Capítulo 15

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"Todas as pessoas grandes foram um dia crianças - mas poucas se lembram disso.

O pequeno príncipe"

Já se passaram mais de três semanas e á volta às aulas estão cada vez mais perto

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Já se passaram mais de três semanas e á volta às aulas estão cada vez mais perto. Mesmo com os pesadelos, não deixei de aproveitar as minhas férias.

Entre momentos tensos e de medo, sempre tinha minha família e meus amigos para me fazerem feliz. Isso me confortava diante tanta turbulência em minha mente.

A Aurora de vez em quando aparecia para me ver e saber mais de meus pesadelos. Sempre queria ter me debaixo de olho para que nada de ruim viesse acontecer átona e nos pegasse á todos de surpresa.

E foi num dia qualquer, que comecei a me sentir observada. E não era como se tivesse alguém mesmo atrás de mim. Tinha pressentimento de que alguma coisa me perseguia.

Às vezes só queria abrir alguma porta e ter todas as respostas, só que nada na vida acontece da maneira que queremos... Infelizmente.

Para passar o tempo como sempre, estou aqui sentada a tocar o meu piano, sem nenhuma pauta, nem música instruída. Estou me deixando levar, ao mesmo tempo que toco, eu deixo fluir, coloco todos os meus medos e dúvidas como peso sobre meus dedos.

Estava tão enterrada na sinfonia e nos meus pensamentos que sinto dedos em meu braço, me assusto e pulo para o lado.

-Desculpa Nini - fala meu irmão com a cara fofa e com a voz de culpado - eu te ouvi fazendo música, posso fazel também?

-Ahm é claro, senta aqui - digo e deixo ele sentar no meu colo.

O pequeno começa a pressionar os teclados aleatoriamente fazendo um som desafinado mas eu fico feliz e incentivo que ele continue.

Começo a tocar um pouco e ele tenta fazer o mesmo só que desajeitado, toco a mão dele de maneira que ele faça um dó.

Ele faz, e começa a tocar outras teclas e ri freneticamente. Um riso gostoso, alegre e cheio de inocência. Isso de certa forma também me deixa eufórica e rio junto.

Ficamos juntos tocando aleatoriamente e rindo muito. A porta abre com o meu pai que nos olha feliz.

-Acho que ouvi o Mosart e vim ver se é ele mesmo. Mas não é que é o nosso mini Mosart que está tocando tão bem? - diz o meu pai e o Léo ri muito.

-Eu sou muito bom em fazel múchica-diz com a voz alegre

-És muito bom mesmo. O melhor pianista!-digo fazendo cócegas nele que tanto fica sem jeito e ri.

Me derreto toda na pequena bola de alegria e fofura.

Pensamento:Tem coisa mais fofa que meu irmão?

Ele desce de meu colo e vai na direção de meu pai.

-Que foi madadh-ruadh leanabh (bebê raposa)?- pergunta meu pai de braços cruzados enquanto olha para Léo.

O NOVO SER - A SAGAOnde histórias criam vida. Descubra agora