ontem o sol nasceu
quando o meu peito
era teu
e sonhavas
em levantar o véu.
hoje o sol nasceu
quando o meu mundo
estremeceu
porque decidimos
que não seguia mais.
amanhã o sol vai nascer
quando te aprender amar
um pouco menos
e, devagar
deixar de doer.
– não é o fim do mundo
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o que sobra de mim
Poesíaescrevo para os vivos, mas principalmente para quem já se foi. escrevo para dar a mim mesma a vivacidade que mereço. escrevo para sobreviver, porque não sou a minha melhor companhia.
