Izabela sempre foi uma menina muito quieta e timida, porem tudo mudou quando ela viu ela pela primeira vez, Lana, uma menina tão doce e gentil. ELa se sentia segura perto dela, mas tudo mudou quando Lana Percebeu que Izabel estava a obsservando, ago...
Tudo bem. Minha mãe está morta, nada demais. Ela era má, não me amava de verdade. E sabe o que mais? Graças a ela eu deitada na mesma cama que o amor da minha vida, será que eu estou no paraiso?
-Bom dia Lana, hoje tem aula, a gente tem que ir para o colégio?- Digo da forma mais animada que consigo (nem preciso me esforçar, estou dormindo com a Lana!).
-Se você quiser ser uma desempregada, não, você não precisa ir.- Seus olhos estão caidos, como sempre, ela parece diferente. Só deve estar com sono.
-Ta bom, a gente vai então.- Apos bufar e me espreguiçar milhões de vezes na tentativa de fazer ela mudar de ideia, eu levanto.
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Não está tudo bem, a minha professora acabou de ser presa por causa de um assasinato, e porra, a minha mãe morreu. Não queria que fosse verdade, mas já estou a literalmente uma hora chorando dentro desse banheiro, como eu estava bem com isso, eu sou idiota? E para melhorar a situação, hoje a Lana está com um péssimo humor.
-Desculpa fazer você sair da sala, eu só...-Antes de conseguir falar sou tomada por outra onda de choro.
-Ta, ta bom, só para. Por favor, eu quero voltar para a aula. Eu não aguento mais esse banheiro.- A voz dela deixava claro que estava irritada, o que não ajudou muito pois só aumentou meu choro.
-Aí meu Deus, cala essa boca.- Ela grita.
-Desculpa- De repente meu rosto arde e mais lagrimas são derramadas. Sim, Lana acabou de acertar minha face com um tapa.
-Pelo menos assim você fica quieta, posso ir embora?- Ela pergunta no tom mais grosseiro de todos.
-Pode. -Sussurro com o rosto abaixado.
Depois que ela sai do banheiro, eu abro a cabine em que estavamos e me olho no espelho. Uma enorme vermelhidão cobria a parte direita de meu rosto, os olhos vermelhos por causa do choro misturados com a marca dos belissimos dedos de Lana. Sou um pimentão ambulante, péssimo dia para colocar um macacão vermelho.
Paro de me mover quando escuto a porta abrir, uma garota sai de uma das cabines, ela tem cabelo ruivo, e olhos verdes é bem bonita.
-Você levou um belo tapa.- Ela diz, como se fosse apena uma brincadeira.
-Como você sabe?-Minha voz treme um pouco com a pergunta, o que não deixa suspeitas de que eu estava chorando, porém seus olhos estão vermelhos e as bochechas inchadas, ela também estava.
-Eu ouvi, fez um enorme estalo.
Apenas ignoro o comentario dela. Quando estava prestes a sair, eu escuto ela falar.
-Estava chorando por que brigou com a sua namorada? Ela é bem bonita, se vocês terminarem pode arranjar ela para mim?-Ela pergunto com um sorriso demoniaco no rosto. Um sorriso que eu vou ter um prazer de tirar.
Antes que pudesse me conscientizar de meus atos, eu já estava socando o rosto dela com tanta força que meu dedos ficaram vermelhos, e não era pela pancada.
-Isa, desculpa pelo tapa eu só...-Lana coemça a falar, porém assim que abre a porta ela para.
Ao escutar a porta abrir, e a voz de minha amada ecoar pelo banheiro, eu saio de cima da ruiva e me viro para Lana.
-Lana, eu não queria fazer isso, ela me provocou.- Começo a me explicar e vejo Lana abre um sorriso.
-Você fica tão fofa com raiva, não imaginei você como alguém agressiva, mas é tão...sexy.- Ela fala com uma voz quase infantil.
-Obrigada- Sinto minhas bochechas queimarem com isso, não posso negar que gostei disso.
-Te espero no carro, a diretora falou que era melhor você ir para casa. -Ela fala com um sorriso malicioso, como se estivesse com algo em mente.
