Saboroso - Contos Eróticos - Coletânea de Contos - Livro 3

Afoito - Parte 3 de Audacioso - Capitulo 1

Senhorita K

As batidas na porta desvia minha atenção da televisão, as semanas na mansão são tranquilas, entre os atendimentos, tenho tempo para cuidar do meu corpo e mente.

Não poderia imaginar que o encontro, dentro de um ônibus pudesse transformar a minha vida.

Um dos funcionários da casa me entrega a pasta e se afasta no corredor.

A curiosidade fala mais alto e rapidamente, estou deitada na minha cama, analisando a cena que vou desempenhar com o cliente.

Analiso as especificações e vou para o banheiro tomar meu banho, um sorriso safado brota em meu rosto, quando penso no que estou prestes a fazer.

Embebedo a bucha suave com sabonete líquido, esfrego meu corpo e confiro se está tudo conforme o solicitado.

Círculo meu clitóris com a ponta do dedo, deixo que as sensações gostosas reverberam por meu corpo, mas paro, antes que o orgasmo exploda.

Quero estar pronta para meu novo cliente, completamente molhadinha para o que ele solicitou.

Ajeito meu cabelo em um rabo de cavalo elegante, faço uma maquiagem clássica e pego um dos vestidos pretos no closet.

Brincos e colar de pérolas, o perfume caro e o óculos escuro.

No espelho, encaro minha versão luxuosa, como uma perfeita mulher rica e abastada.

Meias 7/8 e saltos, basta isso para ficar perfeita.

Confiro o horário. Pontual, como sempre!

O som dos saltos são abafados pelo tapete grosso que cobre o chão dos corredores da mansão, com calma, sigo para a outra ala, separada de onde os funcionários vivem.

Sigo até a última porta, é a primeira vez que entrarei neste quarto, então, mesmo ciente da cena, sinto borboletas no meu estômago.

Bato duas vezes na porta, ajeito o vestido e mantenho a postura ereta.

Um homem jovem, na casa dos trinta anos é quem abre, ele é alto e muito forte.

Mesmo que o corpo esteja coberto com o terno e jaleco,  os tecidos apertados nos braços me dão a dimensão do seu tamanho.

— Senhora K, por favor. — Ele me dá espaço para entrar.

Analiso o ambiente, piso claro, paredes azuis claras, mesa e demais móveis, brancos.

Um perfeito consultório médico, tenho que admitir.

— Boa tarde, doutor — cumprimento o homem.

Me sento na cadeira confortável, de frente para a mesa onde o homem se ajeita, ele me encara, sério, e toma uma caneta na mão.

— Minha secretária disse que precisava de uma consulta com urgência, em que posso ajudar?

Arfo, fingindo tristeza, ajeito meu vestido e retiro o óculos. 

— Fiquei viúva há algumas semanas, doutor.

— Meus sentimentos — é a única coisa que o homem diz.

— Desde o falecimento do meu marido, tenho sentido coisas, que até então, não aconteciam.

— É normal no período de luto, sentimentos como tristeza.

— Não é isso, doutor. — Não deixo que ele termine. 

Ele se recosta na cadeira e me encara, confuso. 

— Minha especialidade é ginecologia, Senhora K, não estou entendendo.

— É meio constrangedor, doutor.

Ele estende sua mão, num pedido silencioso para que segure seus dedos longos e grossos. Com uma calma dissimulada, conecto minha mão a dele e encaro o homem.

— Estamos em um ambiente seguro, não precisa ter vergonha ou receio.

— É um calor, uma pulsação constante — olho para meu colo, fingindo modéstia. — Estou sempre molhada.

— Quando seu marido era vivo — ele anota alguma coisa. — Isso não acontecia?

— Não — sou enfática.

— Preciso fazer um exame. — Ele fica de pé e toma um roupão de cetim preto nas mãos.

Preciso conter o sorriso, jamais encontraria algo do tipo em qualquer clínica ou consultório médico, mas como tudo aqui não passa de uma cena, continuo na brincadeira.

— Pode se trocar ali — ele indica o banheiro. — Vamos descobrir o que está acontecendo com a senhora.

Retiro toda a roupa e deixo dobradas sobre a bancada clara, protejo meu corpo com o tecido escuro e retorno para o "consultório".

O falso doutor, está colocando suas luvas de látex e indica a maca, me sento como em qualquer exame, ele me ajuda a deitar e sinto o toque suave em minhas pernas.

Com cuidado e uma sensualidade exacerbada, ele abre minhas pernas a as apoiam nos suportes, ou doutor gostoso, segura em meu quadril e sou puxada para a borda da cama improvisada.

— Vou iniciar o exame, Senhora K — ele acaricia minhas coxas, encaro o homem que desce com maestria a parte interna, até chegar em minha virilha. — Preciso que fique relaxada e quaisquer sinais diferentes, me informe.

— Sim, doutor.

Ele passa os dedos em meu monte gordinho, a pele completamente depilada, quente, em contraste com a luva gelada.

— Sente alguma coisa aqui? — Ele aperta a carne. 

— Não, doutor.

O safado escorrega o dedão entre meus lábios, a pressão gostosa em meu clitóris, já inchado por conta da masturbação de antes, me faz gemer.

— Para maior precisão, preciso retirar as luvas, tudo bem? — Olho para o homem, que sorri, todo safado.

— Tudo bem, doutor.

Vejo quando ele descarta os objetos, jogando numa lixeira próxima, quando ele se vira, posso ver o volume grande, pressionando a calça.

Sem dizer nada, ele volta a esfregar o dedo entre minhas dobras, a umidade facilitando o vai e vem gostoso.

— Nossa, você está realmente bem molhadinha.

— Sim — gemo quando ele foca sua atenção no nervinho necessitado.

— É aqui, Senhora K? — Ele aperta o dedo, a mistura de dor e prazer fazem o meu corpo transpirar. — Esse é o pontinho que fica pulsando?

— Ahhh, é, doutor.

Ele escorrega o dedo, leva até minha abertura e o enfia em uma estocada firme, estou encharcada e arfo, desejosa por mais.

Vejo quando ele ela o dedo perto do rosto, a carne molhada não deixa dúvidas do quanto estou gostando da nossa brincadeira.

Ele cheira a mão, o vejo virar os olhos de satisfação, para então me encarar como um predador.

O homem puxa um banco e se senta entre minhas pernas abertas, sinto quando ele abre meus lábios vaginais e aproxima o rosto, puxando o ar com força.

— Já tenho um diagnóstico, Senhora K.

— Qual é, doutor? — Finjo estar preocupada.

Ele sorri, passa a língua nos lábios carnudos, antes de morder o inferior, seu dedo volta para meu nervinho e me remexo na maca.

— Não se preocupe, Senhora K, vamos resolver isso hoje.

*** Conto postado na íntegra!

*** Aproveite os demais em andamento 🙂