O Legado Dos Dragões

O Demônio da Caça

Nossos heróis notam uma pequena comoção no centro da aldeia, ao chegarem lá ambos notam com todos aldeões dançando em volta de uma fogueira e comemorando a sua liberdade novamente, Os heróis observam a cena, sentindo o calor da fogueira e absorvendo a atmosfera festiva. Eles se alegram ao ver o povo celebrando, sabendo que seu esforço valeu a pena.

A feiticeira se reúne com os moradores da vila, compartilhando sua ideia de explorar as ilhas. Ela busca informações sobre artefatos ou meios de transporte que possam levá-los até lá. Juntos, eles discutem lendas locais, histórias de viajantes e possíveis recursos que poderiam ajudá-los em sua jornada. Eles exploram opções, considerando tanto objetos mágicos quanto tecnologias antigas que podem ser adaptadas para essa finalidade. O objetivo é encontrar uma solução viável que os conduza às ilhas e os ajude a alcançar seu objetivo de desvendar os segredos ancestrais guardados lá.

Guibah, ao perceber o ancião que parece estar profundamente conectado com o tempo, se aproxima dele com respeito. Ele gentilmente indaga se o senhor tem alguma informação sobre as Ilhas no Céu ou se conhece alguma forma de chegar até lá. O ancião, com olhos sábios e serenos, reflete por um momento antes de falar, como se consultasse as próprias memórias. Em seguida, com uma voz calma e profunda, ele compartilha uma antiga história ou uma pista valiosa sobre como alcançar as ilhas, desencadeando uma nova direção na busca de Guibah e dos moradores da cidade.

Guibah: "Senhor, o que podemos esperar encontrar nas ilhas? Existe algo que devemos nos preparar para enfrentar lá?"

Ancião: *com um suspiro pesado* "Nas ilhas, encontrarão um reflexo das dualidades que marcaram nossa história. Belezas deslumbrantes e perigos ocultos. Preparem-se para desafios que testarão não apenas sua força física, mas também sua força interior."

O ancião conta a Guibah sobre a antiga divisão das ilhas entre duas nações, uma dedicada ao Deus do Sol e outra ao Deus da Lua. Ele descreve as características e os valores de cada nação, com o Deus do Sol representando força, honra, guerra e lealdade, enquanto o Deus da Lua simbolizava prosperidade, amor, energia, natureza e sabedoria. O ancião relata como essas diferenças levaram a conflitos constantes, apesar das bênçãos divinas concedidas a cada nação por seus respectivos deuses.

Guibah: "Compreendo. E quanto à história da guerra?"

Ancião: "Por meio das eras os deuses com repúdio da humanidade, separou um pequeno pedaço de terra e levantou as alturas e criou uma nova raça em meio a sua imagem e criou um lugar extremamente belo. Com divergências do queriam por ganância ou vaidade os deuses começaram a brigar entre si e meio a decepção a sua nova raça recém nascida, começou a lutar por eles e o motivo até hoje não se sabe, mas brigamos e lutamos por eles *com um olhar distante e uma expressão de dor* "Eu... eu era um antigo morador das ilhas. Um imperador do Reino do Sol. Acreditava que a força era o único caminho para a grandeza. Lamento profundamente pelas escolhas que fiz no passado e pelo sofrimento que causei."

Guibah: "É uma revelação surpreendente...

Ancião: *com um tom carregado de arrependimento* "Aprendi da maneira mais difícil que o verdadeiro poder reside na harmonia. O sofrimento que causei deixou cicatrizes que jamais serão apagadas e por deuses que não conhecemos direito."

Guibah: "Suas palavras são profundas, senhor...

Ancião: *com a voz embargada pela emoção* "Quando a guerra assolou as ilhas, parte da minha família se foi. Ao abrir os olhos para este mundo, via apenas beleza e cenários encantadores, o que me fazia esquecer a dor da perda. O mundo nas ilhas era tão deslumbrante que me impedia de lembrar do rosto daqueles que amava. Foi então que decidi tirar a luz dos meus olhos, foi doloroso... Para que na escuridão, eu nunca esquecesse o rosto da minha família, gravado em minha mente e em meu coração para sempre."