N/A: Oooooi, queridos! Feliz Páscoa a todos. Não trago chocolate, trago vontade de fazer um estrago! rsrsrs Até ia postar depois, fiquei pensando que ninguém leria num feriado, mas optei por manter a promessa da data!
Espero que tenham tido um ótimo feriado.
Não esquece o voto e me conta o que achou, tá? Tô bem ansiosa para compartilhar com vocês essa nova história, vai ser minha primeira vez "no mundo do crime". Me sigam no instagram @elmiranaoexiste, lá eu aviso primeiro das atualizações e já já vou contar pra vocês o que está acontecendo com Amor (sem tempos ruins), minha nova longfic taekook ABO!
Obrigadíssima pela atenção de vocês!
Com carinho, Elmira <3
2 ㅡ Vontade de fazer um estrago
Que estrago que 'cê fez lá na minha casa
Que estrago que 'cê fez lá na minha cama
Garoto, tu é uma delícia
Garoto, me põe pra jogo
Que Estrago, LETRUX
Quando acendeu o terceiro cigarro, Taehyung ficou com medo de Jungkook não aparecer.
O jeito que Hoseok falou dias atrás que todos ali tinham que fazer a sua parte enquanto espetava a carne do prato com uma faca muito afiada deixou Taehyung ansioso em seguir as regras. Não que não confiasse no seu parceiro, Hoseok em tese não meteria a faca nele, não de verdade e, se por acaso pensasse em fazer isso, Jimin poderia sugerir um meio menos violento de resolver a situação.
Ou acreditava nisso, ou ficava maluco imaginando a voz de Jimin sussurrando arranca mais um pedaço, Hobi.
Estar na mira da polícia é um saco. Por alguns meses, tudo bem, suportável, mas quando os meses viravam o primeiro ano, era de deixar qualquer um puto.
Toda sua encenação com aquele delegado foi inútil. Gastou uma energia tremenda fodendo com ele por dias e nada.
Achou que Jungkook iria amolecer consigo, mas as coisas só pareciam piorar. Ia precisar abrir uma conta no exterior para esconder sua grana fora da Coréia do Sul. Se sentia vigiado e sabia que era ele.
Já tinha uns cinco meses que Taehyung precisava andar com uma caralhada de dinheiro na carteira, a mínima quantia que pagasse por qualquer meio eletrônico, cartão, transferência, crédito, o que fosse, seria rastreada.
Era muito ruim gostar de coisas boas. Coisas boas custam caro.
Como Namjoon, por exemplo, que era muito bom e lhe cobrou uma nota para lhe tirar da cadeia e das garras de Jungkook no ano passado. Até agora Taehyung ainda estava devendo para os seus parceiros e nem sabia como ia pagar sem abrir mão dos seus luxos.
Então, era razoável que estivesse ansioso pelo atraso que ia virando a certeza que o delegado, além de tudo, era um mentiroso.
Tcs, preciso dar um jeito de fazer isso parar, urgente.
Taehyung endireitou a coluna, sentou melhor no banco do bar sofisticado, alisou o blazer caro que tinha escolhido para a ocasião e virou para a barwoman, precisando pedir o primeiro drink da noite.
ㅡ É por conta da casa ㅡ a barwoman segredou quando serviu.
Ela sorriu e Taehyung tomou um tempo analisando o decote da mulher.
ㅡ Obrigado, meu bem.
Encostou a boca na bebida, olhou para o batom vermelho da barwoman e decidiu que ela ficaria melhor com o batom todo borrado. Sorriu de volta: os lábios eram sempre a melhor parte de uma mulher, a lembrança de quando eles encaixavam na sua língua lhe deixou com calor, mas a única coisa que aquela pobre coitada poderia lhe pagar era aquele drink e Taehyung precisava se concentrar no que importava.
Na verdade, já estava indo para o plano B: pediu a bebida para relaxar e elaborar a desculpa que daria para Hoseok e Jimin quando voltasse para casa de mãos vazias.
Amanhã seria um novo dia, mas, para hoje, precisava de uma boa desculpa.
Taehyung tomou mais um gole, beijou de novo o cigarro, as sobrancelhas franzidas, olhava para o copo que tinha nas mãos e forçava as ideias ㅡ e se eu disser que ele amarelou porque com aquele salário pequeno que ganhava na delegacia de polícia, Jungkook nunca poderia pisar naquele lado da cidade? ㅡ estava tentando ir por esse linha de raciocínio quando o cigarro foi arrancado da sua boca.
Sorriu com a ousadia dela. De repente, comer algo gostoso e barato poderia clarear suas ideias. Ia chupar os lábios daquela barwoman até que ela ficasse maluca e deixasse Taehyung fazer o que quisesse com ela.
Quando levantou o rosto, Jungkook o olhou frio, sorvendo seu cigarro na boca, equilibrando o pequeno cilindro nos dedos tatuados.
Seu queixo caiu um pouco.
Não pôde evitar, era mesmo preciso algum tipo de preparo físico para olhar para Jungkook.
Depois, em vez de devolver, o delegado teve a pachorra de apagar o seu cigarro no cinzeiro, esfregando a ponta com força desnecessária até que ela apagasse.
Taehyung riu soprado e depois reparou nas tatuagens da mão dele.
Elas estavam desgastadas. As outras, que Taehyung conhecia bem, Jungkook escondia com a camisa social escura e bem passada, mas aquele pedacinho de pele foi o suficiente para que Taehyung formasse mais um comentário maldoso: Qual o sentido de tatuar os dedos se tu não tem grana pra ficar retocando?
Sem estar preso, a autoestima de Taehyung ficava ótima.
ㅡ Você sabe muito bem o que ia acontecer se eu te pegasse fumando coisa ilegal, Sr. Kim ㅡ Jungkook comentou daquele jeito mandão e a fumaça escapava sexy dos lábios dele ㅡ O que diabos você quer comigo?
Jungkook continuava com delicadeza de um açougueiro. Taehyung olhou o corpo dele: o delegado mantinha o gosto por calças apertadas que não deixavam nada daquelas pernas para a imaginação.
Não que precisasse de imaginação; a memória das coxas potentes de Jungkook escancaradas para si ficou fresca como se tivesse comido ele ontem. Subindo de novo os olhos pela camisa social, percebeu o quanto aquela raiva de Jungkook era só charme: ficou com vontade vendo os faróis acesos.
Mordeu o cantinho do sorriso, empolgado. Jungkook assim inteiro era um pedaço de passado que Taehyung adoraria refolgar, afrouxar bastante até estar macio e bom.
Adoraria, não, precisava; mas mesmo assim ia adorar fazer o que pretendia com ele.
Nove meses? Dez meses? Ah, nem contou há quanto tempo não se viam, o que importava era que, a partir de agora, não estava mais nervoso ㅡ seus olhos mudaram, mansos porque lembrava bem como derreter aquela marra ㅡ o plano ia dar certo e a noite começava a ficar ótima.
Taehyung, sagaz e feliz, com vontade de fazer um estrago, mostrou os dentes e tocou de leve o cotovelo de Jungkook:
ㅡ Que saudade de você, meu bem.
Cuidado
O farol tá aceso
Cuidado
Maré tá enchendo
N/A: Em resumo, esse Taehyung é bem canalha!
Jungkook, como vocês viram no capítulo passado, apesar da marra, ficou bem envolvido, mas deixa eu lembrar a vocês que ele ainda é um delegado honesto: quer mesmo Taehyung preso na sua delegacia.
Com que propósitos, juro que não sei :D
E aí, o que acharam? Beijos e lembrem do voto, tá?
Vejo vocês em breve <3
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Vontade de beijo na boca [taekook]
FanfictionCRIMINAL, Delegado x Bandido, Enemies to lovers Taehyung tem um pequeno empreendimento de estelionato e lavagem de dinheiro, onde seduz suas vítimas e lhes arranca uma boa grana. Jungkook é um delegado honesto, determinado e com um único objetivo:...