O dia raiou é então o mãos velho de levantou logo depois de acordar e passou a fazer o café da manhã para ele e sua filha que comeram e em seguida saíram de carro de sua casa em direção à casa da madrinha de Mayuna, Miriam.
Ao chegar, eles bateram na porta que logo foi aberta pela loira que os olhava com um largo sorriso.M — Mayuna! Akame! Que bom ver vocês!
Ela dizia sorrindo e logo abraçando a menor que retribuiu o abraço sem problemas e cumprimentou o pai da jovem com um simples aperto de mão enquanto sorria docemente.
M — Ah, sim! Onde eu estava com a cabeça? Vamos entrando!
Ela os chamou para dentro da casa o que fez Mayuna entrar primeiro e Akame logo atrás de sua filha, ao entrar, Miriam serviu chá a eles enquanto se sentou no sofá e os convidava para se sentar também nas poltronas logo a frente do sofá do qual estava sentada com sua xícara de chá em suas mãos.
M — Então, o que lhes trazem aqui? Eu não esperava uma visita tão boa a essas horas!
O homem suspirou fortemente, se apoiou em seus próprios joelhos com os cotovelos e entrelaçou os próprios dedos de suas mãos enquanto olhava Miriam calmamente.
A — É sobre Okiko.
M — Perdão?
A moça se sentiu um pouco nervosa e desviou o olhar levemente, seu sorriso passou a ser um pouco forçado, passando a tomar um pouco de seu chá.
M — Eu queria saber sobre a mamãe... Meu pai me mostrou as gravações que você fez com ela, entende? Madrinha, você é a única que mais sabe sobre ela, afinal, você esteve com ela a todo tempo.
M — Nem todo... Eu a deixei morrer, talvez se eu não tivesse a deixado sozinha com ele, ela ainda estaria viva e você teria sua mãe, Mayuna.
A — Isso não importa mais, Miriam, o que foi feito, foi feito.
Mayuna desviou o olhar e logo apertou levemente a xícara que segurava enquanto fechava os olhos fortemente e suspirou fortemente.
M — Eu só quero saber, o que aconteceu depois? Ele foi preso? Ela foi encontrada?
M — É complicado, Mayuna.
M — Por favor, madrinha! Ela era a minha mãe!
Miriam suspirou fortemente e logo cruzou as pernas deixando a xícara encima da mesa de centro entre o sofá e as poltronas, ela fechou olhos por alguns segundos e olhou os dois.
M — Até onde você sabe?
M — A partir do dia que você fugiu e achou a polícia.
M — Ah sim, as fitas.
Akame cruzou as pernas e colocou as mãos nos bolsos enquanto se encostava no encosto da poltrona e suspirou.
M — Depois que eu apresentei as filmagens a polícia, foi mais fácil de localizarem a cabana de Masato, quer dizer, eles não sabiam o caminho mas sabiam que se encontrassem uma casa de tal aspecto e aparência, sabiam que era a que Okiko estava. A essas horas, seu pai já havia espalhado cartazes para procurar sua mãe.
A — Eu espalhei por toda Osaka.
M — É... Eu sei. Demorou dias mas assim que acharam a casa, ela já estava vazia... Pelo menos Masato não estava mais lá. Acharam sua mãe... Eu e seu pai estavamos juntos da policia aquele dia e essa imagem nunca sequer saiu da minha cabeça.
Miriam encheu os olhos de lágrimas e colocou a mão na própria testa enquanto suspirava fortemente, fazendo Akame desviar o olhar e fechar os olhos.
M — Sua mãe estava morta, ele cortou a cabeça dela e colocou em uma estaca dentro da casa, como se fosse algum tipo de enfeite. O corpo dela estava enterrado a metros da cabana e não estava nem perto de estar em decomposição, a polícia disse que ela poderia ter sido recém morta por que o sangue ainda estava fresco... Chegamos tarde demais para Okiko.