Talvez Sem Saída

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Dia 4 de Janeiro de 2015,
Hoje novamente me veio aquele sentimento de raiva, um sentimento que me fazia dar vontade de fazer loucuras bizarras com alguém. Minha mãe sempre me diz que é algo normal eu me sentir assim pois sou uma adolescente que além não ter um pai não consigo entender o "lado bom da vida" , ok que eu não sou como ela,gostaria de ser como ela, linda naturalmente, cabelos ondulados casatanhos, pele bronzeada e olhos lindamente azuis, e um humor e um jeitinho de ser muito fofo e confortante, eu como tenho uma grande sorte tenho tudo que meu pai tinha, cabelos lisos ao extremo, pele muito branca, olhos verdes e um grande mal humor. Minha mãe diz que todos os problemas são concertados naturalmente, que tudo a natureza concerta, odeio esse jeito dela as vezes, hippies como ela nem deviam ter filhos.
Chegou a noite, minha mãe chegou em casa, minha irmã mais velha como sempre estava se arrumando pra sair e claro eu me maquiando pra ensaiar com a banda, minha irmã estava insuportável hoje, ela como minha mãe linda e fofa as vezes achava que eu poderia ser como ela, tentou me convencer de faltar o ensaio e ir pro luau que teria na praia, mais eu como sempre, recuzei, prefiro ficar com meus amigos estranhos, do que com hippies maconheiros.
Eu saí de casa, no ensaio lá estava o Lucas, ele era tão natural, mais ao mesmo tempo tão gótico, eu não falava muito com ele mais era apaixonada pelo seu jeito, ele era rodiado de garotas muito mais bonitas e mais sexys que eu, nunca me notaria. No ensaio correu tudo ótimo, minha voz estava impecável e todos elogiaram, até mesmo o Lucas.
Cheguei em casa minha mãe havia dormido pintando um quadro e minha irmã tinha deixado um bilhete falando que demoraria ora chegar. Tomei um banho, sem mesmo secar minha cabeleira me joguei na cama.

Diário de Uma PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora