13. Sim ou não Alane?

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Sai do escritório de alane com ainda mais dúvidas do que imaginava, Minhas mãos estão tremendo, enquanto seguro o volante, em minha garganta prendo o choro, A culpa domina cada parte de mim, mas a sensação de prazer ainda está em meus sentidos.

Meu corpo parece ter sido liberto de alguma amarra, me sinto culpada e ao mesmo tempo livre.

Ao chegar em casa sigo diretamente para meu quarto, ignoro as perguntas lançadas por minha mãe e me deixo relaxar durante um longo banho, ao me livrar das roupas noto as marcas deixadas por Alane, Minhas coxas
estão com marcas de arranhões e em meu pescoço um roxo intenso se destaca.

- Maldita! Ela fez de propósito. - Visto meu pijama e me escondo sob os lençóis,
assim que fecho meus olhos imagens de hoje mais cedo surgem em minha mente, posso ver claramente meu corpo sobre a mesa e sobre ele o de alane, sinto de um jeito assustadoramente real seus lábios sobre os meus, o gosto, a suavidade.

Cubro meu rosto e me nego a pensar no que aconteceu novamente.

- Não foi real, não foi real... Ignore... Você não fez aquilo, não era você... Foi horrível... Foi horrível....Foi... Ahhh... Não foi horrível!!

-O que não foi horrível? - lucas puxa o lençol sobre minha cabeça e me fita curioso.

- Qual seu problema com batidas na porta? -
Pergunto levando a mão ao coração.

-Adoro causar esse efeito em você. Então, o que foi horrível e depois não foi Horrível?

-Nada!

-Fala logo!

-Não há o que falar!

-Sério? Não é o que esse roxo em seu pescoço.- diz.

-Droga! - Pode ir contando tudo e não me esconda nada.

-Transei com...al...ane

-Fernanda não estou entendo o que quer dizer. Você transou com...?

-A... D... - Lucas revira os olhos.

-Diga logo ou terei uma síncope.

-AlaneDias.

-Agora entendi. - Ele para e seus olhos abrem exageradamente. - Você disse, Alane Dias?
Aquela Alane Dias?

-Não me lembro de existir outra E fale mais baixo, não quero que meia fique sabendo.

-Me conte tudo.

- pizane, hao.

- Fernanda, sim! Comece!

Corro pelas ruas próximas ao meu apartamento, em minha cabeça a melodia de "djvan" chega através dos fones de ouvido, corro por quase uma hora, meus pés estão em chamas, mas continuo a correr, quero arrancar do meu corpo toda essa tensão, essa vontade de ter Fernanda novamente, a cada segundo as lembranças daquela cena fazem meu corpo vibrar.

Aumento o volume tentando deixar a letra superar todo e qualquer pensamento, Mamãe adorava essa canção, sempre a cantava para mim, foi a primeira que aprendi a dedilhar no piano, ela ficara tão emocionada quando a homenageei com essa música durante seu aniversário de 40 anos.

Mamãe, você iria adorar conhecer Fernanda, tenho certeza que seriam amigas.

Retorno ao prédio, assim que chego a portaria encontro Yasmin a minha espera.

-Achei que não voltaria nunca.

-Olá yas. - Digo retirando os fones e me dirijo ao elevador, yas vem atrás de mim.

-Você está terrivelmente suada.

-Deve ser porque eu estava correndo, você devia fazer isso vez ou outra.

Aulas de sedução (ferlane)Onde histórias criam vida. Descubra agora