Capítulo 8 - Dylan Taylor

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Emily não vai conseguir se segurar muito tempo, eu vi o quanto está louca e excitada por mim, seu corpo me mostrou isso. Pena que a nossa brincadeira foi interrompida, não queria ficar naquele ambiente sem ela. Sendo assim, ao terminar, me despedi do Ryan e segui para a minha casa.

Enquanto a noite caía suavemente sobre o meu jardim, decidi relaxar à beira da piscina. O ar estava morno e convidativo, e a água brilhava sob as luzes suaves que iluminavam o ambiente. Decidi aproveitar o momento para tomar um banho refrescante.

Deixei a minha toalha em uma espreguiçadeira próxima e adentrei a piscina com passos suaves. A água fresca acariciou minha pele, tive uma sensação de alívio por todo o meu corpo. A luz da lua refletia nas ondulações da água, criando um jogo de sombras hipnotizantes.

Enquanto eu me movia pela piscina, senti a suavidade da água envolver meu corpo. Cada movimento que eu fazia era suave, permitindo-me deslizar pela água com facilidade. Cada músculo parecia ganhar vida própria, ressaltando a minha forma esculpida.

A água parecia abraçar cada parte de mim, destacando as curvas do meu abdômen definidas e os contornos do meu peito. Gotículas brilhantes escorriam pelos meus ombros, ressaltando minha pele. Os reflexos da luz dançavam em torno de mim, criando uma aura misteriosa e sedutora.

Enquanto nadava na piscina, meus cabelos molhados caíam levemente sobre o rosto. Os músculos dos meus braços e pernas se contraíam de forma sutil, exaltando força e virilidade.

Encosto-me na borda da piscina e olho para o céu, o sorriso pairava no meu rosto ao lembrar das cenas do jantar. O silêncio da noite foi interrompido por uma furiosa ruiva parada na minha frente, ela batia o pé e estava de braços cruzados.

— Nós precisamos conversar! — afirma séria.

— Calma, nós podemos conversar na piscina. Tira a roupa e vem relaxar comigo. — respondo irônico.

— Nem morta entro em uma piscina com você!

— Então pode falar, estou te escutando.

— Saia da piscina, nossa conversa é séria.

— Tudo bem, como você preferir — respondo sorrindo e obedeço. Estava molhado e imoral, usando uma sunga.

Emily coloca a mão nos olhos e questiona:

— Você não tem roupa?

— Quem toma banho de piscina vestido?

— Veste uma roupa!

— Não consegue se concentrar, ruivinha? Não precisa se concentrar.

— Dylan, isso não é engraçado. Eu sou casada e você não pode invadir minha privacidade com o Ryan!

— Não fiz nada demais. Só queria comer e não tinha nada na minha casa.

— Mentiroso, nós sabemos o que você quer comer! — diz brava.

— Eu quero mesmo, você quer me dar também, mas está com medo. Sabe disso.

— Você... você... — Ela fica sem argumentos por saber que é a verdade. — Você não pode invadir a minha casa. Pare de me perseguir ou eu... ou eu...

— Ou você o que? Vai se jogar nos meus braços para que eu possa te dar o prazer que merece?

— Vou contar para o Ryan!

— Você não vai fazer isso. Nós dois sabemos que está interessada.

— Seu babaca, não vá nunca mais na minha casa. Se fizer isso, eu vou fazer o Ryan se mudar e você nunca mais vai saber de mim! Não vou trair o meu marido, você nunca vai me tocar.

— Se engana, Emily. Eu te toco quando eu quiser — afirmo deixando-a desconcertada.

— O que você ganha destruindo a minha vida? Se eu me entregar a você como quer, no final, serei só mais uma passando na sua cama.

— Mas você tem o seu marido. Só quero te dar prazer, não estou mandando largar ele.

— Mas não sou esse tipo de mulher, não vai rolar, Dylan — rebate, e eu, cansado daquela conversa, a empurro na piscina.

— Deixa de falar, vamos relaxar nessa piscina — convido, mas ela começa a se afogar.

— Dylan... Dylan... Dylan, eu não sei nadar!

Jogo-me na água desesperado para salvá-la. Tento me aproximar, mas ela me empurra e diz:

— Sei nadar, seu idiota, isso é para você provar do seu próprio veneno. Ficou com medo de eu morrer afogada? — pergunta sarcástica e eu aproveito a situação para segurar sua cintura com força. Prendo-a na borda da piscina.

— Não pulei pensando em te salvar, mas sim em fazer respiração boca a boca.

— Não se atreva... — Tenta me parar, mas estava tomado pelo desejo.

Seu coração estava acelerado enquanto nos aproximávamos, nossos olhares se encontravam com uma intensidade inegável. Eu podia sentir a eletricidade estática percorrendo meu corpo. Cada fibra do meu ser ansiava por aquele momento, aquele beijo ardente que tanto desejávamos.

Nossos lábios se encontraram em um encaixe perfeito, como se tivessem sido feitos um para o outro. Era uma mistura de suavidade e paixão, um equilíbrio delicado que nos envolvia em um torvelinho de sensações. Meus lábios sentiram o calor dos seus, e o fogo queimava dentro de mim, consumindo qualquer pensamento racional.

Nossas bocas dançavam em perfeita harmonia, explorando e descobrindo cada recanto, cada curva. Cada movimento era carregado de desejo e expectativa, como se estivéssemos tentando nos fundir em um só ser. Minhas mãos percorriam seu corpo com urgência, enviando arrepios deliciosos por sua espinha, enquanto eu me entregava completamente naquele momento.

O tempo parecia ter parado, e o mundo ao nosso redor desapareceu. Éramos apenas nós dois, envoltos em uma paixão avassaladora. Os suspiros escaparam entre nossos lábios, e eu senti cada batida do meu coração ecoando em cada parte do meu corpo.

A intensidade do beijo aumentava a cada segundo e eu me sentia completamente excitado. Cada toque, cada mordida suave, cada gemido abafado era uma prova viva de que ela estava me desejando. Era um beijo ardente, mistura inebriante de paixão e entrega.

Enfim, nossos lábios se separaram, mas o fogo queimou em nós, incendiando todo o nosso ser. Eu olhei nos seus olhos e tudo o que vi foi confusão. Aquele beijo ardente tinha sido apenas o começo de uma jornada no jogo de desejo que nos prometia levar a lugares inexplorados e emocionantes.

— Você fica muito mais bonita assim, toda mansinha — elogio, pois sabia que estava começando a domar a fera.

— Isso não pode acontecer nunca mais — responde sem graça.

— Não? Agora que provei o gosto da sua boca, não vou me contentar até conseguir provar tudo.

— Me solta. — Me empurra. — Não se aproxime de mim, pare com essas coisas. Nunca mais faça isso.

Ela sai da piscina. Observo-a em silêncio, ela estava molhada e sua roupa colada no corpo dava-me a visão dos seus seios excitados.

— Emily, você está fugindo dos seus desejos — afirmo e ela corre, saindo dali.

O Vizinho Devasso e os Segredos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora