★ Cap 13 ★

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Acordei meio estranho hoje, não estava me sentindo muito bem, meu corpo estava quente e minha cabeça ficava girando como se eu tivesse naqueles brinquedos de rodar

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Acordei meio estranho hoje, não estava me sentindo muito bem, meu corpo estava quente e minha cabeça ficava girando como se eu tivesse naqueles brinquedos de rodar. Abby veio ao meu quarto ver se eu realmente estava com febre e pior que eu estava, ela me fez tomar um banho gelado pra depois tomar o remédio. Eu estava sentindo um frio muito grande, então eu usei minhas roupas largas, fiquei sentado no sofá vendo TV enquanto tomava leite quente com alguns biscoitos

Enquanto estava acomodado no sofá, alguém bate na porta, achei que poderia ser o papai que tivesse esquecido alguma coisa, mas na verdade era uma pessoa que eu menos esperava que chegasse em casa, já que faz muito tempo que eu não via mais ela

- Oiii Simone, que saudades - Ouvi Abby dizer enquanto abraçava a mais velha

- Oii minha pequena Abby, como você está? Tom me disse que vai vir mais um bebê por aí - A mulher diz sorridente acariciando a barriga da Abby

- Sim, é uma menina - Abby diz com uma mão na costa - Oiii Yan, lembra de mim?

- Claro que sim, como não lembrar de você abelhinha? - Yan abraça Abby

- Você tá grande já, parece até que foi ontem que eu tava cuidando de você - Abby belisca delicadamente a bochecha dele

- E onde tá meu netinho lindo? - Simone se referia a mim

- Ali no sofá, ele acordou com febre - Abby aponta pra mim

- Oh coitado, já deu remédio? banho de água gelada? - A mulher pergunta vindo até mim

- Oi vó - digo sem graça

- Oii pequeno - Ela me dá um beijo na testa

- Eai Nico - Yan diz se sentando do meu lado

- Fala ae - Aceno com a cabeça

- Ele não tá mais tão quente igual de manhã- Abby passa mão na minha testa e no pescoço

- Isso é bom, ele pegou chuva algo assim? - Simone pergunta

- Não que eu me lembre, vocês já tomaram café? - Abby pergunta

- Ainda não, a gente veio às pressas pra cá, viemos cedo porque não queríamos perder o voo - A mulher vai com a Abby até a cozinha

- Esse desenho é bem dahora, eu via ele sempre que eu acordava de manhã cedo - Yan comenta - velhos tempos

- Ele é meu favorito, eu curto ele desde os meus 7 anos - comento

- Yan, vem tomar café anda - Simone chama

- To indo - Yan se levanta do sofá e vai até a mais velha

Eu continuo vendo meu desenho encolhido, parecia que estava um frio de 2°C mas nem estava tão frio assim. O papo tava ótimo entre a minha mãe e a vó Simone, elas pareciam ser bastante amigas, mesmo que tenhamos ficado uns 3 anos sem se ver

- Ai, como era quando minha mãe cuidava de você? se é que você se lembra disso - Pergunto curioso pro Yan

- Ah, a Abby sempre foi uma pessoa muito gentil e carismática, ela cuidava muito bem de mim - Yan fala sorridente - Muitas vezes eu que era o cupido dela e do meu irmão, eles não tinham tanta coragem pra se encarar antigamente - Yan ri

- Sério? meu pai sempre parece um cara que tem bastante atitude - Digo brincando com meus dedos

- Bom, só se for agora né, por que antigamente era só a misericórdia de Deus - Yan diz ajeitando os cachos

- Os cachos combinam com você - Comento

- Valeu, to deixando eles crescerem mais um pouco, ai vai ficar bem legal, vou cortar as laterais - Yan diz se encarando na câmera do celular

- E como tão o tio Bill e a Nika? - Pergunto

- Hmm, eles estão bem, a gente tá na casa do Bill, a Nika mora algumas ruas depois da casa do Bill, a gente vai lá na casa dela também depois daqui

- Saudades deles dois, eles são bem legais - encosto o queixo no joelho

Conversa vai, conversa vem, eu queria me deitar, então subi pro quarto e dormi um pouco, estava me sentindo enjoado por algum motivo, talvez pudesse ter sido o leite, não faço idéia, mas o tanto que eu tava enjoado era brincadeira viu. Sabe quando você tem aquela vontade de que sua alma saia do seu corpo pra você não sentir certa dor? então, era exatamente isso que eu queria aquela hora

- Filho? - Abby pergunta - Trouxe uma sopa pra você tomar - Ela deixa o prato perto da cama

- Eu to enjoado, mãe - me reviro pro lado e pro outro

- Ainda enjoado? - Ela toca na minha cabeça e no pescoço de novo - Você tá ficando quente de novo

- O que é isso? - Pergunto com uma cara feia

- Não sei meu amor, você não comeu nada de errado, se continuar assim você vai ter que ir no médico - Abby vai pegar o termômetro

- A não, não quero ir pro médico, por favor, vão me dar injeção, eu odeio injeção - Me cobri com lençol me escondendo

- Eu sei meu amor, mas se você não tomar injeção não vai melhorar - Abby abaixa o lençol pra pôr o termômetro em mim

- Eu quero muito vomitar - Resmungo

- Se quiser o balde tá aqui - Ela arrasta o balde pra mais perto - to tentando falar com seu pai, mas ele não vê minhas mensagens

- Mãe.. faz essa dor parar - falo quase chorando

- Não tem mais jeito, vamos ir no médico, ok? - Abby começa a mexer em algumas coisas no celular

Eu não reclamei, se pra parar de sentir dor eu teria de tomar injeção, então que seja. Abby chamou o uber, como eu não conseguia andar por que eu ficava tonto, ela teve que me carregar até o carro, lá o motorista levou a gente pro hospital e eu fui direto pra emergência

Fomos chamados naquela telinha, Abby explicou o que tava acontecendo comigo, a mulher me passou soro e mais uns remédio que eu não fazia sequer ideia do que eram, a única coisa que eu lembro é que me levaram pra uma sala onde tinha várias pessoas deitadas em várias camas e o ar condicionado tava forte demais

Me aplicaram uma injeção no braço, outra na mão e assim eu simplesmente apaguei, iria ficar no soro, minha mãe estava com a mão dela segurando na minha por que eu estava com bastante medo de que aquilo pudesse me matar, por que eu tava pensando isso? então, eu sou criança, qualquer coisa de dor a esse nível é motivo de morrer.

continua...

𝐌𝐲 𝐅𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐁𝐨𝐲 | 𝚃𝚘𝚖 𝙺𝚊𝚞𝚕𝚒𝚝𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora