temos que voltar ano que vem

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Giulia Ferrari

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Giulia Ferrari

Sábado.

Depois de horas caminhando e sendo torturada pela voz de Chris em meu ouvido toda a hora falando sobre ele, e sobre o acampamento eu já não aguentava mais, nem a caminhada nem a voz do garoto, quase o mandei calar a boca por um momento, mas me segurei.

Já chegamos nas montanhas, e já começaram a descer de tirolesa, admito que estavam descendo rápido e que eu estava com um frio na bariga e com um pouco de medo de ir, e quanto mais se aproximava da minha vez, mais nervosa eu ficava.

Alguns minutos depois já era a minha vez, me prenderam em um monte de cintos, colocaram capacete e todas as proteções, quando me empurraram senti meus pés no ar e olhei ao redor, eu estava cagada de medo, mas consegui admirar aquela vista incrível que a tirolesa nos proporcionou.

Em questão de segundos eu já estava no acampamento, as duplas já haviam se separado e eu procurei meus amigos.

- Momo! - Grito quando vejo a garota de costas, e ela se vira.

- Eai!!! Giu eu adorei isso, super iria denovo, mas não tenho mais perna pra isso. - Ela diz e nós rimos.

- Que horas vai ser a apresentação do teatro mesmo Mo? - A questiono, pois havia esquecido.

- As 14 horas amiga. - Ela fala e eu assento com a cabeça. - Nem acredito que tá chegando no final, voltamos literalmente na segunda e hoje é SÁBADO! - a morena fala em choque.

- Nem me lembre, nem começei a arrumar as minhas coisas ainda, e não estou preparada para voltar a rotina normal, tipo assim teremos só mais duas semanas de férias e depois aula outra vez. - Digo tudo de uma vez com afeição triste.

O resto do pessoal desce a tirolesa e nos juntamos para ir para o refeitório comer, eu e Malachi fomos de mãos dadas como sempre.

Chegamos lá pegamos o almoço nos sentamos e fico do lado de Mali e Walker que não parava de chutar meu pé.

- Aquieta garoto! - Digo e dou um empurrãozinho no mesmo.

Começamos a comer e a comentar sobre a peça.

- Estou muito ansiosa para vocês verem a peça. - Momo fala animada e Lilian concorda com a garota.

[...]

Entramos no teatro e o lugar estava quase cheio, porém conseguimos algumas cadeiras mais para a frente, nos sentamos e esperamos alguns minutos até que a luz se apaga e liga apenas a luz do palco.

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, MALACHI BARTONOnde histórias criam vida. Descubra agora