capítulo dois.

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Química
capítulo dois.

b. leblanc ( pov )
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ANDEI ATÉ CHEGAR a minha sala, era aula de química ‒ matéria qual eu odiava ‒ e então vi o professor vir em minha direção. Assinou a caderneta e me mandou sentar ao lugar vago, o único, ao lado de Freya Hale, a mesma loira do refeitório.

Segui para o lugar onde ele acenou e me sentei ao lado dela, ela parecia concentrada no livro que lia, então não quis incomodar ela, optei por ficar quieta. O professor explicava muito rápido, e para piorar, minha mente queria vagar por qualquer outra coisa invés de prestar atenção na aula chata que o professor dava.

Eu comecei a rabiscar, qualquer coisa para que o acidente não me viesse a mente ‒ e então ao olhar o papel, eu havia desenhado minha falecida irmã ‒, o que me fez ter um pouco de raiva de mim.

Eu queria esquecer o acidente, mas aí vem eu desenhando minha irmã sem perceber. Suspirei fechando o caderno quando o sinal tocou, e então ouvi uma voz.

― Isso caiu no chão. ― Ela disse, com a voz encantadora, aveludada.

Ela segurava a minha caneta. Eu nem sequer percebi que deixei a caneta cair enquanto fechava o caderno, eu peguei a caneta.

― Obrigada. ― Eu murmurei e então a guardei dentro da mochila.

Ela assentiu e então se levantou da cadeira, me deixando ali. E então fiz o mesmo, pegando minha mochila e indo embora da sala.

▢▢▢

Quando entrei dentro da picape, notei que Bella estava abatida, meio frustada. E então a olhei em dúvida se perguntava ou não.

― Está tudo bem? ― perguntei, ela mordeu o lábio inferior.

― Edward Cullen me tratou... Estranho ― contou ela. ― Eu estou fedendo?

― Claro que não.

― Bem, para ele parecia que eu estava. ― Ela murmurou. ― Como foi hoje?

― Legal. ― Eu respondi encolhendo os ombros.

▢▢▢

Tinha uma névoa por toda a floresta, eu a segui, reconhecendo o lugar de imediato. Corri até lá, vendo a estrada e o carro lá em cima, e não só como vi meus pais com arranhões pelo rosto, e o sangue escorrendo por eles.

Eles me encaravam, e aquilo me deu medo. Eles abriram a boca, e murmuram algo que eu podia ouvir.

― A morte está por perto. ― Eles murmuram em uníssono, e então reparei na presença ao meu lado.

Era Freya Hale, com olhos vermelhos vivos pronta para me atacar.

Acordei num pulo, suando frio. Mal percebi que já era para eu estar arrumada, e imediatamente me levantei indo me arrumar.

▢▢▢

Na escola, me mexi inquieta na minha cadeira no refeitório. Bella estava frustada por conta de Edward Cullen, e eu estava apavorada pelo meu pesadelo com Freya Hale.

Talvez fosse algo de minha cabeça mesmo, afinal, sofri um acidente recentemente e fui a única sobrevivente. Até porque Freya era aparentemente gentil.

Lutei contra a vontade de espiar a mesa dos Cullen, não queria parecer a obcecada como minha prima. Encolhi os ombros.

Quando o sinal tocou, me levantei da cadeira e fui para a sala de química. Lá estava ela, Freya Hale, com sua postura elegante, concentrada em seu livro.

Decidi manter um pouco de distância. Mesmo sendo um sonho, parecia um alerta.

Me sentei ao seu lado, e permaneci quieta. Manti a atenção no que o professor explicava.

 Manti a atenção no que o professor explicava

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𝒂𝒖𝒕𝒉𝒐𝒓'𝒔 𝒏𝒐𝒕𝒆𝒔:

Peço desculpas aos erros ortográficos.

𝐃𝐫𝐞𝐚𝐦𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭𝐦𝐚𝐫𝐞𝐬, twilightOnde histórias criam vida. Descubra agora