Capítulo 18- Ecos de um Amor Sem Fim

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No capítulo 18, o sol poente pintava o céu com tons de laranja e rosa, refletindo a paixão e o calor que haviam compartilhado. Min-ho e Ji-eun, agora com cabelos prateados pelo tempo, sentavam-se na varanda de sua casa, de mãos dadas, olhando para o horizonte.

Eles haviam vivido uma vida plena, cercados pelo amor de sua família e amigos. Os desafios enfrentados apenas fortaleceram seu vínculo, e as alegrias compartilhadas os encheram de gratidão. Agora, enquanto refletiam sobre os anos que passaram, sabiam que cada escolha, cada sacrifício, tinha valido a pena.

Min-ho se virou para Ji-eun, seus olhos ainda brilhando com o mesmo amor de décadas atrás, e sussurrou: "Você foi meu primeiro amor, e será o último. Nossa história não termina aqui; ela vive em cada risada de nossos netos, em cada flor deste jardim, e em cada lembrança que construímos juntos."

Ji-eun apertou a mão dele, um sorriso sereno em seus lábios. "E sempre será assim," ela respondeu, "porque verdadeiros amores nunca morrem. Eles se transformam em histórias, em canções, em olhares trocados entre estranhos que um dia também encontrarão um amor como o nosso."

Ji-eun olhou para o horizonte, onde o sol começava a se pôr. Ela sentia a brisa suave acariciar seu rosto, como se fosse um toque familiar. O homem ao seu lado permanecia em silêncio, mas seus olhos revelavam uma mistura de tristeza e gratidão.

"Você acredita em destino?" Ji-eun perguntou, quebrando o silêncio. "Acho que tudo o que aconteceu entre nós foi escrito nas estrelas."

Ele sorriu, lembrando-se dos dias em que se conheceram. Ela era a garota com os cabelos cor de mel, que sempre lia poesia no parque. Ele, o rapaz tímido que tocava violão em um canto isolado. Suas vidas se cruzaram como notas musicais em uma melodia perfeita.

"Eu acredito," ele respondeu. "E acho que nosso amor é como uma canção que nunca para de tocar. Mesmo quando não estamos mais juntos, as lembranças ecoam em nossos corações."

Ji-eun assentiu. "Lembra daquela noite de verão, quando dançamos sob as estrelas? Eu senti como se o mundo inteiro desaparecesse, e só existíssemos nós dois."

"Sim," ele murmurou. "E quando você partiu, levei aquela melodia comigo. Ela me acompanhou em todas as estações, como um farol na escuridão."

"Você acha que nos encontraremos novamente?" Ji-eun olhou para ele, esperando uma resposta.

Ele pegou sua mão e a apertou suavemente. "Não sei quando, nem onde. Mas tenho certeza de que nossos olhares se cruzarão novamente. E quando isso acontecer, será como se o tempo não tivesse passado."

E assim, eles se despediram, sem lágrimas, apenas com a promessa de um reencontro. O amor deles se tornou uma história, uma canção, um olhar trocado entre estranhos. E em algum lugar, além das estrelas, eles continuariam a escrever sua eternidade juntos. 

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