que eu, uma pequena cicatriz em forma de X em seu ombro, Arthur sangrava no chão, e se levantou, devagar, olhando estressado pra Hunter, não queria que brigassem.

-Essa puta te mudou - Arthur disse e saiu da sala, saiu olhando nos meus olhos.

Hunter relaxou, estralando os dedos.
-Que merda ein, tudo por causa de um boquete? - Chegou perto.

-Será que matar meu próprio irmão seria melhor? Ele já recebeu essa sua boca pequena no pau dele, não era oque eu queria, eu poderia matar você se fizesse mais uma vez.. - Ele mantinha os olhos em mim.

-Mas eu não quis fazer, eu não quis! - Eu limpava aquelas lágrimas.

-Sim eu sei, mas nunca mais, nunca mais, abaixa pra fazer boquete pra mais ninguém, você não ta na boate - Ele tirou a toalha, entrando na hidromassagem.

-Não sabe a aflição que ficava cada vez que te via - Ele dobrei os braços.

-Eu matei o homem ontem - sorriu.

-Que homem? - perguntei com medo.
-Oque entrou em você, ranquei cada dente dele, cortei o pau e as bolas, fiz ele comer merda, e meus homens mijaram nele - ele falava com gosto na voz.

-Mas, pra que isso? - Eu não estava entendendo.

- Pra que? Acha mesmo que eu ia deixar um homem que te tocou viver? - ele jogou água no rosto passando pro cabelo que ficou pra trás, eu me calei, lá no fundo, mantive minha sensação de estar protegida, e cheguei perto dele.

-Amanhã vamos pra onde? - Perguntei
- Casa dos meus irmãos, Matteo provavelmente sabe que estamos aqui, e não podemos ficar aqui por muito tempo, ele tem ajuda da máfia japonesa - falava, como se eu soubesse do que se tratava.

-Oque tem a máfia japonesa?- fiquei curiosa.

-Ja fui parceiro, eles me trairam e se juntaram ao Matteo, são japoneses então são extremos, sem contar que, Matteo quer se vingar do passado, e Matteo e eu temos quase o mesmo temperamento, entramos em um acordo mas ele meio que fodeu com o acordo- se levantou, ainda na hidromassagem.

-Que passado? Pode me contar? - eu me afastei e desviei olhar, quando vi ele totalmente nu.

-Não é da sua conta - então, escutei ele chegando perto, senti suas mãos em meu cabelo, fazendo cafuné.

-Por enquanto, eu cuido de vc - sua voz em meu ouvido, suas mãos pegando meu cabelo como um rabo de cavalo, e trouxe sua boca até meu pescoço livre, senti seus lábios beijarem minha pele, me arrepiei, virando os olhos e olhei pra ele, vendo aquele corpo todo molhado do seu recente banho, eu estava quase explodindo de vergonha, e ataquei a boca dele pela primeira vez, eu estava totalmente excitada, mas ele não abriu a boca pra receber meus lábios, e nem tocou meu corpo pra perto, e me afastou, olhando nos meus olhos.

𝑁𝑂 𝑀𝑈𝑁𝐷𝑂 𝐷𝑂 𝑀𝐸𝑈 𝐷𝐴𝐷𝐷𝑌 Onde histórias criam vida. Descubra agora