Diário de Uma Psicopata

Queria ser Normal

23 de novembro de 2015,

Diário, sei que pareço estar distante de você, sinto que Bé me ama, e ela está me ajudando muito a procurar meu pai, ontem antes do jantar, conversei com minha mãe sobre isso, e Bé apenas ficou no meu quarto, não se intrometeu.

-Como assim você se preocupa com o demônio que me deu um anjo? -disse minha mãe surpresa, mas com a delicadesa e calma de envejar.
-Mãe me desculpa, só estou sentindo que preciso saber ao mebos uma coisa sobre ele. Mas se o assunto não for pertinente concordo em não tocar mais nele...
-Filha, seu pai se chamava Luís Antônio, era um homem que me amava, e que quando viu sua irmã nascer, soube que nosso casamento duraria, mas seus pais obrigaram ele a voltar para Portugal, e eu nunca mais soube dele, um mês depois descobri você. Isso é tudo o que você precisa saber ...
-Mãe, eu vou procurar ele, não importa sua opnião, sinto que preciso procurar ele, só...
Ela sorriu para mim, e disse para mim ir para o quarto com minha namorada, e tomar banho para jantar.

Hoje eu vi que ela ficou inquieta depois da minha ida á Biblioteca, achei que lá eu acharia algo sobre ele, mas NADA simplesmente NADA. Pensei em desistir mas uma parte de mim queria ir mais a fundo, minha mãe está negando dizet o sobrenome dele, e não quer que eu magoe, agora não sei mais o que fazer.

Simplesmente estou sentindo que perco minha energia e meu bom astral com coisas mega fúteis.

Eu agora vou dormir, sem ao menos jantar, não sinto fome, e to meio grogue.