Notas:
Não é exatamente o bônus que eu gostaria de dar a vocês, mas estou trabalhando agora e não iria conseguir postar mais. Vou tentar escrever algo melhor futuramente, porque esse tá bem desleixado.🐈⬛
Marinette sentiu o quadril bater na pia do banheiro, mas pouco teve tempo de protestar. Na verdade, sequer pensou em tal, porque a língua de Chat Noir reivindicava cada espaço de sua boca, e consequentemente de sua sanidade. Era gostoso a maneira como ele deslizava as mãos enluvadas em suas costas. Apertava o trapézio, e então descia até a cintura, depois para a bunda, para massageá-las com uma efervescência que a obrigava a se colocar nas pontas dos pés.
Um gemido gostoso tocou os lábios de Chat quando a colocou sentada no mármore. Marinette não saberia responder se fora por causa do gelado da pedra, se fora a mudança de posição, ou se fora a longa lambida do gato atrás de sua orelha. As pontas de seus dedos, antes enterradas nos cabelos loiros, desceram de encontro com o guizo, dando um peteleco apenas para escutar aquele som metálico.
— O banho que prometestes me dar é com a língua, Chat? — disse, rouca e letárgica após um chupão tortuoso dele.
— É o que se espera de um gato, certo? — Se afastou da pele dela apenas para falar, porque logo retornou à boca inchada dos beijos ávidos.
Os beijos, mordidas e chupões de Chat a fazia almejar novamente o rosto dele no meio de suas pernas, juntamente dos ronronos gostosos, que desde então não conseguiu esquecer. Mas não cederia, porque estava ansiosa por outra coisa. Mari desceu a esfera dourada — que servia como cursor do traje — lentamente, ignorando o tempo ao seu redor. A madrugada estava pronta para se dissipar, mas estava disposta a foder com ele até o amanhecer ou, quem sabe, anoitecer, mesmo após os últimos dois orgasmos da noite. Não só a ansiedade, mas devia ao gato uma recompensa.
O zíper terminava um pouco abaixo do umbigo, exibindo as entradinhas bem trabalhadas. Apesar do uniforme favorecer bem o corpo do herói, nada se comparava em poder vê-lo nu. A pele era macia, como se houvesse uma série de cuidados cotidianos e produtos caros, e o seu tom dourado ofuscava todos os pensamentos que tivera em relação à como Chat ficava bem de preto. Vê-lo sem o traje se tornou a sua forma favorita de o ter, ainda que tivesse tirado apenas uma parcela de sua roupa.
Agarrou-o com as pernas e enfiou a destra dentro do uniforme, tocando o pênis ereto e pousando o polegar na fenda lubrificada, brincando com o dedo de um lado para o outro, contornando a cabecinha.
— Você tá cheio de tesão, não é? — Marinette não pôde deixar de provocá-lo. Agora que a atenção era voltada totalmente a ele, não ficaria mais calada.
Chat apoiou-se na pia, com as mãos espalmadas ao lado dos quadris dela, deixando os rostos de ambos próximos. Mordeu-lhe o lábio inferior, e os olhos relaxados e felinos pareceram sucumbir aos estímulos da garota.
— Que delícia, amor.
A respiração mais pesada junto do sorriso cafajeste no rosto dele a fez apertar as pernas ao redor de si e tocar os seios com a mão livre. Chat tornou a foder sua destra. Seu corpo ia de encontro com o dela, e aquele simples ato a fazia gemer, antecipando as sensações do que fariam a seguir. A excitação estava ficando insuportável, a sufocando. Chat começava a transpirar; o seu peitoral brilhava. Estremeceu quando a ponteira tocou sua panturrilha, avançando perigosamente em sua pele, acendendo-a como fez a pouco tempo. Nas coxa, não muito longe do joelho, o cinto se enrolou, apertando a carne ao ponto de deixá-la mais a avantajada, embora não machucasse. Ainda que soubesse as intenções do herói, o rabo também parecia reflexo de suas sensações.
— Vamos, Chat — Sua voz saiu dengosa enquanto descia os dedos dos seios para o meio das pernas, a fim de amainar o tesão. — Vem me comer logo, vem.
Marinette se penetrou enquanto continuava a punhetar o loiro, mesmo que ele tivesse parado os movimentos e abrisse as gavetas com certo desespero para achar preservativo. Riu da maneira afoita como ela brincava com os dedos dentro de si, como se não tivesse ganhado dois orgasmos naquela noite, mas sim estivesse há tempos necessitada.
Abriu com cuidado a camisinha, se afastando minimamente dela para colocá-la, puxando a pontinha e desenrolando ao redor do pênis. Logo fora puxado por ela novamente, que se ajeitou na ponta do mármore de encontro com o quadril dele, claramente impaciente. Chat voltou a beijá-la, chupando a sua língua quando se encaixou nela. As paredes o aquecendo, apertando, arrancando-lhe um murmuro.
— Que gostosinha, minha princesa — sussurrou, roçando o nariz no dela enquanto empurrava devagarinho, apenas para vê-la aos resmungos.
Descobriu adorar a feição de luxúria de Marinette; de como ela apertava as sobrancelhas e fazia um biquinho manhoso, clamando por mais, deixando a pele ruborizada. Ela agarrou seus cabelos e gemeu alto quando ele ondulou o quadril, aumentando gradativamente a velocidade.
— Mete assim, amorzinho, isso...
— Adoro quando você geme assim para mim.
Inclinou Marinette na pia, quase a deitando, e empurrou com mais intensidade, não podendo deixar de arfar com a mudança de posição. Daquela maneira, ela o engolia sem dó, apertando as paredes e o sufocando de tesão. Chat Noir não resistiu em socar com força, tirando da garota uma série de gemidos esbaforidos, enquanto o apertava com as pernas e jogava a cabeça para trás.
— Não para, Chat. Não para!
Passou as mãos pelas costas dela, até chegar nos ombros, onde se segurou para ganhar força nos movimentos. O gato desceu a boca para um dos seios, abocanhando com pouca precisão por causa do ritmo em que se precipitava nela, mas precisando do contato. Marinette rodou os olhos, sentindo todo seu interior ser sacudido. Ela gritou no orgasmo, relaxando os braços nos ombros de Chat, murmurando.
— Aguenta mais um pouquinho, princesa — Ele a ergueu, girando os pés e a apoiando na parede — Eu tô cheio de tesão pra você. Essa bucetinha tá me deixando louco.
Colocou as mãos debaixo dos joelhos dela, como se ela não pesasse nada. Daquela maneira, a penetração se tornava mais estimulante, e a cada investida, ela sentia o corpo estremecer pela sensibilidade. Notou que o cinto, agora, estava enrolado em seu tornozelo, apertado. Marinette entreabriu os olhos quando escutou o suspiro e o gemido rouco seguido de um ronronar sutil.
— Goza pra mim, gatinho — gemeu também, arfando ao vê-lo jogar a cabeça para trás e ganir arrastado. Talvez tenha sido a coisa mais sexy que já havia visto.
Marinette suspirou quando os movimentos de Chat diminuindo, ainda que não parasse completamente. Os pares de olhos verdes dilatados a deixou hipnotizada, e ela se perguntou se alguma vez já os viu assim. O loiro se aproximou, colando os lábios macios no dela. Nunca iria se esquecer da sensação de beijá-lo, da aspereza da língua e da sensação dos dentes afiados, que criava uma adrenalina gostosa no ventre. Chat Noir tinha o melhor beijo do mundo.
— Preciso de um banho de verdade agora — Mari sussurrou contra seus lábios, colocando as duas mãos no rosto dele.
Deu uma lambida na bochecha dela.
— Eu ainda posso resolver isso.
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Toque Gelado
RomanceJá passava da meia noite e o sono demorava a chegar. Poderia ser o calor do quarto que afastava Morpheus, senhor dos sonhos, ou a história estimulante que estava lendo, mas poderia ser também a lembrança de um certo gatuno que lhe roubara um beijo n...