Cada cor tem seu nome

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Meu mestre, ou Oluwo como o chamávamos naquele tempo, era um homem de cabelos alvos como algodão, pele da cor de açucar mascávo, alto e de feições severas, o que não era condizente com o seu senso de humor.

- Há! Èsú que me tire a vontade de te dar um supapo toda vez que você me vêm com essa história, Omóina - Disse ele, enquanto segurava o riso.
Filho do fogo era como ele me chamava quando queria que eu me atentasse, ou tirasse o que ele considerava uma fantasia, quase como se disesse que aquilo era fogo de palha ou algo que logo se apagaria. Ou era o que eu achava.
Estufei meu peito e me levantei de supetão - Bàbá, ser aprendiz é bom mas eu nunca ouvi histórias sobre como um bàbàlawó matou um Ajógun com as palavras, ou... - Pausei minha fala quando percebi que seu sorriso agora era um misto de desgosto e descrença.

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⏰ Última atualização: Apr 02 ⏰

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Contos de Orún: Terras antes do véuOnde histórias criam vida. Descubra agora