Em um mundo onde a monarquia ainda prevalecia, Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower faziam de tudo para manter seus filhos seguros.
O que elas não sabiam, porém, era que seus filhos também enfrentariam amores impossíveis e sofreriam profundamente...
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Alicent e Harwin haviam chegado a um acordo sobre a morte dele, mas havia ainda Laenor, que estava esperando um bebê de Harwin e era marcado. Isso tornava tudo ainda mais doloroso e complicado.
— Ele precisa saber, porque isso vai acabar com ele — disse Harwin, com um suspiro pesado.
— Tudo bem, Harwin. Mas seja cuidadoso — respondeu a mulher, com a voz trêmula.
Quando Harwin contou a Laenor sobre seus planos, o ômega desabou. Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ele implorava para o alfa reconsiderar.
— Por favor, não faça isso. Volte para nós, por favor. Prometa que voltará... — Laenor sussurrava, sua voz embargada de dor.
Ver Laenor naquele estado era insuportável para Harwin. O alfa o abraçou com força, sentindo-se esmagado pela culpa. Mas ele sabia que era necessário seguir com o plano, mesmo que isso custasse sua felicidade.
Quando Harwin partiu, Laenor ficou sozinho no quarto. Ele se enrolou na cama, abraçando os próprios joelhos, enquanto soluços silenciosos sacudiam seu corpo. A marca no pescoço parecia arder mais do que nunca, como se antecipasse o destino trágico que se aproximava.
Alicent, por outro lado, lutava contra seus próprios demônios. Ela estava com as mãos trêmulas e suava frio enquanto segurava a faca. Quando finalmente reuniu coragem para enfiá-la em Harwin, sua visão ficou turva com as lágrimas. O alfa gemeu de dor enquanto o sangue começava a escorrer, mas não tentou lutar.
— Você vai ficar bem... — Alicent murmurou, quase como se tentasse convencer a si mesma. Sua voz estava entrecortada, carregada de angústia.
O olhar de Harwin encontrou o dela, e um último suspiro escapou de seus lábios antes que sua força se esvaísse completamente.
No castelo, Laenor sentiu a marca em seu pescoço queimar intensamente, como se estivesse sendo arrancada à força. Ele gritou, agarrando o pescoço enquanto as lágrimas escorriam. Seus filhos correram para ajudá-lo, desesperados.
— Muña! — gritou Jacaerys, o mais velho, enquanto tentava segurar o pai. Luke e Joffrey estavam ao seu lado, igualmente aflitos.
Rhaenyra, que também ouviu os gritos, chegou ao quarto em pânico. Ao ver Laenor naquela situação, ela levou as mãos à boca, horrorizada. A marca no pescoço de Laenor estava sangrando, algo que nunca havia acontecido antes.
— Chamem o médico! Agora! — ordenou a princesa, enquanto tentava confortar o ômega.
Uma serva entrou correndo com panos molhados e os pressionou contra a marca de Laenor, mas o sangue não parava. Então, de repente, tudo ficou em silêncio. Laenor parou de gritar e ficou olhando para o nada, seus olhos vermelhos de tanto chorar.