1. Em ares australianos

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Ooi, gente! Só uma coisinha antes da leitura:

• O Charles e a Mia se conhecem desde de pequenos por causa do Kart. Eles cresceram juntos praticando!

 Eles cresceram juntos praticando!

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Mia pov's

Assim que estaciono o carro em frente ao pitlane, trato rapidamente de tirar o volante da minha frente para me levantar do cockpit e sair do veículo. Falo com os mecânicos próximos de mim enquanto tiro o capacete da minha cabeça, mas continuo com a balaclava.

Minha respiração está desrregulada. Minha mão livre se fecha em formato de punho conforme vou entrando na garagem e, me aproximando, do meu engenheiro Matteo Rizzo. Ele tira os fones de ouvidos e se levanta, ficando em pé, virado na minha direção.

— O que foi essa estratégia?- pergunto, tentando controlar o tom de voz. — Mais uma vez deixaram o Charles passar! Meu tempo estava melhor que o dele e em cada volta, eu virei com centésimos a menos. - falo, indignada. Retiro a balaclava porque sinto, de repente, tudo girar.

— Eu reconheço isso, Mia. Mas o carro dele está em melhor condição que o seu. E, também, precisávamos economizar seus pneus.— Matteo diz, colocando as duas mãos em sua cintura.—  Realmente, seu tempo estava melhor. Mas é apenas o início do final de semana, então...— começa explicar e eu, particularmente, entendo.

Este era o primeiro treino livre do Gp da Austrália. 3⁰ corrida do ano. O clima entre as equipes está até que tranquilo. Só agora com essa pequena situação que o meu time resolveu agitar as coisas.

Acho que pelo fato de ser início do campeonato e a equipe da redbull já dominar os resultados, a Ferrari está nos pressionando com suas estratégias para balançar as corridas.

Quando eu digo nos pressionando, estou falando de mim e do predestinado de Mônaco. O piloto Charles Leclerc.

Eu e ele crescemos juntos, assim como a maioria dos pilotos do Grid, treinando nas pistas de kart e, também, na F2 e F3.
De início, a rivalidade era só entre ele e meu irmão mais velho, Max Verstappen.

Até se estender para mim.

Sou mais nova que eles por dois anos. Por isso, acabei entrando mais tarde na grande indústria do automobilismo. Porém, desde de cedo, acompanhava meu irmão em suas corridas, o vendo ganhar desde pequeno.

Eu o admiro demais, não tem como não admirar esse sabichão. Ser tricampeão não é para qualquer um. Ele é talentoso e passou por alguns problemas na infância devido à dureza do nosso pai.

Claro que sinto de certo modo, uma pressão para me tornar logo campeã, e, lógico, é o meu maior sonho.

E busco isso com unhas e dentes a cada ano que se inicia. Mas, pelo visto, vou ter que enfrentar meu companheiro de equipe, primeiro.

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