Realeza

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Não me venham com seus sons plastificados me gritarem sobre seus cordões de ouro, seus carros e seus falsos amigos.

Se alienam quando pensam que gente da nossa laia venceu, enquanto os crias e as crias vendem drogas pelas ruas ou vendem seus braços por trocos de pães.

Saibam que entendo (muito) que é de nosso desejo o ter mais e mais, e nossos ódios se dissipam em forma do verbo ter, que nunca preenche o verbo ser.

Aprendam, está na hora de voltar aos nossos Gênesis e mudar nossos conceitos, encontrar êxtase sem cédulas e moedas, enquanto resistimos à realeza.

Pois ouçam, eu falei gente da nossa laia, portanto continuamos nos mesmos feudos.

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