01. Jogue-me as cobras, eu mereço seu rancor

617 71 14
                                    

01

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

01. ── Capítulo um
Jogue-me as cobras, eu mereço seu rancor (?)

 ── Capítulo umJogue-me as cobras, eu mereço seu rancor (?)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ARRAKIS ERA TÃO QUENTE, mesmo quando o sol se põe, o céu laranja rasgando não fora um sinalizador da temperatura cair naquele casto planeta repleto por dunas e um deserto seco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ARRAKIS ERA TÃO QUENTE, mesmo quando o sol se põe, o céu laranja rasgando não fora um sinalizador da temperatura cair naquele casto planeta repleto por dunas e um deserto seco.

Mesmo depois de cinco anos naquele lugar, Nuria nunca se acostumou com o calor de Arrakis, nem mesmo com a sensação abafada que parecia presente em todas as épocas do ano, os Fremen pareciam tão totalmente acostumados com aquilo que era quase inacreditável ver que eles conseguiam andar com roupas e mantos sobre suas cabeças, o tecido poderia ser fino, mas para ela, qualquer pano em seu corpo era uma tortura completa.

Passando a mão em sua nuca, desgostosa com o suor acumulado em sua pele, a ruiva questionou-se se deveria diminuir a quantidade de roupa que usava, um Entary estava fora de questão, jamais seria vista andando com um vestido transparente por aí, não importa quanto calor sentisse, mas os vestidos com fendas na parte da frente de seu corpo e nas laterais não lhe ofereciam mais qualquer alívio da quentura típica do planeta, céus, ela deixou de usar roupas íntimas há anos, só o vestido escondia sua nudez aos olhos indiscretos do guardas para suas curvas avantajadas que eram cobertas com seus longos cabelos ruivos, como uma cortina flamejante.

Era inegável que a imperatriz do universo conhecido era absurdamente bela, a jóia do império. No entanto, nem a mais preciosas das pedras pode cativar o imperador, não, este só tinha sua atenção voltada para a linda Fremen, de olhos azuis safira e longos cabelos cacheados castanhos, um nariz arrebitado devido ao uso do respirador do trajestilador, um olhar de corça e de estatura elevada, quase ultrapassando o imperador, Chani era concubina de Paul, aquela que tinha o amor de seu marido e todos sabiam disso, até mesmo si própria.

𝗗𝗔𝗚𝗔𝗖𝗥𝗜𝗦, Paul AtreidesOnde histórias criam vida. Descubra agora