Capítulo 4 - Dylan taylor

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Estou feliz pela minha escolha, quando a pessoa precisa ter sorte, tem em todos os sentidos. Quem diria que ao lado da minha casa iria morar uma linda mulher? Seu problema é o casamento, mas não sou ciumento. Adorei ver o seu show e confesso que estou desafiado a tê-la na minha cama.

Sei que um dos mandamentos é não cobiçar a mulher do próximo, mas eu estou cobiçando a minha linda vizinha. Estou louco para ter uma aventura com ela. Sei que a ruivinha está seduzida por mim. Enquanto não a tenho, posso sair para encontrar mulheres e aumentar a minha coleção de calcinhas.

Sigo caminhando pelas ruas, na avenida próxima à praia estava acontecendo uma festa vibrante em Miami. O ar quente da noite envolve meu corpo enquanto me movo entre as animadoras e cheias de energia.

A música pulsante enche o ar, fazendo com que meu corpo se movimente por instinto baseado no ritmo contagiante. As batidas envolventes ecoam pelas ruas, criando uma trilha sonora eletrizante que dita o ritmo da festa.

As luzes iluminam a cidade, abrilhantam as ruas em um espetáculo visual deslumbrante. Luzes neon piscam em sincronia com a música, enquanto lasers desenham arcos de cores no céu noturno. É uma experiência sensorial completa, onde os sentidos estão envolvidos em um turbilhão de estímulos.

As pessoas dançam e se movem ao meu redor, cada uma trazendo sua própria energia e estilo para a festa. Uma linda moça se aproxima, ela era alta, tinha uma cintura fina, seios avantajados, cabelos na altura do ombro, olhos marcantes e pele escura.

— Oi, gatinho! — cumprimenta sorridente. — Aproveitando a festa?

— Melhorou agora que você chegou. — Pisquei e ela sorriu.

— Quero você — afirma, pegando-me desprevenido. Ela coloca suas mãos sobre o meu pescoço e rouba-me um beijo selvagem cheio de desejo.

— Gostei da sua atitude. — Nos afastamos.

— A minha amiga quer participar da festinha — ela confirma.

— Você não se incomoda?

— Não, eu não me incomodo.

— Não precisamos perder tempo, vamos para a minha casa — digo e elas concordam. A amiga dela era loira, sua estatura era mediana, tinha o cabelo comprido, cintura fina e um corpo bem definido. Ela me puxou para um beijo e eu retribuí segurando sua cintura com força.

— Você dá conta de nós duas, garanhão? — pergunta a loirinha.

— Só saberemos depois que fizermos sexo — provoco e seguimos os três caminhando para a minha casa. Surpreendo-me ao ver a vizinha ruiva, ela estava chorando e nervosa. Seguro seu braço. — Emily, o que foi? — questiono.

— Me deixa em paz, não quero falar com ninguém, não estou para as suas brincadeiras.

— Aonde vai a essa hora da noite?

— Para qualquer lugar longe da minha dor, quero me embriagar e esquecer dos meus problemas.

— Garanhão, nós estamos te esperando — diz a loira.

— Vai, pelo menos alguém ficará feliz essa noite — comenta a ruiva abaixando a cabeça.

— Não vou te deixar sozinha, Emily. Meninas, nossa festinha fica para outro dia. — Pisco para elas.

— Sério? Inacreditável — reclama a loira e as duas saem bufando.

— Não precisava fazer isso.

— Você está muito bonita com essa roupa sexy e elegante.

— Acha que estou bonita? Quer dizer, está exagerada a minha roupa — responde sem jeito.

— Quer caminhar?

— Não cai bem uma mulher casada caminhando com outro homem.

— Cadê o seu marido? Volte para casa, as ruas estão desertas. Podem tentar te fazer mal.

— Não me importo com a vida, nasci para ser uma mulher infeliz — balbucia com lágrimas nos olhos.

— Você acha isso? — pergunto e ela pega a garrafa da minha mão e vira na boca.

— Vai com calma. — Tento pará-la.

— Isso é forte — observa sorrindo. — Nunca havia bebido antes e está tudo rodando. — Abre um lindo sorriso. — Eu recebi seu bilhete e sei seu nome, Dylan. Tem algo errado comigo, não sou bonita?

— Você é belíssima.

— Estou enlouquecendo, não sei se o Ryan é gay ou se tem outra mulher.

— Por que diz isso?

— O Ryan nunca me tocou, nós temos três anos de casados — confessa sorrindo, ela estava bêbada.

— Do que está falando?

— Já tentei de tudo. Medo do escuro para dormir na mesma cama, passar pelada na frente dele, lingerie provocante, jantar romântico... não sei o que fazer — reclama em lágrimas e senta-se no batente. Acomodo-me ao seu lado.

— Nunca fizeram sexo?

— Nunca fiz sexo e quero muito fazer. As minhas amigas comentam sobre suas aventuras com os maridos, dizem como são felizes e eu nada. Ele me despreza, acho que não sei seduzir um homem.

— Você nunca transou na sua vida? — pergunto para ter certeza de que não estou louco.

— Nunca, me casei com ele. O meu pai acertou esse casamento. Estou apaixonada pelo Ryan, mas não sei qual é o meu erro. Será que ele gosta de mulheres experientes na cama? Eu não tenho experiência.

— Ele é louco, você é linda, Emily. Se quiser, nós podemos resolver o seu problema.

— Do que está falando?

— Posso te apresentar o prazer, Emily. — Toco em sua perna.

— Não, eu sou fiel ao meu marido.

— Você não tem um marido, seu casamento é uma fachada. Você está vivendo uma mentira. O meu pai queria que eu vivesse uma mentira, mas eu não aceitei. Vim para essa cidade para viver do meu jeito. Quero ser feliz e parece que você não sabe o que é felicidade.

— Estou feliz, vou conseguir convencê-lo.

— Onde ele está?

— Saiu com os amigos.

— Sou um homem insensível, não tenho uma mulher fixa, tenho várias mulheres. Mas, se um dia você aparecesse linda na minha frente, eu não iria te trocar pelos meus amigos. — Toco o seu rosto e enxugo seus olhos.

— Você acha que o Ryan tem outra família? O que posso fazer para resgatar o meu casamento?

— Os meus conselhos não são bons, você precisa viver, se arriscar e ser feliz.

— Você pode me ajudar a conquistar o Ryan? Você sabe o que uma mulher pode fazer para agradar um homem? — Ela pergunta.

— Você quer que eu te ajude a conquistar o seu próprio marido?

— Sim, eu preciso aprender, não tenho experiência.

— Calma, você está bêbada, mas nós podemos ver isso amanhã.

O Vizinho Devasso e os Segredos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora