𝙈𝙔 𝙎𝙐𝙂𝘼𝙍 𝘽𝘼𝘽𝙔 - 𝘽𝙀𝘼𝙐𝘼𝙉𝙔

017.

ANY GABRIELLY
-

(...)

—Eu não acredito que amanhã eu volto pra faculdade. E para o meu trabalho...

Escondi meu rosto com as mãos e Josh soltou uma risada

— Quando você sai de férias?

— Tenho uma semana. No começo do verão.

— Não falta muito... Aí eu te levo para viajar de novo. — sorri — Pensa em um lugar que você quer muito conhecer e aí a gente marca.

— Tá bem.

Acabamos de chegar em Toronto. Saímos por volta das cinco da tarde de Nova York. Josh e eu passamos o dia passeando, e eu praticamente não descansei.

Seu telefone tocou, e eu peguei olhando a tela. Era Joalin

— Oi, irmãzinha. — Josh disse depois e atender e colocar no viva voz —

— Vocês chegaram?

— Sim. Estou indo deixar Any em casa.

— Não! Venham jantar. Savannah está cozinhando

— Melhor não, Jojo. Nossa mãe não vai gostar.

— Joshua. Essa casa é tão nossa quanto dela! — escutei a voz de Savannah e mordi os lábios — Estou fazendo a lasanha que ela disse que gostou. Traz ela.

— Vou ver... Acabamos de descer do jatinho, chego daqui a pouco.

— Okay. — elas desligaram a ligação e eu desliguei o celular, deixando em meu colo —

— Você quer ir?

— Josh, eu não acho uma boa ideia. Sua mãe me odeia. Jantar na sua casa é uma coisa, na dela é outra. Não quero chegar do nada lá.

Ele respirou fundo e eu encarei a janela sem dizer mais nada.
Fomos até meu condomínio calados, escutando apenas o som limpo do motor do carro.

Assim que entramos, Josh estacionou na minha vaga e saiu do carro abrindo o portão malas. Sai também, segurando a minha mala e ele fechou o porta malas, me olhando

— Sofya está aí?

— Sim... Vou conversar com ela sobre o seu flete.

— Ótimo. Amanhã você me diz o que ela acha. — assenti e me aproximei beijando seus lábios — Eu te amo.

— eu te amo mais! Tchau.

— Tchau...

Fui até meu apartamento e acenei, entrando.
Chamei o elevador e entrei, indo até meu andar.
Bati na porta e logo Sofya veio para abrir.

— Any, graças a Deus!

Ela me abraçou forte e eu entranhei, deixando minha mala no canto do sofá.

— O que aconteceu?

— Isabela. Ela tá aqui.

— O que?