𝐑𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨: No dia seguinte, você se recuperou, para sua consternação, e uma onda de confusão toma conta de você após uma noite de intimidade inesperada. Além disso, você está sem leite e um monte de outras merdas, então é hora de ir ao supermercado com Ellie.
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O rosto de Ellie está brilhando enquanto se aquece sob a luz dourada da manhã. Ela parece angelical; a cena diante de você é quase bíblica.
Ela está perfeitamente imóvel, a poucos centímetros de você, exceto pela suave subida e descida de seu peito contra o seu.
Você está apenas meio acordado, ainda tentando juntar as peças dessa situação, mas imagina como os olhos dela ficariam de tirar o fôlego se ela os abrisse agora.
Está quente sob o edredom grosso com os braços de Ellie ainda em volta de você. A febre passou, na maior parte (infelizmente). Você teme ter que falar com a Ellie de sempre, aquela que não está cuidando de você.
Pensar nisso faz você se mexer, grogue, afastando-se do abraço dela, fazendo uma tentativa quase patética de puxar o braço dela de você. Ela geme baixinho, mudando enquanto puxa você para perto dela novamente.
Você suspira baixinho: "E-Ellie, preciso me levantar."
Ela se mexe novamente, os olhos ainda fechados enquanto murmura sem pensar, seus braços apertando você, "Hm?"
"Eu preciso me levantar, você pode se mover?"
Ela solta um gemido baixo, o som fazendo suas coxas apertarem levemente, mas seus braços não se movem. Ela se aninha em você, colocando a perna sobre a sua, como você fez com ela na noite passada, prendendo você.
Suas bochechas estão coradas; você não sabe como reagir. Se contorcendo um pouco, você fala mais alto agora.
