Capítulo 5

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       Pov. Adrianne

Já faz três dias que Nicole não acorda e tudo anda um caos desde que "Àquilo" aconteceu com ela.

Brianne tem estado sempre aqui, ela e Max são os que não saem do lado de Nicole de jeito nenhum. E os dois já entraram em problemas com os médicos, cientistas e investigadores por causa disso.

O resto da família vem cá sempre que há novidades, pois de qualquer forma, nem nos deixam entrar direito.

-A cada dia que passa a esfera vai ganhando mais luz, e tem certos momentos que sentimos que suga a energia vital daquilo que é vivo e está á volta dela. Por isso temos que tomar bastante cuidado, e também por isso que não posso deixar entrar.- fala o Sr. Mars sem vontade nenhuma de conversar

-O quê?! Se sabe bem quem está aí dentro é a minha sobrinha, e não a deixarei sozinha! DE JEITO ALGUM!

O nariz empinado com quem estou a discutir desde a dez minutos atrás é o Sr.Mars. Um filha da puta que se acha melhor que toda a gente só porque faz parte do C.C.S. e se diz ser lider da patrulha canina.

Pensamento: Ok que ele é o profissional nisso, e sabe o que está acontecendo. Mas isso não o faz nos afastar de Nicole. Pelo menos pra ver, nem se é da janela a situação.

Minha vontade é de lhe dar um grande soco no olho, mas Luih me segura abraçando minha cintura quando percebe minha intenção.

-Querida, brigar não é a melhor opção a se fazer...-Luih diz sussurrando no meu ouvido -...mesmo que seja injusto, ele deve saber da situação muito melhor que nós.

Com as palavras do Luih prefiro manter me estável, olho para o investigador com raiva e ele apenas me lança um olhar mortal e depois esboça um sorriso esnobe.

Pensamento: Mas q investigador de me... Respira Adrianne! Não percas o controle!

Após uns segundos de olhares mortais, ele sai como se fosse vitorioso, mas tento não dar mínima para ele.

Direciono meu olhar para os assentos e vejo minha irmã dormindo no colo de James. Minha irmã nesses dias mesmo não saindo daqui, ela tem tentado ser forte. Mas quase sempre chora e fica como eu, brigando com os responsáveis de Nicole. O que mais me entristece é que ela tem se recusado a comer.

Eu sei que desde nova Adrienne teve problemas de alimentação mas não ao ponto de passar três dias inteiros sem comer.

James transmite uma expressão cansada, ao mesmo tempo que fica aqui sabendo de Nicole e dando suporte a esposa, ele tem uma agenda lotada no trabalho, recusou vários compromissos mas ainda continua bastante apertado.

E sempre que precisa ir, deixa a minha irmã com o Max. Que não diferente dela está devastado. Ele não é muito de chorar mas desta vez ele literalmente chorou. Impressionante...

-Adri!- sou retirada de meus pensamentos. Vejo que Brianne acordou e sua cara transmite preocupação e confusão.

-Bri!!-digo caminhando em sua direção

-A Nicole... Acordou?-diz pausadamente mas com aflição em suas palavras.

-Nada Bri... Não nos dizem nada! Não sabemos de nada, e nem sabemos se Nicole acordou.- meu descontentamento retira o brilho de esperança que se encontrava nos olhos da minha irmã, e um suspiro de desgosto escapa de mim. Meu olhar vai direto para as portas que contém a sinalização de "Exclusivo a profissionais de saúde e especialistas do C.C.S.".

Pensamento: Que baita injustiça! Todos aqui preocupados e nada de: "A paciente se encontra estável" ou "mostrou em alguns sintomas e sinais ou sei lá...". Eu só quero saber da Nicole, é pedir tanto?

-Adri e amor eu acho melhor descansare., ou irem comer algo. Todos nós queremos saber da Nicole, mas se deixarmos de cuidar de nós, não vai ajudar em nada.-diz James

-Mas James eu...

-James tem razão...- Luih olha para mim preocupado mas traços amorosos- vamos comer alguma coisa e relaxar um pouco, depois voltamos. Né Bri?

Eu: Aff!- olho p'ros dois que me convidam a descansar...

-Eu não vou sair daqui até ver a minha filha! -Bri diz relutante

Pensamento: Tudo que menos queria agora era sair daqui. Mas também vou ver se tomo um café e volto, estou prestes a arrancar os cabelos e mete-los dentro do Sr.Mars. Aquele espertinho do caralho!

-Ok Ok, eu vou mas vou se ires comigo sim Bri! Caso algo de novo acontecer vão nos ligar.

-Eu não quero sair daqui... mas estou tão fraca, acho que vou sim-diz ela um pouco rouca ela está deixando as necessidades de seu corpo falarem mais alto

-Ok vamos.

Viramos para sair, quando vimos um grupo de vários médicos vindo em nossa direção, dentre eles estavam pessoas bem uniformizadas da C.C.S..

Pareciam um raio, e todos iam em direção da porta sinalizada.

Pensamento: Nicole!

Tudo que estava para fazer agora foi por água a baixo, me separei de Luih e de Bri que se desequilibra,  James vai lá e a segura.

Tentei entender a situação. Corri para o balcão da urgência e comecei a perguntar ao recepcionista do que se passava, mas nem ele sabia.

-Senhora enfermeira!- chamei uma enfermeira que passou por de trás de mim e ia em direção da sala da Nicole.

-Não tenho tempo senhora, outra hora poderemos conversar- diz ela focada em entrar, só que sou mais rápida e a consigo a alcançar a puxando pelo braço.

-Sei que está com pressa, mas a paciente que está nesta sala é a minha sobrinha e a única coisa que quero saber é o que se passa?- a enfermeira olha com uma mistura de pressa e confusão, não muito diferente dos demais profissionais que entram nesta sala. Ela tenta falar, mas fica relutante no que dizer.

-Não poderei dize-la muita coisa, apenas digo que é possível que a paciente tenha acordado- e no instante ela se vira para entrar- espere por mais informações, não posso conversar agora.

E assim ela entra na sala deixando a mim surpresa. É um mix de surpresa, esperança, felicidade, tristeza e algum alívio se ela tenha acordado. Viro e me dou de frente com Luih, James, Bri e Max que iguaizinhos a mim se olham querendo falar algo.

O olhar da minha irmã se encontra com o meu, ao mesmo tempo uma lágrima do olho esquerdo cai e nos juntamos em um abraço consolista e apertado. Choramos no ombro da outra e acende uma vela de esperança de que tudo ira ficar bem em nossas mentes.

-A minha filha pode estar acordada!- diz ainda com a cabeça em meu ombro.

-Ela vai ficar bem!- nos afastamos para nos olhar e um sorriso escapa no rosto de nós duas.

Sinto a mão de Luih na minha cintura, ele me olha esperançoso. Troco meu olhar para Max olha para as portas bem atrás de mim, o rosto dele não transmite nada. Mas da maneira que está, com certeza o coração deve estar a mil.

Pensamento: Quantas vezes a palavra esperança já passou na minha cabeça só agora? Agora o que mais quero é que tudo corra bem e que Nicole vá connosco sã e salva para casa.

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