02 × Namorado Zumbi

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Bom com certeza vocês devem está me perguntando, como que você cogitaria ficar com Jake, sendo ele um zumbi?

O seu pai não foi a polícia queixar de um desaparecimento?

Meu amor — estamos no interior, mal tem polícia aqui direito, se tiver um mercadinho já é muito. Mas não meu pai, não, e nunca desconfiou de nada desde do início, ele até quis matricular Jake na mesma escola que eu, já que ele aparentava ter a minha idade, meu loirinho tinha habilidade depois de ter lido várias vezes aquele dicionário e bem — Jake só tinha uma opção de escola, já que era a única, tirando a do fundamental que está quase caído aos pedaços.

Eu sei que quatro meses é muito pouco tempo para se apaixonar por alguém — ainda mais quando se é alguém morto. Eu tinha me acostumado a ele, Jake era um zumbi pra lá de curioso, tínhamos o mesmos interesses nas coisas, mesmo ele não tenho um certo conhecimento do meu mundo, Jake pegou o conhecimento de algumas palavras, antes de eu o encontrar.

Jake me contou uma vez que ficava escondido nas sombras, sempre vendo pessoas passando, conversando, falando coisas como: véi, a palavra "civilizado", sinal, idiota, merda, puta que pariu, nada que presta — na verdade —  já que eram na maioria das vezes adolescentes falando e xingando.

Como Jake era pálido, eu tive que aprender uns truques, na internet sobre maquiagem, e também tive que torrar o dinheiro do meu pai — já que eu mesmo não tinha nem um trocado no bolso — comprei bases caras para caramba — porque as do AliExpress não tankava aquela pele ressecada e morta dele.

Explicar, como e quando começamos a namorar — sim. Eu sei que ele é um zumbi que só pensa em carne, mas Jake disse que não comia cérebros (humanos) — então confiei nele.

Tipo, ele não sentia nada, o coração dele não pulsava, não havia batimentos cardíacos. Um dia em casa, meu pai saiu para trabalhar e era feriado, então não tínhamos escola, eu estava em meu quarto — que com o tempo passei a dividir com o Jake.

De verdade, estava tudo em silêncio, sabia que Jake estava em casa, na cozinha para ser mais específico.

No Entanto de longe, escuto algo caindo, o barulho vinha da cozinha — era Jake, como explicar o ocorrido?

Hm, ele acidentalmente tentou cortar alguma coisa com a faca e acabou com ela enfiada em sua mão, o mais engraçado de tudo e que ele me olhava tipo: o que foi? Como se ter uma faca enfiada na sua mão, fosse como se ele estivesse bebendo água — tranquilo. Foi caótico esse dia.

Não demorou muito e logo começamos a namorar, foi quando percebi que gostava dele — tipo pra caramba, lembrando que fui eu que o pedi em namoro — Jake aceitou, mesmo não entendendo muito sobre, meu pai sabia — mais para ser exato ele já desconfiava, e respeitou minha decisão, ele disse que tudo bem eu gostar de garotos — coitado, mal sabe ele que meu namorado gosta de comer cérebros, literalmente Jake sendo um zumbi.

Jake me perguntava o que namorados faziam, e eu mesmo nunca o respondi claramente. Eu o ensinei a trocar de roupa — mas calma, não é o que você está pensando — ele estava de roupas e eu estava explicando a ordem de se vestir tipo: primeiro você deve vestir isso, depois aquilo e fim isso, sabe — desse jeito.

Não nos beijávamos com frequência — bom — nunca partimos para isso, mesmo que Jake tenha aprendendo a escovar os dentes quando sempre sorria — às vezes, eu podia ver alguns pedacinhos de carne crua em seus dentes — eu comprava carne, muito carne e as deixava na geladeira, para que ele se alimentasse, pelo menos era melhor do que as carnes que ele comia por aí. Se bem, que ele está até que normal.

Acreditem se quiser, mas nos tornamos o casal mais bonito da escola — éramos os populares, as nossas aparências conjuntas deixavam qualquer um com inveja. Jake era um zumbi lindo pra caralho, até aquelas garotas fedorentas do terceiro ano davam em cima dele, coitadas.

Quando queria que olhassem para nós, eu o pedia para me dar uns selares em minha bochecha e também alguns abraços — o que eu posso fazer eu queria exibir meu lindo namorado para tod mundo, Jake não entendia nada, achava fofo o rosto dele — ficava igual um ponto de interrogação ambulante, ele só fazia isso porque sabia que eu gostava.

Nosso relacionamento foi assim, por um bom tempo, na verdade era como se vivêssemos num loop infinito, nunca fazíamos nada, absolutamente nada — de diferente, era assim em casa, na escola, no mercadinho, era assim até na pracinha mixuruca, que tínhamos.

Eu gostando dele e ele não gostando de mim, eu sei que é estúpido disser isso em voz alta, mas eu estou bem gostando de um morto-vivo que não tem um pingo de sentimento por mim...

Tudo bem Sunghoon, você vai ficar bem.
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Avisinho: Saiu mais um capítulo dessa história maluca inventada por mim KKK, é isso. Beijos.

Meu Namorado é um Zumbi | JakeHoonOnde histórias criam vida. Descubra agora