planeta habitável

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adivinha quem voltou??

KKKKKKKKKK dps de sei lá quantos meses eu tinha que aparecer de novo

o cap hj vai ser meio bombástico e o resto mais normal, mas daqui pra frente vai ser só esquentando😈😈

×××

O pátio da escola naquele momento já deveria estar lotado, e constatar esse fato fez Tobirama bufar enquanto sentia a mãe passar aquele gel horrível em seu cabelo. A roupa que usava estava meio apertada, visto que era um terno antigo de seu pai, e hoje em dia era mais alto e maior que ele antigamente. Sua carranca era percebida a quilômetros de distância, não só por conta do penteado ridículo que acabou deixando a mãe fazer — depois dela insistir muito —, mas também por causa de seus irmãos do outro lado do quarto, que tampavam as bocas para não rirem do irmão.

Eu vou matá-los, pensou enquanto os encarava através do espelho à sua frente.

— Prontinho! — sua mãe exclamou animada, enquanto passava a mão levemente sobre os fios do outro, que tentou segurar a careta para sua mãe não ficar triste. Ela parecia orgulhosa demais do trabalho que fez na cabeça do filho do meio, que tentou ao máximo não transparecer que odiou aquilo tudo

— Ficou lindo, mãe. — disse com a língua presa, sendo extremamente difícil contar uma mentira daquele tamanho

— Obrigado, querido. — ela falou com um sorriso de orelha a orelha, adorando ver o filho carregando um ar de jovem adulto, enquanto este só pensava em como estava ridículo usando aquele cabelo quase totalmente lambido para o lado, parecendo um empresário infeliz

Sua mãe saiu então feliz, fechando a porta do seu quarto. Nesse momento, seus irmãos não se seguraram, deixando claro nas risadas o quanto estavam se divertindo com tudo aquilo, especificamente com o cabelo e a carranca do irmão.

—  Calem a boca! — mandou enquanto se levantava da cadeira onde estava, apontando de forma ameaçadora para os outros três  

— Foi mal, mano. — Hashirama disse, com o tom nada arrependido, fazendo Tobirama revirar os olhos pela quinquagésima vez naquele dia

Naquela semana, as aulas haviam se encerrado, e agora, no sábado à tarde, todos os alunos, ou pelo menos a maioria deles, ficou se arrumando para a grande e última confraternização do terceiro ano do ensino médio, ou seja, a formatura. A ficha de que sua vida mudaria drasticamente a partir de agora começou a cair naquele dia mesmo, quando foi obrigado pela mãe e Izuna — que não parava de mandar mensagens — a ir na formatura. No início, jurou por tudo que era mais sagrado que não iria. Achava perda de tempo ir para uma festa onde os professores fariam discursos chatos e rolaria danças de música pop no pátio da escola. Não gostava de lugares barulhentos, com muitas pessoas, e muito menos com pessoas que não conhecia ou não simpatizava, o que era o caso da maioria da escola. Isso até um certo Uchiha dizer que iria e praticamente o implorar para que fosse com ele. No começo não deu muita bola, mas ao ficar imaginando o moreno usando uma roupa elegante e formal como um terno lhe fez se erguer da cama e começar a se arrumar quase imediatamente.

Claro que esse processo de organização foi um tanto quanto estressante, já que acabou mudando de ideia de última hora e tiveram que arranjar uma roupa em menos de quatro horas, mas sua sorte foi seu pai ainda ter o terno azul marinho de quando teve sua própria formatura há muitos anos atrás. Hashirama na época dele não usou um terno, somente uma camisa branca formal e calça negra de alfaiataria — também herdada de seu pai. 

No entanto, com toda certeza, seu cabelo foi a pior parte daquele dia. Ele era tão rebelde quanto o de sua mãe, que insistiu tanto em ele não ir com aquele cabelo despojado e bagunçado que normalmente usava que acabou cedendo, mas se arrependendo logo em seguida, tendo em vista o resultado. Só Izuna mesmo para lhe fazer ir daquele jeito para a escola. 

Eu, você e as luas de Marte (TobiIzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora