Margot Bouchard não é o que podemos chamar de uma semideusa típica. Sendo filha de uma deusa pouco conhecida, o legado de outra tão temida quanto respeitada, e possuindo um parentesco distante com o uma vez temido bruxo das trevas Grindelwald, Margo...
O desconfortável silêncio presente no corredor em frente às portas do salão comunal da Sonserina foi interrompido pelo som de passos que se arrastavam de maneira inocente demais para pertencerem a ela.
Margot Bouchard caminhava de maneira enganosamente calma. Seus olhos escuros tinham uma malícia visível e totalmente perceptível devido ao seu humor atual, contrastando fortemente com sua expressão anormalmente em branco que tinha o objetivo de não revelar a sua imensa vontade de pôr todo o castelo abaixo.
Os quadros pelo caminho se tornaram estranhamente silenciosos, os fantasmas fugiram de maneira quase apavorada, e até mesmo Pirraça preferiu correr para o andar de cima através do teto.
Do lado de fora, a água no lago se agitava violentamente enquanto nuvens de tempestade começavam a se formar no céu, o clima ao redor parecia acompanhar o temperamento da garota que sentia que poderia explodir a qualquer momento.
Finalmente, ela chegou ao seu dormitório, fechando a porta atrás de si com tanta força que o som ecoou de maneira desconfortável por todo o ambiente.
Margot obviamente não estava nem um pouco feliz, não depois das notícias que Dumbledore havia anunciado minutos atrás e que também eram o motivo da sua raiva. Não, de sua fúria direcionada única e exclusivamente ao diretor que desde o início parecia desconhecer as palavras "limites" e "privacidade"
Ela suspirou e se inclinou para trás, se apoiando na porta e inalando pelo nariz em uma breve tentativa de se acalmar. Precisava pensar em seu próximo passo, pois se Dumbledore achava que iria se safar depois do que fez, ele não poderia estar mais enganado.
Margot ficou na mesma posição durante alguns segundos, então ela abriu os olhos negros e sorriu de uma maneira perversa que não fez nada além de deixá-la extremamente parecida com a mãe e com a bisavó paterna.
Em movimentos fluidos, ela foi até o baú ao pé da sua cama e começou a procurar as moedas de ouro escondidas debaixo de inúmeros pergaminhos, roupas e livros que haviam sido jogados de qualquer jeito nas últimas semanas.
Talvez essa seja uma ideia estúpida e que serviria apenas para deixá-la no lado ruim de Dumbledore, mas ela não poderia se importar menos com isso. O diretor já havia feito um estrago imenso, nada mais justo do que fazê-lo sofrer as consequências, certo?
Erguendo um dracma na altura dos olhos, Margot se levantou e foi até o banheiro para fazer algumas ligações.
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INFORMATION
─── Olá, sejam muito bem-vindes a minha primeira fanfic nessa plataforma!
─── Os créditos vão todos para Rick Riordan e J. K Rowling, pois apenas os personagens originais são de total autoria minha.
─── Isso aqui será um típico "personagens leem os livros de Percy Jackson", onde irão ocorrer algumas alterações para que os meus personagens se encaixem na trama.
─── A linha temporal se passa na época dos Marotos.
