Alex
Caminho pelo corredor de mármore indo em direção à minha sala. Cumprimento com um aceno de cabeça breve meus funcionários que passam por mim.
Mais um dia enfiado dentro desse escritório, apesar que hoje estou leve e tranquilo, como uma pena. Esvaziei toda a minha raiva e o que estava acumulado em meu saco na noite retrasada. Ainda sinto a base da minha coluna doer. Aquela mulher moeu meu corpo contra o carro em busca do seu prazer próprio por horas.
Eu tomava o controle por pouco tempo até ela conseguir me possuir de novo. Ela quase arrancou a minha alma com a vagina.
Passo pela bancada da secretaria loira que ainda tenta de forma falha fazer com que eu a coma e a ignoro.
- Senhor Alex!- ela chama e paro revirando os olhos.
Giro sobre os calcanhares e a olho sem nenhuma emoção.
- O que foi?- pergunto sem nenhuma educação e ela engole em seco percebendo que não estou para brincadeiras
- Sei pai está na sala de reuniões junto com o senhor Aaron e o Senhor Cole. Eles estão te esperando - ela diz e contraio minha mandíbula
O que aquele homen quer aqui?
Desde que eu e meus irmãos compramos todas as ações da empresa, ele não apareceu mais.
Giro novamente dando as costas para a loira sem a agradecer e sigo na direção oposta da minha sala. Arrumo a gravata em meu pescoço sabendo exatamente o que talvez ele tenha vindo tratar. Paro enfrente a porta preta e respiro fundo a empurrando para dentro.
Assim que ela termina de abrir meus irmão se viram olhando para mim com a mesma expressão de dúvida que eu devo estar. Estalo o pescoço tentando parecer tranquilo e o vejo sentado em minha cadeira de costas para mim, vendo a cidade através dos vidros.
- Achei que você nunca fosse aprender a ser pontual, mas parece que eu estava errado, não é mesmo- ele diz com um tom sarcástico
Observo a pessoa que serviu como doador de esperma para minha mãe e mordo o lado de dentro da boca. O cabelo ainda continua preto como piche, o maxilar marcado assim como os olhos iguais aos meus não envelheceram. Observo o terno preto sem nenhum vinco e ajeito minha postura caminhando até minha cadeira sem quebrar em nenhum momento nosso contato visual.
Paro em sua frente colocando minha maleta encima da mesa com um pouco de força a mais e seus olhos sorriem.
- Acho que essa cadeira não lhe pertence mais,papai- digo e ele sorri se levantando
Meu pai se levanta e fica apenas alguns centímetros mais baixo que eu. Ele vivia reclamando do tanto que cresci e fiquei maior que ele. O que era ruim , já que de certa forma eu o intimido e não o contrário.
Ele sorri e desvia de mim me deixando sentar. Me sento e abro o botão de meu paletó ficando em uma posição confortável enquanto cruzo minhas pernas.
- Então... qual seria o assunto urgente ao qual você nos deu o prazer de sua presença- digo e ele se ajeita na cadeira olhando para meus irmãos
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Meu doce pecado
Fanfiction...Assim que Aaron diz isso o das convulsões olha para trás e para de rir quando me vê e ouve meus passos. Apenas quando me aproximo da mesa o suficiente que o largado olha para trás e vejo que é o cara do elevador e instintivamente sorrio. - Cacete...