natal parte 2

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Giulia Ferrari

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Giulia Ferrari

Eu. Não. Aguento. Mais. Aquela. Sem. Noção.

Foi oque eu pensei nas últimas sete horas, ela tomou o controle da TV, não deixa eu entrar no meu quarto nem para pegar minhas roupas e faz birra por isso, e fica me interrompendo e aos meus irmãos também, agora minha mãe e minha vó estão iniciando o preparo da ceia e meu vô e pai estão fazendo a carne na churrasqueira da garagem, fomos obrigados a sentar ali na bancada da cozinha para conversar com nossa tia e Louise, a dupla dinâmica.

- E então meninas, como estão os namoradinhos? - Pergunta minha tia para mim e para Kie.

- Tait está bem tia. - Diz Kiara.

- O meu também está. - Respondo.

- Que bom, mas é uma pena vocês namorarem tão cedo, ainda são crianças, deveriam aproveitar e não ficarem presas com garotos.

- Se elas são crianças porque pergunta todo o ano isso para elas? - Pietro disse exatamente oque estava em nossas mentes, esse garoto é o máximo.

- Olha como fala com sua tia Pietro. - Diz minha mãe, Pipo revira os olhos.

- Voltando no assunto garotas, acho que deveriam terminar para aproveitarem mais hein. - Diz a mais velha.

- Isso quem decide somos nós tia. - Diz Kie e concordo com a mesma.

- Mas e você Giulia? Começou a namorar agora, já deve ter enjoado do garoto, porque não larga ele? Aquele cabelo indefinido dele me irrita, uma hora liso na outra cacheado? - Eu poderia dar um soco em seu rosto nesse exato momento, estou me segurando para não fazer isso.

- Olha tia, sendo sincera acho que só está falando isso porque sua filha não tem um namorado. - Digo simples.

- E também quando arrumar um o garoto vai ser um guerreiro de verdade. - Diz minha vó se metendo na conversa.

- Oque você quer dizer com isso mãe? - Diz minha tia para minha vó.

- Nada não, só acho engraçado que fica tentando fazer minhas netas acabarem seus relacionamentos porém com sua filha incentiva ela a ter namorados, acho irônico minha filha, não deveria se comportar assim. - A mais velha diz, e caralho vó, você disse tudo.

Minha tia ficou sem ter oque dizer e foi para a garagem batendo pé, Louise foi atrás, porém quando passou atrás de mim balançou o banco no qual eu estou sentada, ainda bem que me segurei em Kie se não cairia.

𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, MALACHI BARTONOnde histórias criam vida. Descubra agora