Help me hold onto you

Coffee problems

POV Julieta

Após ver aquele post, não consigo descrever a sensação que senti, foi chateação, confusão, tristeza? Enfim ela não lembra de qualquer maneira sobre o que aconteceu naquele quintal, é apenas minha memória e aquele céu estrelado para lembrar da melhor noite da minha vida. Já faz alguns meses desde a noite de ano novo e aquele post e aquele mix de sensações, e aqui estou eu morando oficialmente em NYC, meu irmão e eu achamos que seria uma melhor oportunidade para mim vir para a cidade que nunca dorme, transferi minha faculdade para cá e estou me adaptando a cidade grande ne, me sinto quase um caipira que tem dialetos igual ao chico bento quando penso nisso. Aliás conheci algumas pessoas durante minha moradia aqui, inclusive uma garota muito fofa que conheci no Starbucks, chamada Amy, que é meia brasileira, já que sua mãe é brasileira.

Basicamente tento muito não ver algo sobre a Taylor, mas meio impossível quando ela está por toda parte no mundo todo, e como o destino parece muito me amar (contêm enorme peso de ironia), a Amy minha nova amiga é uma super fã dela, ou seja minutos e horas ouvindo sobre ela e seu namorado perfeito, como está acontecendo agora na mesa da Angelina Bakery na Times Square, enquanto finjo prestar atenção como em todas as outras vezes.

– Ju, desculpa sei que você me disse que ouve algumas músicas dela, mas realmente parece que você não curte muito me ouvir falar dela – Amy diz, e procuro o que responder a ela, já que não posso expor a noite de ano novo, que minha amiga seja de confiança.

– So não gosto de ouvir sobre o namorado dela, sei lá as vezes parece que baseiam ela a quem ela está namorando sabe.

– Ai meu Deus você é aquelas sapatonas que acredita que a Taylor é bi, não acredito JULIETA – Amy diz gritando meu nome na cafeteira literalmente mais movimentada de NYC.

– Porra Amy tu é maluca de gritar meu nome assim do nada. – reprendi ela, e mal deu tempo dela responder de volta e uma silhueta loira bem conhecida por mim que veio me atordoando durante meses aparece atrás de Amy.

– Olá Julieta, achei ter te visto, mas so confirmei quando ouvi seu nome – Taylor, me cumprimenta sorrindo e toda simpática me hipnotizando com aqueles olhos azuis, nisso já me quebrou em vinte, se ela soubesse um terço do controle que tem sobre mim.

– oiii Taylor, nem imaginei que você estaria por aqui – enquanto respondo seu cumprimento vejo Amy congelar no lugar e não tendo nenhuma reação. – ah, me deixa apresentar a Amy, Taylor, Amy, Amy, Taylor.

– oh, olá Amy, prazer em te conhecer e me perdoe se atrapalhei alguma coisa, vou indo, foi um prazer te rever Julieta. – e assim foi a mulher que me perturba a mente há meses.

–MANO DO CEU, julieta como assim Taylor Swift te conhece e você conhece Taylor Swift e me ouviu falar dela há meses e nem me contou esse detalhe que eu poderia conhecer minha ídola master. – minha amiga diz tudo sem sequer respirar direito com delay, depois de minutos que a Taylor foi embora da nossa mesa.

– ai sei lá Amy, ela é prima da minha cunhada, e fazia meses que eu não a via e na verdade achei que nem de mim ela se lembrava, já que nos vimos uma vez. – respondi ocultando um pouco a verdade sobre o porquê nunca contei que conhecia a Taylor.

– Bom não parecia nada que ela não te reconheceria em uma cafeteria lotada de gente, ela se lembra muito bem, ou ela realmente tem uma memória boa ou você foi marcante o suficiente para Taylor Fucking Swift lembrar de você.

– È um dos meus charmes – digo isso enquanto vejo ela sair acompanhada pelo suposto namorado dela, Amy vira na cadeira para acompanhar aonde eu olho tanto.

– Meu Deus olha ela tava com o homão dela, porque será que ela não apresentou ele a você, será que ela ficou com medo de você paquerar o homem dela? – ela me questiona rindo.

–E eu vou lá saber, é mais fácil eu ficar com ela de novo do qu– percebo que falei demais e me calo imediatamente

– DE NOVO?, porra Julieta que história que é essa ??– Amy diz e eu rezando internamente para ela não ter ouvido.

– Esquece isso Amy, falei da boca para fora. – digo encolhendo os ombros e sentindo vontade de bater minha cabeça na mesa e morrer.

– Não me venha com essa Julieta te conheço bem. – ela diz, e puta merda aonde eu amarrei meu burro agora vou ter que contar para Amy a verdade, ela não vai esquecer isso, ninguém manda eu ser boca de sacola, jurei que minha boca iria me trair alguma outra vez que o álcool atingisse minha corrente sanguina, nunca imaginei que seria com café.

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Voltei gente, tava atarefada e com bloqueio, espero voltar dnv o mais rápido possível.

Espero que gostem!