Capítulo 01

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Narradora POV

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Narradora POV

Já havia se passado algumas horas desde que a familia Villarreal Vélez havia pegado estrada e saído de sua cidade Monterrey. Foi triste para todos, mas principalmente para as irmãs que estavam passando por uma tempestade em suas vidas e em sua carreira de anos.

O silêncio naquele carro era mortal, ninguém ousou dar um pio desde que saíram de casa. Era um respeito mútuo entre ambas as partes, que estavam cada um em seu próprio mundo tentado se enfiar em uma bolha onde o caos não acontecia.

O pai da família se concentrava na estrada, era quase impossível dizer se ele piscava alguma vez, se sentia culpado pelo que aconteceu com suas filhas, por não ter protegido suas meninas da bomba que veio a explodir. Já a mãe se concentrava em um livro, tentando manter a calma, porém seu semblante a denunciava, a tempestade em sua cabeça era intensa, só queria que isso passasse logo, assim como todos.

No banco de trás estavam as três irmãs da banda The Warning, cujo enfrentavam um grande fúrduncio causado pela mídia. Era notável que uma estava pior que a outra, não conseguiam e nem faziam questão de esconder o que sentiam, já que sua carreira de 10 anos podia estar com os dias contados naquele momento.

Daniela, a mais velha, olhava para o teto do carro, por ser a mais velha sentia que precisava manter a calma por suas irmãs e estar ali por elas, porém se sentia incapaz disso. Paulina, a do meio, escrevia fervorosamente em seu diário de músicas, a certeza era que quando tudo isso passasse, já teriam um álbum novo graças a ruiva e sua raiva posta para fora. E por fim, a caçula, Alejandra, olhava para a paisagem enquanto escutava música para se acalmar, que naquele momento era Cardigan da cantora Taylor Swift, que combinava bem com o cenário e dor que sentia.

– Estamos chegando – Anúnciou Luis, pai das meninas, assim que começaram a entrar em uma estrada de terra, onde se via apenas árvores e vegetação, e nenhum sinal de vida por perto.

Alejandra que estava encostada na janela, notou um trio de adolescentes sentados no capô de uma caminhonete vermelha. Estavam encostados fora da pista, eram duas garotas - uma loira e uma ruiva - e um garoto. Seu olhar se encontrou com o da garota ruiva que tinha um olhar curioso sob o carro de sua família. A pequena Villarreal sentiu um desconforto e se virou corretamente para frente, deixando de olhar pela janela.

– Caramba...Não imaginei que a casa fosse assim – A irmã do meio pronunciou de forma surpresa, a casa era um estilo rústico porém moderno ao mesmo tempo, cercado por um muro de tijolos vermelhos, com dois andares e um tamanho que caberia no minimo umas 20 pessoas com espaço sobrando.

– Não quero nem imaginar o que pensou quando dissemos casa no campo, Paulina – disse a mãe das meninas dando uma risada baixa, sendo acompanhada pelos outros.

Luis parou em frente ao portão de ferro com duas letras V fundidas no mesmo, e o abriu com um controle. Dentro do terreno dava para reparar que era ainda maior, e aparentemente havia uma área de churrasco com piscina. Quando o carro foi estacionado, a família começou a sair do mesmo aos poucos e pegando suas malas.

– Os quartos ficam no segundo andar, tem suas inicias na porta caso não se lembrem deles – disse Luis bagunçando o cabelo de sua caçula; que resmungou irritada por ter seu cabelo bagunçado; e indo até o portão de ferro onde havia um homem parado.

– Quem é aquele mãe? – Perguntou uma ruiva curiosa, ajustando o óculos no rosto, querendo enchergar melhor.

– Um dos vizinhos e atigo amigo do pai de vocês, nem devem lembrar dele, eram muito novas da última vez que viemos aqui – Respondeu a mãe enquanto tirava algumas coisas do carro, logo as meninas já com suas malas decidiram por procurar seus quartos.

Salto no tempo

Alenjadra Villarreal POV

Eu estava uma completa bagunça e isso era inegável, não sabia ao certo como me sentir em questão a tudo que acontecia. Quero dizer, como você deveria se sentir quando tudo que lutou por anos para conquistar, pode estar a beira de um precipício, prestes a cair e se afundar de uma vez.

Eu deveria chorar? Deveria gritar? Ou apenas sentir sem a necessidade de pôr para fora? Algo que eu já era acostumada a fazer, segurar tudo que sentia para mim mesma. Era um modo de me auto proteger, mas eu tinha medo de explodir naquela situação atual, medo do que ocorreria se eu não segurasse o que eu sentia.

– Ei Alita, papai está nos chamando na sala – disse minha irmã mais velha, me dando um leve susto e saindo em seguida.

Larguei as roupas que segurava em mãos, pois estava organizando o quarto, e sai do mesmo indo até o primeiro andar, onde todos estavam ali, e havia também um homem, o mesmo que haviamos visto na entrada quando chegamos. Ele era loiro, alto e aparentava ter a mesma idade de meus pais.

– Meninas, esse é um velho amigo meu, Antony Diaz – apresentou o homem que nos cumprimentou de forma amigável – É ele e sua esposa quem cuidam da casa enquanto ficamos fora.

– Que diga de passagem, são anos longe daqui – disse Antony rindo com meu pai, eles pareciam bons amigos.

– Se conhecem a muito tempo? – Paulina perguntou o que eu pensava.

– Muito, eu cresci aqui, Antony é quase um irmão – respondeu meu pai – inclusive, ele disse que os filhos podem mostrar a vocês o lugar.

– A sim, Ester e Roman podem mostrar alguns lugares legais para vocês – vi minhas irmãs se animarem com a fala do Diaz.

– Eles tem nossa idade? – Perguntou Paulina, que como sempre era a mais curiosa com tudo e não evitava pergutar.

– Acredito que estejam próximos, Roman tem vinte e três, já Ester tem dezoito – Realmente estavam próximos – Mas preciso ir agora, vou ajudar o Méndez – diz para nosso pai, que aparentemente conhecia o outro homem citado.

– Foi muito bom revê-lo meu amigo – se despediu meu pai, com um sorriso, que posso afirmar ter sido o mais sincero desde que toda a bagunça aconteceu.

– Digo o mesmo, vou avisar meus filhos para levar vocês em um passei – disse Diaz, olhando para mim e minhas irmãs com um sorriso.

Após se despedir de todos nós, o homem saiu e com isso a conversa entre minha família começou. Talvez esse tempo aqui realmente seja bom para a gente, e longe de tudo passe mais rápido e nossa vida volte ao normal.

(...)

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Até breve ;)




The Rockstar - Alejandra VillarrealOnde histórias criam vida. Descubra agora