Sentidos apurados

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POV TWILIGHT SPARKLE

Me sentia tão cansada, não queria ir naquela festa, eu só queria ficar quieta no meu canto, por conta disso fiquei bastante ansiosa para tudo isso e que nessa festa com a Sunset. Parecia divertido, até conheci algumas pessoas legais e finalmente tive minhas primeiras palavras que a sua colega de quarto, a Rainbow Dash. E pelo menos aquela garota dona da mansão parece gentil, a primeira vista achei que ela fosse grosseira, mas ela parece o completo oposto. No momento que eu estava naquele Jardim fiquei contente por te encontrar, era diferente, conversar com ela era tão incrível e libertador, eu não sei escrever ela de uma forma 100% precisa, acho que eu poderia usar um adjetivo mais adequado.

Não havia dormido bem quando percebi que ela estava do meu lado, a única coisa que eu queria era descansar em algum lugar, o seu ombro foi o local ideal. Os meus olhos cochilaram enquanto lentamente minha visão se escurece, encontrando o silêncio e o conforto que tanto procurava.

Eu não sei descrever o certo o que era aquilo, era como se eu tivesse dormindo, mas eu conseguia sentir algo dentro de mim, alguma coisa estava balançando como se eu estivesse caminhando. Logo depois eu me sinto muito mais confortável, parecia uma ceda, uma textura de um edredom, minha cabeça se afundou um pouco mais, do que parece um travesseiro, o cheiro era familiar, eu estava em casa?

Alguma coisa estranha estava acontecendo comigo, eu sentia um peso em cima do meu corpo gradualmente era como se mexesse por cima de mim devagar. Abri meus olhos tentando processar tudo que estava acontecendo e me deparo com ela, a ruiva estava por cima de mim, suas pernas entrelaçadas na minha e uma das suas mãos próxima a minha cintura, o que ela tava fazendo?

— S-Sunset? — Assustou quando chamei pelo seu nome, ela tirou a mão de perto do meu corpo e desfez nosso contato físico em menos de segundos.

— Desculpa, desculpa, desculpa! Eu... Te trouxe! — Como ela abriu o portão? E onde tá todo mundo?

— Estou em casa?

— S— sim, eu te trouxe para casa. E... Abri o portão para te colocar na cama. — ela estava se levantando, parecia bem apressada como se eu tivesse interferido em algo. — Eu você embora.

— Não! — Grito. — Vai não! — Sem querer, digo de um tom alto e autoritário. — Na verdade, você faz o que quiser, mas gostaria que você ficasse... — Tento me desculpa. — Foi mal.

Ela me encarou durante alguns segundos enquanto sentava na ponta da cama, eu não sei o que pensar sobre essa ruiva, eu acho ela tão diferente das outras garotas, talvez eu só esteja criando esse sentimento por ser gentil comigo. No mesmo instante me lembro de algo muito importante, passei a mão em meio ouvido e percebo que meus tampões não estavam lá. Ela me olha e sinaliza ao lado da cômoda, onde os mesmos estavam. Meu rosto estava tão quente, não consegui esconder a vergonha que senti ao saber que ela os tinha tirado.

— Eu queria sugerir uma coisa, mas estou meio insegura.

— Sun, me fale.

— Ah, você sabe, é sobre o seu...

— Autismo? Você me prometeu que não me trataria diferente, lembra? Pode falar, o que é?

— É algo meio bobo — Ela cora.

— Converse comigo como se estivesse falando com qualquer outra pessoa. — Aproximo minha perna da dela, estava quente. — Você prometeu.

Sua mão começa gentilmente a subir meu joelho até chegar minha coxa, ela me tocava de uma forma tão profunda e eu não conseguia descrever o que eu sentia naquele momento. "S-Sunset?" Sussurrei esperando uma explicação do porquê ela estava fazendo aquilo, me empurrou na cama e depois ficou entre minhas pernas. Fiquei tão assustada, meu corpo começou a tremer e minhas mãos não paravam quietas, ela me olhava de uma forma tão estranha, era como se ela fosse me devorar com seus dentes. Minha respiração ficou pesada e profunda quando ela começou a tocar minhas mãos, subindo seus dedos no meu braço até meus ombros. Ela começou a se aproximar, não sabia o que fazer exatamente. Suas mãos se aproximam era como se fossem garras prestes a me rasgar completamente.