CAPÍTULO 2

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SADIE SINK POV

Acordo com o barulho ensurdecedor de uma sirene, as luzes incomodavam os meus olhos que agora estavam tentando ficarem abertos.

-- Sadie? -- Olho para a porta do meu quarto, vendo Millie com uma expressão assustada e horrorizada no rosto. -- Teve um... Um assassinato na casa ao lado.

-- Ei, calma. -- Me levanto da cama e vou até ela, a abraçando para que ela se acalmasse. -- O que aconteceu? Que barulho é esse?

-- Eu não sei... Parece que o vizinho da casa ao lado foi assassinado. -- ela diz, ainda assustada. -- Eu ouvi os policiais falando, parece que ele foi esquartejado.

-- Meu Deus, que horror. -- digo, também horrorizada.

Pego o meu roupão e visto, amarrando-o.

-- Onde você vai? -- Millie pergunta, vindo atrás de mim. -- Sadie?

-- Quero saber o que aconteceu direito. -- digo, antes de abrir a porta da sala e sair, me deparando com vários carros de polícia e ambulâncias, estava um barulho insuportável de pessoas falando e de sirenes.

Millie não ousou sair de casa, apenas ficou me observando na porta.

Começo a me aproximar da casa ao lado, mas uma fita amarela impedia de passar.
Quando ia levantar a fita para ver melhor, um policial me impediu.

-- Com licença, senhorita, essa área está proibida ultrapassar. -- ele diz. O policial estava sério, mas ele também parecia assustado com a situação.

-- Me desculpa, mas poderia me dizer o que aconteceu? -- peço, ele olha para a casa e volta a olhar para mim.

-- Parece que um homem foi esquartejado dentro da própria casa, ainda não foi confirmado, mas parece que ele estava vivo quando aconteceu. -- ele diz. -- Agora se me dá licença, irei continuar o meu trabalho aqui, peço que volte para a casa, senhorita, a cidade voltou a ser perigosa, novamente.

Agradeço e volto para casa. Ao fechar a porta, Millie corre até mim.

-- Iai? O que aconteceu? -- pergunta.

-- Um homem foi... Esquartejado dentro de casa, e pelo o que parece ele estava vivo quando aconteceu. -- digo, Millie coloca as mãos na boca, ainda mais horrorizada com a situação, eu também estava por dentro, mas por fora eu tentava não parecer tão assustada, pela Millie.

-- Isso é horrível, Sadie, não podemos mais sair tranquilas pelas ruas com medo de sermos mortas por um assassino que até hoje não foi pego e que ninguém sabe quem é. -- ela diz, desesperada.

-- Millie, fica calma. -- tento.

-- Não tem como ficar calma, Sadie, não com tudo isso acontecendo. -- ela diz, se sentando no sofá e apoiando a cabeça com as mãos.

Vou até ela e me sento ao seu lado, apenas lhe abraçando de lado.
Eu entendo o medo dela e eu também estou, mas não posso ficar desesperada nessas horas, ou não conseguimos pensar.
Esse assassino é antigo, foi ele quem matou o meu pai e até hoje não foi pego. Ele comete os crimes e some, então reaparece depois de anos e começa tudo de novo.
Parece um fantasma.

-- Vamos ficar bem, vamos ficar bem. -- digo para a Millie. -- Olha para mim.

Peço e ela faz, seus olhos estavam vermelhos das lágrimas que antes caíam.

-- Nós sempre teremos uma a outra, não importa a situação, e não é nessa que vamos soltar a mão uma da outra, entendeu? -- Ela confirma com a cabeça e me abraça. -- A polícia vai conseguir pegar esse desgraçado, uma hora ou outra, então assim poderemos ficar em paz.

-- E se não pegarem ele? Eu não quero ser a próxima, Sadie, não quero ficar esperando a minha vez acontecer a qualquer momento. -- Ela diz.

Ela estava certa, não podemos esperar a nossa vez sem fazermos nada, mas também o que iríamos fazer? Meu desejo é ir atrás desse desgraçado e fazer ele pagar por cada crime que cometou, cada família que destruiu e cada dor que causou.
Mas o que eu posso fazer? Nada, apenas.
Nada.

Boa noite

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Boa noite.

MY NAME ~ SADIE SINKOnde histórias criam vida. Descubra agora